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sábado, 26 de novembro de 2011

Quarta Geração 26/11/11


Falando a campesina
R-Sertaneja
Aqui têm o que a de mais perfeito do sertanejo sem empacar.
Planejada para ilustrar o campesino de todos os períodos.
Tencionar do passado aos dias contemporâneo
R-Sertaneja Blog Sport consagrada de maneira especial para os ouvintes.
O fenômeno acústico que traz de fronteira a nostalgia de tempos padecidos fazendo assim um momento de júbilo.
A campesina divulgando o bem-estar da alma para todos que tiveram uma era dentro do matagal do estrondo.
R Sertaneja trazendo o cantar que há de melhor para os que estão ou estiveram apaixonados e outros que ainda vão continuar a ser.
Compositores
Quarta Geração
Renato Teixeira



Nasceu em Taubaté, interior de São Paulo. Ganhou destaque na mídia quando Elis Regina gravou "Romaria", grande sucesso.
Atualmente é o maior compositor da música caipira.
Almir Sater
Grande violeiro Mato - grossense.
Adauto Santos
Entre esses símbolos da resistência dentro da música caipira, situado ao lado de Renato Andrade, Zé Mulato e Cassiano, Almir Sater, Roberto Corrêa e vários outros, estava também à figura do violeiro, cantador e compositor Adauto Santos, que faleceu no dia 22/02/99. Adauto estava situado entre as maiores preciosidades de voz e viola do Brasil. Nascido na cidade paulista de Bernardino de Campos, foi criado em Londrina, no Paraná, onde iniciou sua carreira artística cantando ao lado de sua irmã formando a dupla, Duo Havaí. Como forma de provar o talento da jovem dupla merece destacar que o Duo Havaí venceu o Festival Roda de Violeiros, do Capitão Furtado, em Londrina, gravando nessa mesma época o primeiro disco
Em 1962, Adauto Santos, transfere-se para São Paulo, e passa cantar na noite paulista. Chama a atenção do público não só pela bela e afinadíssima voz, como pelo fato de ir aos poucos introduzindo a viola caipira em suas apresentações. A viola caipira de Adauto chama a atenção de muita gente, sobretudo, de clientes estrangeiros que se hospedavam nos hotéis paulistas. Assim Adauto Santos ia aos poucos mesclando MPB com caipira, e o efeito tomou um caráter positivo. Aos poucos foi ganhando espaço no rádio, na televisão e jornais, porém de forma muito limitada, muito aquém de seu talento. Aliás, foi ele mesmo quem disse que o seu trabalho foi sempre muito artesanal com muito suor e pouco reconhecimento. O seu trabalho começou ganhar projeção nacional após suas participações no Programa Som Brasil (TV Globo) com apresentação de Rolando Boldrin. Além de cantador e violeiro, Adauto Santos, foi também compositor. A sua primeira canção que realmente marcou foi Triste Berrante, música incluída na trilha sonora da novela Pantanal exibida pela então Rede Manchete. Ainda na condição de compositor fez excelentes trabalhos em parceria com Mário Lago, Paulo Vazolin, Eduardo Gudin, João Pacífico e outros. Adauto Santos deixou vários discos gravados, alguns cantados, outros em solo de viola. O seu primeiro disco foi Triste Berrante e o último Tocador de Vida e Viola. Merece destaque ainda os CDs Adauto Santos: Brasil Viola e Varanda Sertaneja.
ENCARTE DO CD TOCADOS DE VIDA E VIOLA DE ADAUTO SANTOS: mesmo entre os mais autênticos cantores de raiz, não é fácil encontrar quem tenha a intimidade que tem Adauto Santos com a estrutura e com o conteúdo cultural da música de sua região. É excelente violinista, mas onde me parece melhor se desenvolve é no espaço da viola de dez cordas, na qual produz acompanhamentos ao mesmo tempo de muita sofisticação e de singular direiteza. Cantor de origem rural, passado pela MPB urbana nas melhores companhias, Adauto representa um marco na manutenção da integridade de nossas tradições musicais, caipiras e talvez acanhadas, mas com personalidade máscula e duradoura. (Paulo Vanzolini)
Amigo Adauto Santos, todos os Santos estão orando por você. (João Pacífico)
Numa das minhas idas a São Paulo, Paulinho Vanzolini me levou no Jograldo Luís Carlos Paraná e havia um cantor que cantava de um jeito gostoso como se acarinhasse os versos da música: era o Adauto Santos. Antes de voltar para o Rio deixei uma letra com ele. Depois recebi uma fita gravada por Solange Maria, excelente cantora da noite paulistana, na qual o Adauto mostrava a música que tinha feito para os meus versos. Que fera de compositor, pensei. Assistindo à novela Pantanal me amarrei numa música que dizia que por ali passava boi, passava boiada e meu filho me informou: é do teu parceiro do Foi, o Adauto Santos. O homem é fera nas duas facetas: compondo e cantando. Ouvi o CD do Adauto de alma levada, massageando até meu ego de adolescente. Valeu muito, valeu demais. Abracíssimos do amigo e PARCEIRO, (Mário Lago)
Neste animado e comovente sarau sertanejo, Adauto Santos canta e ponteia sua viola com brilho de sempre. Um disco maravilhoso e radicalmente brasileiro. (Aluízio Falcão)
Considero Adauto Santos o maior compositor do gênero nos dias de hoje. E o que dizer da voz? É aquela que vai lá dentro do coração despertar tudo o que andava adormecido na gente. É mesmo uma voz de anjo bom. Adauto, você é um filme precioso que precisamos revelar com todas as cores para o mundo. (Inezita Barroso).
Rolando Boldrin
Pena Branca e Xavantinho
Goiano e Paranaense
Zé Mulato e Cassiano
No ano de 1972, a dupla: Zé Venâncio e Saulino contratada para uma apresentação em praça pública, inauguração de uma farmácia, "Farmácia Nici" em Ceilândia - Brasília em pleno desenrolar do espetáculo surge lá do meio daqueles maravilhosos candangos, dois jovens simples, simpáticos e porque não dizer bastante desavergonhados. Um deles, o mais altinho, na maior cara-de-pau, chegou para os titulares daquele show e disse: "eu e meu irmão gostamos de bater um violinha, quem sabe "voceis" deixa nós cantar uma moda no show dóceis, nós nunca cantamos assim pra tanta gente".
Pedido aceito, os rapazes fizeram a abertura da festa e foram muito aplaudidos pelo público. Segundo os próprios José das Dores Fernandes e João Monteiro da Costa Neto, começava naquele show de Zé Venâncio e Saulino, (dupla hoje desfeita) a trajetória artística desses dois monstros sagrados da música caipira: Zé Mulato e Cassiano que o Brasil aplaude e respeita, não só pela bela afinada interpretação, como também pela poesia que Zé Mulato extrai do mundo que nos cerca, explorando temas dos mais simples, por vezes, irônicos e críticos, aos temas mais profundos e ligados à reflexão da complexa existência humana.
UM PADRINHO POR NOME DE CARREIRINHO
Em 1978 Carreirinho encantado com a semelhança de interpretação de Zé Mulato e Cassiano com Zé Carreiro e Carreirinho, não resistiu e os levou para São Paulo, e assim aconteceu o primeiro disco da dupla intitulado, (Recordando Zé Carreiro e Carreirinho), com repertório todo da dupla imitada, com produção do próprio Carreirinho. Zé Mulato e Cassiano vêm crescendo no conceito dos amantes da música caipira, a cada trabalho a dupla se realiza, seja no disco ou em suas apresentações por esse Brasil afora.
Em 1998 com o seu 7º disco eles conquistaram o Prêmio Sharp, um dos mais valorizados... Ou melhor, o mais valorizado do nosso País. A música com a qual eles ganharam o Sharp de Melhor Interpretação, foi a página: Meu Céu, que dá nome a um belíssimo álbum. O 8º trabalho da dupla que se intitula: "Navegante das Gerais" que já se notabilizou como outro grande sucesso. Zé Mulato e Cassiano são sem sombra de dúvida as mais autênticas duplas caipiras do Brasil, que formam a dupla 3 em 1, por quê? Porque conseguiram agregar, o romantismo de Zé Carreiro e Carreirinho, a viola de Tião Carreiro e Pardinho é sátira de Alvarenga e Ranchinho e Jararaca e Ratinho.
Merece destaque aqui a figura do compositor Zé Mulato, poeta de talento ímpar, que consegue como poucos, nos dias de hoje, verbalizar os verdadeiros anseios, sentimentos, alegrias, críticas, tristezas e verdades de um mundo distante, de um mundo caipira. Zé Mulato é hoje, sem dúvida alguma, um dos maiores compositores da música caipira, na atualidade. Vale lembrar que, Zé Mulato, teve em Xavantinho um parceiro fiel e de igual talento para a recriação do universo que sustenta o nosso rico e inesgotável mundo caipira.


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