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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tião Carreiro 08/11/11

Tião Carreiro
José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro nasceu em Montes Claros, 13 de dezembro de 1934 —
 Foi um cantor brasileiro de música sertaneja de raiz e muitas duplas são influenciadas por sua música.
Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba, Interior do estado de São Paulo, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça.
Aprendeu a tocar Viola na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor.
Isto porque em 1950, com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio, onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeirinha & Coqueirinho.
O dono do circo dizia que "dupla de violeiros tinha que tocar viola" enquanto que na época, Tião tocava violão.
No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba iria apresentar Tonico & Tinoco.


E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para "decorar a afinação escondido".
Tião Carreiro cantou em diversas duplas, tendo adotado diferentes nomes artísticos, tais como Zezinho (com Lenço Verde), Palmeirinha (com Coqueirinho) e Zé Mineiro (com Tietezinho). Lenço Verde e Coqueirinho eram pseudônimos do mesmo parceiro, o Waldomiro, que era primo de Tião Carreiro.
Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinho).
Alcançou sucesso ao formar dupla com Pardinho, e foi o inventor do pagode sertanejo — não se confunda com o pagode do samba — mas hoje em dia, esse termo é pouco utilizado.
Dentre os maiores sucessos de Tião Carreiro temos: Pagode em Brasília, que foi o primeiro pagode, criado juntamente com Lourival dos Santos, em 1959, Boi Soberano, Filhinho de Papai, Cochilou Cachimbo Cai entre outros.
A discografia de Tião Carreiro soma mais de 45 discos, tonando-se hoje em dia considerada "Cult" pelos admiradores de Música Sertaneja, é encontrada facilmente em qualquer loja de discos do Brasil.
Tião ficou doente ainda no auge de sua carreira, com diabetes. Veio a falecer no dia 15 de outubro de 1993 em São Paulo. 
Palmeira e Bia
Diogo Mulero, o Palmeira, nasceu em Agudos, interior do estado de São Paulo, em 1918.   
O sucesso do "Menino da Porteira" (Teddy Vieira e Luizinho) mostrou-nos o que a cidade de Ouro Fino/MG significa para a música caipira raiz.
Nessa cidade mineira, existe também a "Rua Diogo Mulero", que homenageia um dos maiores compositores e cantores brasileiros, que cantou em dupla com Piraci, Luizinho e Biá.
Piraci, por outro lado, também é nome de rua em sua cidade natal, Piracicaba/SP: Rua Miguel Lopes Rodrigues.
A dupla, formada por Diogo Mulero, o Palmeira, e Miguel Lopes Rodrigues, o Piraci
Piraci (abreviação de "Piracicabano") nascido em Piracicaba/SP em 1917.   Tiveram início em 1941, na Rádio São Paulo.
O convite foi feito por Oduvaldo Viana e, logo em seguida, no Rio de Janeiro, gravou seu primeiro disco na RCA-Victor, destacando-se "Carro de Boi" (Capitão Furtado e Orlando Puzone).
No Rio de Janeiro, a dupla se apresentou, também, na Rádio Nacional e no Cassino Atlântico.
Foi nessa época, na cidade maravilhosa, que Piracicabano abreviou seu nome artístico para "Piraci".
Em 1945, Palmeira e Piraci voltaram pra São Paulo e foram trabalhar na Rádio Difusora no programa "Longe da Cidade".
Em São Paulo, atuaram também no legendário programa "Arraial da Curva Torta", produzido e apresentado pelo Capitão Furtado, (Ariowaldo Pires, sobrinho de Cornélio Pires).
Palmeira e Piraci compuseram diversas outras músicas, sozinhos e também com parceiros. Ainda no mesmo ano gravaram um disco 78 RPM juntamente com Tonico e Tinoco que, no Lado A gravaram "Em Vez de Me Agradecê" (Capitão Furtado, Jayme Martins e Aymoré); e, no Lado B, Palmeira e Piraci gravaram a moda de viola "Salada Internacional" (Palmeira, Piraci e Ariowaldo Pires).
Em 1946, a 
dupla se separou e Palmeira passou a cantar em dupla com Luizinho.
A dupla foi logo contratada pela Rádio Tupi de São Paulo e, pela Continental, lançou seu primeiro disco com destaque para "Burro Picaço" (Anacleto Rosas Jr. e Geraldo Costa) e "Cavalo Preto" (Anacleto Rosas Júnior).
Em 1950, Palmeira e Luizinho foram contratados pela RCA-Victor, onde gravaram diversos sucessos.
No mesmo ano, com a sanfoneira Zezinha, formaram o "Trio Orgulho do Brasil", que logo se desfez.
Palmeira e Luizinho foram considerados os "Criadores da Moda Campeira" e contaram para seu repertório com dois dos principais compositores caipiras da época, Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr.
Também cantavam freqüentemente acompanhados pela acordeonista Zezinha.
Em 1953, Palmeira e Luizinho gravaram o último disco, pois, logo depois, a dupla se desfez.
Palmeira formou então a dupla com Biá; e Luizinho fez dupla com Limeira (foi inclusive a dupla que, pela primeira vez, gravou o célebre "Menino da Porteira" (Teddy Vieira e Luizinho), em 1955).
Biá (Sebastião Alves da Cunha, o Sabiá, nascido em Coromandel/MG em 1927), que até então fazia dupla com Mariano, passou a integrar com Palmeira a dupla "Palmeira e Biá" a partir de 1953.
Em São Paulo-SP, foram contratados pela Rádio Piratininga, para fazer um programa semanal, toda terça-feira às 21 horas.
A dupla trabalhou acompanhada pelo sanfoneiro Alberto Calçada (célebre por excelentes interpretações de diversas valsas de Zequinha de Abreu, tais como "Branca", "Aurora", "Tardes em Lindóia", "Último Beijo" e "Rosa Desfolhada".
Em seu primeiro ano de atuação, a dupla Palmeira e Biá gravou 10 discos 78 RPM, numa média de quase um por mês.
Gravaram além de composições próprias, outras músicas, de conhecidos e renomados compositores, tais como Teddy Vieira e Nhô Pai.
No ano seguinte, em 1954, a 
dupla passou a se apresentar juntamente com o célebre acordeonista Mário Zan em excursões por vários estados do Brasil.
A dupla manteve o mesmo ritmo de gravações do ano anterior, com lançamentos sucessivos, dentre os quais, a toada "Couro de Boi", (Palmeira e Teddy Vieira), que além de grande sucesso, tornou-se um clássico da música caipira.
E, no ano seguinte, em 1955 lançaram mais um grande sucesso, "Disco Voador" (Palmeira).
No mesmo ano gravaram a toada "Carmen Miranda" (Palmeira e Capitão Barduíno), que foi uma homenagem à pequena notável que havia falecido naquele ano nos Estados Unidos.
E em 1956, Palmeira e Biá gravaram o bolero "Boneca Cobiçada" (Biá e Bolinha), o maior sucesso da dupla com mais de 500 mil cópias vendidas e que se tornou um clássico da MPB, tendo sido regravado inúmeras vezes, por diversos artistas, como por exemplo, Carlos Galhardo.
"Boneca Cobiçada" virou filme com o mesmo nome e tornou-se um marco da música sertaneja, por incluir novas temáticas, além de novos arranjos e nova instrumentação.
Palmeira e Biá ficaram conhecidos como "Os Coronéis da Música Sertaneja".
Não podemos nos esquecer de que Teddy Vieira também foi um parceiro constante de Palmeira e juntos compuseram o já mencionado "Couro de Boi", obra que se tornou um clássico da nossa música caipira raiz, conforme já mencionado acima.
Palmeira assumiu também o cargo de Diretor Artístico do Setor Sertanejo, na RCA-Victor e, em 1958, foi contratado pela Chantecher como Diretor Geral.
Mas, em 1965, Palmeira e Biá se separaram e Biá passou a fazer dupla com seu irmão Sílvio, o Biazinho. (Biá também chegou a cantar em dupla com Dino Franco de 1972 até o início da década de 80).
Palmeira continuou compondo e foi creditado a ele o lançamento do cantor Francisco Petrônio, a quem entregou "Valsa da Saudade" (Palmeira e Zairo Marinoso), que logo faria suspirar os corações brasileiros, além dos célebres sucessos "O Amor Mais Puro" (Palmeira) e também "O Baile da Saudade" (Palmeira e Zairo Marinoso).
A célebre valsa que nos leva a um maravilhoso passado de belas danças em compasso ternário e excelentes bandas tocando no coreto da praça!
Algumas composições de Palmeira:
- Adeus Morena (Palmeira e Piraci)
- Arroz à Carreteira (Palmeira e Mário Zan)
- Baião da Serra Grande (Palmeira e Fred Williams)
- Boiadeiro Triste (Palmeira e Mário Zan)
- Caboclinho Apaixonado (Serrinha, Palmeira e Piraci)
- Carmen Miranda (Palmeira e Capitão Barduíno)
- Carta Para o Expedicionário (Capitão Furtado e Palmeira)
- Céu de Goiás (Palmeira e Biá)
- Congada de Ouro Fino (Palmeira)
- Couro de Boi (Palmeira e Teddy Vieira)
- Curimbatá (Palmeira e Mário Zan)
- Disco Voador (Palmeira)
- Ébrio de Amor (Ramoncito Gomes e Palmeira)
- Festa na Roça (Mário Zan e Palmeira)
- Louvação a São Gonçalo (Capitão Furtado, Palmeira e Piraci)
- Nóis na Oropa (Palmeira e Piraci)
- O Amor Mais Puro (Palmeira)
- O Baile da Saudade (Palmeira e Zairo Marinoso)
- O Burro Canário (Palmeira)
- O Milagre de Tambaú (Teddy Vieira e Palmeira)
- O Mundo Daqui a Cem Anos (Capitão Furtado, Palmeira e Piraci)
- O Nariz da Mulher (Capitão Furtado e Palmeira)
- O Segredo Está no Molho (Arlindo Pinto e Palmeira)
- Os Homens Não Devem Chorar (Nova Flor) (Mário Zan e Palmeira)
- Paraguaya Pepita de Oro (Capitão Furtado e Palmeira)
- Paraná do Norte (Palmeira)
- Recordações (Mário Zan e Palmeira)
- Resposta do Couro de Boi (Palmeira e Biá)
- Salada Internacional (Capitão Furtado, Palmeira e Piraci)
- São Judas Tadeu (Palmeira e Luizinho)
- Sina do Beija-Flor (Capitão Furtado, Palmeira e Piraci)
- Vai de Roda (Teddy Vieira e Palmeira)
- Valsa da Saudade (Palmeira e Zairo Marinoso)
- Você Já Viu o Cruzeiro? (Capitão Furtado, Palmeira e Piraci)
- Volta Comigo Morena (Palmeira e Piraci)
Palmeira faleceu em São Paulo no dia 29 de junho de 1967.
 (Piraci faleceu em Caieiras SP em 1974).
 Biá e Dino Franco
Dupla sertaneja formada por Sebastião Alves da Cunha e Osvaldo Franco. Sabiá (Sebastião) era garimpeiro e em 1947 formou, com o irmão Elias e o paulista Alberto Calçada, o Trio Sabiá –Canarinho -Albertinho, que atuou na Rádio Araguari MG até 1950.
Nesse ano os três foram para São Paulo SP, passando a se apresentar em vários programas, como Hora dos Municípios, de Blota Junior, na Rádio Record, e Arraial da Curva Torta, do Capitão Furtado, na Rádio Difusora.
Depois Sebastião encurtou seu pseudônimo para Biá e, desfeito o trio, formou dupla com Mariano, gravando em 1951, na Continental, Onde foi você (Euclides Pereira Rangel, o Bolinha) e Pelejo pra te deixar (Biá e Gauchinho). Deixando Mariano, formou outra dupla, em 1952, Palmeira e Biá, atuando durante oito anos.
Em 1961 passou a cantar com o irmão, Sílvio, formando a dupla Biá e Biazinho, gravando o LP Relíquias Sertanejo.
Nesse mesmo ano Dino Franco (Osvaldo), que na época se chamava Piraçununga e era parceiro de Piratininga (Nelson Martins), estreava em disco de 78 RPM com Dança da chula (Arlindo Pinto e Zé Cupido) e Tafuleira (Ado Benatti e Marinho).
Em 1962 Biá gravou para um LP em que fazia dueto com sua própria voz, Um cantor em duas vozes, usando o nome de Sid Biá. Lançou ainda um LP no gênero sentimental, Carinho.
A dupla Piraçununga e Piratininga gravaram para a CBS outro 78 RPM com duas músicas de autoria de Dino Franco, Aventureira e Capricho do destino, esta em parceria com Brás Hernandez.
No ano seguinte a mesma dupla lançou um disco pela Continental, com Cuidado, moço (Arlindo Pinto e Zé Cupido) e Somos de alguém (Piraçununga e Piratininga).
Com a morte do parceiro em 1964, Piraçununga formou outra dupla, com Belmonte, gravando na Chantecher A Fronha (Belmonte e Anacleto Rosa Júnior) e Coração de fera (de sua autoria).
No ano seguinte, mudando seu pseudônimo para Junqueira, Piraçununga formou a dupla Junqueira e Juquinha (José Duarte da Costa) e gravou, para a etiqueta Califórnia Retrato do boi soberano, de sua autoria, e Mineiro não perde o trem (Juquinha e Silveira).
Biá tendo formado nova dupla, Dorinho e Biá, gravou três LPs em 1966, 1967 e 1968. Depois atuou na Rádio Nacional, de São Paulo, com Biá e seus Batutas, tendo também gravado o LP Os Grandes sucessos de Palmeira e Biá, na Continental.
No mesmo ano de 1968, Osvaldo Franco adotou definitivamente o pseudônimo de Dino Franco e gravou como solista o LP em que foi incluído, entre outras músicas, Rincão gaúcho (com Zico), que deu nome ao disco.
Entre 1971 e 1972 excursionou por diversas cidades, tendo composto na época um de seus maiores sucessos, O Sertanejo é um forte (com Ari Guardião). Em 1972 foi contratado pela Chantecher como produtor e diretor sertanejo, e ali mesmo na gravadora resolveram formar uma dupla com Biá.
A Nova dupla lançou vários discos, destacando-se as composições de Dino - Que será de nós (com Nhô Cido),
Distante, Travessia do Araguaia (com Décio Santos) e Pescador do Ivaí (com Adolfinho), música utilizada como fundo num documentário realizado pela BBC de Londres, Inglaterra. Além dessa gravou Cruz do meu Rosário (Biá e Sílvio Cunha) e Encontro de poetas (João Pacífico), também com sucesso. 
 Luizinho, Limeira e Zezinha 
Cantores. Compositores (Luizinho e Limeira).
Luís Raimundo, o Luizinho - São Paulo, SP-1916-
Ivo Raimundo, o Limeira - São Paulo, SP-1924
Carmela Bonano, a Zezinha - - Perdizes, SP - 1982
Luizinho iniciou a carreira artística em 1939, formando dupla com Mariano, da dupla Caçula e Mariano. Quando a dupla se desfez Luizinho se juntou a Nenete, que formara com Ninão e Nininho.
Trio Saudade. Valdemar de Franchese, o Nenete, passou a se chamar Limeira, formando dupla com Luizinho.
Em 1953, lançaram pela RCA Victor um disco em 78 RPM com as músicas "Gaúcho amigo", de Luizinho e Arlindo Pinto, e "Mil e quinhentas cabeças", de Anacleto Rosas Jr.
No mesmo ano, lançaram também "Rosa de sangue", de Ado Benatti e Luizinho, "Zé valente", de Anacleto Rosas Jr., "Tapera caída", de João Pacífico, e "Rio Grande do Sul", de Arlindo Pinto e Luizinho, também pela RCA Victor. Em 1954, lançaram, também pela RCA Victor, "Fim de felicidade", de João Pacífico e Luizinho, e "Conselho de caboclo", de João Pacífico.
Em 1955, lançou um dos maiores clássicos sertanejos, "O menino da porteira" de Teddy Vieira e Luizinho.
No mesmo ano, lança de Arlindo Pinto e Luizinho, "A valsa dos roceiros". Lançaram discos nos três anos seguintes, com destaque para "Rancheira de meu pai", de Luizinho e Limeira, de 1956, "Guarda-civil", de Ado Benatti e Luizinho, de 1957, e "Cidade feitiço", de Nhô Pai e Luizinho, de 1958.
Com a dissolução da dupla, Luizinho convidou o irmão para cantar com ele, com o nome de Limeira. Mas em vez de continuar como na antiga dupla, eles se juntaram à Carmela Bonano, formando o trio Luizinho, Limeira e Zezinha. Carmela Bonano era descendente de italianos e recebeu o apelido de Zezinha ainda em criança.
Começou a estudar acordeão aos nove anos de idade e teve como professor Ângelo Reale, que a ensinou a tocar de ouvido. Em 1953, formou-se em Música Clássica no Conservatório Aidir Meirelles. Sua carreira musical teve início em 1946, quando, aos 18 anos, foi convidada por Zulmiro, do Trio Mineiro, e ligou-se à música sertaneja.
Depois de meses de ensaio, assinou contrato com a Rádio Tupi, onde chamou a atenção por sua beleza e por ser uma das raras mulheres a tocar acordeom naquela época. Ficou trabalhando com o Trio Mineiro durante um ano. Em 1947, foi convidada por Tonico e Tinoco para excursionar com eles, o que fez durante oito meses.
O trio Luizinho, Limeira e Zezinha foram o mais famoso da música sertaneja e recebeu o título de Trio Orgulho do Brasil.
Não tinham cachê fixo e costumavam ganhar 50% da bilheteria dos locais aonde se iam apresentar geralmente circos e circos-teatros. Em 24 de setembro de 1960 Zezinha sofreu um atentado que entrou para a história do grupo, rendendo-lhes um dos maiores sucessos.
O trio apresentava-se no Circo-Teatro Estrela Dalva, em Itanhaém, e Zezinha, como de costume, abria o show cantando sozinha e tocando acordeom.
Ela cantava a primeira música, quando foi atacada à faca pelo sergipano Edmundo Freire que a feriu na perna. Ele era seu fã e pretendia dar uma facada no coração da artista.
Dizia que, se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém.
Zezinha foi ferida na mão, na perna e no pé, e teve o fole de seu acordeão furado por 11 facadas. A cantora ficou mais de 50 dias afastada dos palcos em recuperação.
Zezinha e Limeira escreveram então a música "O crime do circo", que se transformaria também numa peça.
O trio apresentou ainda as peças "Pedro feio" e "O menino da porteira". O maior sucesso do trio foi "O menino da porteira", de Teddy Vieira e Luisinho.
Gravaram com muito sucesso várias outras músicas, entre as quais "Mil e quinhentas cabeças", de Anacleto Rosas Jr., "Pretinho sábio", de Palmeira e Teddy Vieira, "O sino de três lagos (Pretinho aleijado)", de Teddy Vieira e Laureano, e "Lenço preto", de Teddy Vieira e Laureano.
O trio apresentou-se em diversos programas de rádio, cantando sempre ao vivo.
Com o fim dos programas de auditório, tornaram-se difíceis as viagens e o trio se desfez.
Limeira passou a dar aulas de produtos cosméticos, Zezinha se aposentou indo viver em Perdizes e tendo recebido o título de Imperatriz da Harmônica.
Em 1982, ainda voltaram a gravar um LP com músicas inéditas e mais as regravações de "Menino da porteira" e "Pretinho sábio", pela Chantecher. Com a morte de Zezinha, em 1982, o grupo desfez-se em definitivo. 
Em
 
2000, a BMG, dentro da série "Luar do sertão" lançou o CD Luizinho, Limeira e Zezinha com 14 sucessos do trio, entre as quais, "Gaúcho trovador", de Serrinha e Luizinho; "Fim de felicidade", de João Pacífico e Luizinho; "O menino caçador", de Teddy Vieira; "Conselho de caboclo", de João Pacífico; "É a lei", de Luizinho; "Encontro divino", de Piraci e Ado Benatti e "As três lágrimas", de Campos Negreiros e Serrinha.
Luís Raimundo, o Luizinho - faleceu em -São Paulo, SP- 1983.
Carmela Bonano, a Zezinha - faleceu em - Perdizes, SP - 1982.


      


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