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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Viola Caipira

A Viola Caipira

As denominações que o instrumento recebe, com suas diferenças e maneiras peculiares, são de origem histórica e oriunda de peculiaridades regionais, as quais nos permitem compreender melhor sua diversidade de nomes.

Em Portugal, a viola sempre recebeu nomes diferentes, como Viola de Coimbra, Viola Toeira, Viola Campânia, entre outros.
Essa diferenciação de nomes originou-se do nome da região da qual o instrumento era proveniente, do formato do instrumento e, até mesmo, das suas formas de afinação. Esses fatores diversificadores do instrumento e, conseqüentemente, do nome que ele recebia, foram preservados quando a viola desembarcou no Brasil.

Entre essa variedade de nomes para caracterizar nossa viola, o mais comum é "Viola Caipira". Devido ao processo de migração, nossa viola chegou ao interior do país, ao povo rural e às manifestações culturais do interior. Caiu e ficou nos braços do povo interiorano, passando a ter um caráter fortemente "caipira", entendido como proveniente do mato, da roça, constituindo a denominação "Viola Caipira".

Também o aspecto geográfico brasileiro influenciou os nomes recebidos pelo instrumento, caso da "Viola Nordestina" e da "Viola Dinâmica", que são nomes muito usados no nordeste brasileiro.
Muitos violeiros se prendem somente a um nome específico. Com isso, essa postura acaba sendo causa de muitas discordâncias de idéias e pensamentos sobre a viola. Qual nome que se deve usar? Não se sabe exatamente qual é o mais adequado, pois cada nome tem seu motivo para existir, calcado em razões e raízes culturais diversas.

A viola é proveniente da cultura ibérica de onde surgiu por influência dos mouros e chegou ao Brasil no início da colonização portuguesa, trazida por colonos e jesuítas. É um instrumento de bojo e escala menores que o do violão possui geralmente dez cordas divididas em cinco pares e tem a cintura mais acentuada, característica que produz um som mais agudo. Entre os séculos XV e XVl, já era um instrumento largamente difundido em Portugal, sendo considerada o principal instrumento dos jograis, embora sua procedência seja de outros países.

No Brasil, a viola é encontrada em quase todos os Estados. A viola de 10 cordas é mais conhecida como Viola Caipira, muito utilizada pelas duplas de cantadores e em quase todas as manifestações da cultura popular, como no fandango, nas folias de reis, nos batuques etc. A urbanização da viola, isto é, a sua entrada nos palcos e, hoje, nos estúdios de gravação, auditórios das estações de rádio e televisão, deve-se ao saudoso folclorista paulistano Cornélio Pires, que em 1910 organizou um programa de violas no palco da cidade de Tietê e, pouco mais tarde, um festival em São Paulo.

O violeiro começou a ser definido como tal apartir da gravação em disco das primeiras duplas em 1929 por Cornélio Pires, batizando depois como o bandeirante da música caipira. Embora a figura do violeiro já nesta época ser bem conhecida por pesquisadores e intelectuais como o pintor Almeida Junior que tinha como tema principal para suas obras o caipira e sua viola, é mesmo com o advento do disco que o Brasil e o mundo passa a conhecer mais profundamente este personagem que nos dias de hoje representa com tanta autenticidade o espírito da cultura do povo do interior e até do caipira que mora nas cidades. No começo o violeiro dependia de certa forma de um parceiro para o acompanhamento ou no caso dos foliões, de um grupo maior que o acompanhava nas folias e outras festas de cunho religioso. Com o tempo os violeiros foram evoluindo se aventurando com duplas ou como solistas e se apresentado como bons arranjadores fazendo discos e trilhas instrumentais com a mesma qualidade armonica e melódica de outros instrumentistas chamados clássicos. A popularização da viola demorou um pouco até em função das próprias dificuldades em que a cultura popular brasileira viveu durante os anos de políticas autoritárias e antes democráticas que tivemos nos anos 60 e 70.
Entretanto, hoje os violeiros se multiplicaram em grande numero e até em categorias mostrando assim o grande potencial deste segmento e a diversidade cultural em que o violeiro está envolvido. Identificamos e priorizamos basicamente quatro "categorias", para este comentário: o violeiro solista, as duplas, as orquestras e os violeiros devotos. Estas categorias de violeiros são os que atuam com mais freqüência na região centro-sul e estão desde as margens do atlântico como os violeiros caiçaras do litoral paranaense e paulista com suas violas brancas feitas de uma madeira chamada caixeta, indo até as bandas do Tocantins onde incorporam um pouco das influências nordestinas.
Incluem se ai os violeiros Mato- grossense que valorizam e divulgam a música pantaneira tocada na viola de cocho só encontrada naqueles estados.
O mais antigo e talvez o mais importante seja o violeiro devoto tanto pela sua atuação na manutenção de manifestações tradicionais da nossa cultura, como na transmissão de conhecimentos às novas gerações. Desde a sua chegada nas caravelas de Cabral até os dias de hoje é ele quem comanda as congadas, as folias e também as diversas danças que tem a viola como acompanhamento.


Violeiro devoto: homem de muito conhecimento recebe em alguns lugares o titulo de mestre por exercer as funções mais importantes nas festas tradicionais na sua comunidade. Seus conhecimentos vão desde as histórias bíblicas até as carpintarias que fazem e ensinam fazer e tocar a viola.
Em seguida vêm às duplas que nasceram exatamente da maneira de se cantar os versos das folias onde normalmente se dueta nas perguntas e nas respostas e em alguns casos por duas ou mais duplas que em outras funções se apresentam isoladamente. E assim surgiram as duplas de violeiros que na realidade e quase sempre se apresentam com uma viola e um violão, podendo estes serem acompanhados por mais instrumentos desde que tenham menos volume de som, como o cavaquinho e a rabeca.
As duplas de violeiros foram e ainda são responsáveis pela popularização da música caipira por servir assim como uma espécie de jornal do sertão no início do século passado quando ainda não havia aparelhos de rádio e muito menos televisão. Fato que ainda acontece em algumas regiões do Brasil.
As histórias eram cantadas nas modas de viola, toadas e cururus e assim chegavam aos mais distantes rincões desde país nas vozes de desbravadores que se aventuravam em busca de riquezas, mascates e ciganos.
Hoje com as novas tecnologias as duplas de violeiros continuam, agora com mais facilidade cumprindo este papel.

Violeiros solistas: O violeiro solista surgiu com maior intensidade da década de 50 para cá, com a oportunidade de alguns violeiros atuarem, nos diversos estúdios de gravação que se espalhavam pelo país e exigia que o violeiro se dedicasse mais no estudo da viola como instrumento de solo.
Ainda nas décadas de 50 e 60, se destacaram neste trabalho os violeiros Julião Saturno, Bambico, Zé do Rancho e Tião Carreiro. Até então os discos de viola instrumental eram raros e de pouca circulação. Quando Bambico seguido de Tião Carreiro que vinham de duplas, resolveram gravar solos de viola mostrando técnica e criatividade para um instrumento que até então não se separará do violão. Renato Andrade já no final de 70 surgiu como apenas solista de viola embora nas suas apresentações usasse bastante das tradições orais comuns dos caipiras, (causos).
Os violeiros solistas hoje são em grande numero impossível até de se contar e atuam em várias frentes como: ministrando cursos, luthieria, produção de eventos e outros.

Novos violeiros: Jovens com formação acadêmica, autodidata ou militância cultural. Tocam viola como instrumento de versatilidade e não somente como viola caipira. Na maioria das vezes se dão ao trabalho de formar novos violeiros, seja em escolas ou de forma independente. Na década de noventa, com a presença da viola nos meios de informação em geral, surge um grande número de violeiros solistas, principalmente nos centros urbanos. Esses violeiros recebem influências não só da música caipira brasileira, mas de todos os estilos musicais do Brasil e de outros países.

Perfil das duplas: formadas geralmente no seio das famílias podendo ser pai e filho, irmão com irmão primos etc. As mais famosas e mais duradouras duplas da história são formadas por irmãos, caso de Tonico e Tinoco, Zico e Zeca e Zé Mulato e Cassiano. Duplas famosas que não tinham parentesco, Tião Carreiro e Pardinho Zé Carreiro e Carreirinho. Algumas duplas recebiam títulos como: Os batutas do sertão, Coração do Brasil, Dupla Classe A etc.


Perfil das Orquestras: Geralmente formadas por homens e mulheres na maioria das vezes autodidatas com idades variadas, tendo inclusive algumas com presença de crianças. Geralmente se apresenta uniformizada. Outros instrumentos são aceitos como acompanhamento como: violão e contrabaixo.
As Orquestras surgem com maior intensidade na década de 90, já pela necessidade de absorver o grande numero de violeiros que vinham sendo formados nas escolas de viola, e também como forma de aprimoramento.
São inúmeras e com mais freqüência nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Dedicam-se não apenas às apresentações, mas também no ensino da execução e fabricação dos instrumentos que utilizam.

VIOLEIROS

Adauto Santos - 1940-1999 - Cantor, compositor violeiro e violonista. Nascido em São Paulo, mas foi criado em Londrina.
Tiveram suas primeiras composições gravadas em 1963 pelo grupo "Os Amantes do Luar". Em seu trabalho, procurou fazer uma ponte entre o gênero MPB e a música caipira. Foi responsável, nos anos sessenta, por levar a viola caipira para os bares paulistas. Entre seus principais parceiros esteve o lendário João Pacífico, com o qual compôs, entre outras, "Vontade de voltar" e "Homenagem da montanha". Em 1980, participou da trilha sonora do filme "Cabocla Tereza". Em 1992, compôs e interpretou "Juca" também com João Pacífico. Seu maior sucesso foi a toada "Triste berrante". Sua discografia é pequena: "Triste berrante" (1978) Arlequim LP, "Tocador de vida e viola" (1997) CPC/UMES CD.

2. Adelmo Arcoverde - Adelmo de Oliveira Arcoverde, violeiro, compositor, instrumentista e arranjador. Também formado em direito. Nasceu em Serra Talhada - PE. Pode-se dizer que seu primeiro contato com a Viola foi graças à sua avó, que ouvia os Repentistas Nordestinos nos programas de rádio da região. E quando contava dezessete anos foi que adquiriu uma Viola Dinâmica de repentista e passou a se dedicar ao solo do tradicional instrumento. \em 1962, Adelmo, juntamente com a família, trocou Serra Talhada - PE por Nazaré da Mata - PE, cidade onde passou a ouvir verdadeiros nomes da nossa riquíssima música regional. Em 1981 trocou Nazaré da Mata - PE por Recife-PE, onde, a convite do Maestro Cussy de Almeida, passou a tocar na Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco. Na Capital Pernambucana, com sua incrível versatilidade, Adelmo também conquistou diversos prêmios em festivais como arranjador, compositor e instrumentista. Violeiro nordestino, não apenas pelo tipo de viola que toca, ou também pela região onde nasceu, mas também por defender com unhas e dentes a cultura e a música nordestina. Além de ser um dos raríssimos Compositores e Solistas de Viola Caipira no Nordeste, Adelmo também leciona Violão e Viola no Conservatório Pernambucano de Musica. Apesar de mais de 35 anos de carreira, não gravou ainda um "Disco-Solo", tendo tido apenas participações especiais em alguns CDs:

3. Almir Sater - Cantor. Compositor. Violeiro Mato - grossense. Desde os cinco anos de idade costumava ouvir pelo rádio as modas de viola cantadas por Tião Carreiro e Pardinho, Tonico e Tinoco e Délio e Delinha, ficando fascinado com o ponteio das violas. Cresceu numa família musical, onde seu avô, que era árabe, tocava instrumentos típicos em reuniões de família. Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro, a fim de estudar Direito. Quando se viu diante de dois violeiro se apresentando numa praça, ficou tão fascinado que decidiu voltar para Mato Grosso disposto a tocar viola. Aprendeu a tocar sozinho, ouvindo discos de violeiros, especialmente Tião Carreiro, a quem viu tocar e que se tornou seu mestre. Em sua cidade natal organizou um grupo de pesquisa da música caipira e sul-americana. O grupo tocava charanga, viola e bandolim. Em seguida criou com um amigo a dupla Lupe e Lampião. Em 1978, a dupla classificou-se em quarto lugar no Festival Sertanejo na TV Record. Lupe era Almir Sater. Em 1979. Sua discografia é bastante extensa: "Almir Sater" (1981) Continental LP, "Doma" (1982) RGE LP, "Almir Sater instrumental" (1985), "Som da Gente" LP, "Cria" (1986) 3M LP, "Violeiros do Brasil" (1988) coletivo- SESC-Núcleo Contemporâneo, "Rasta bonito" (1989) Continental LP, "Instrumental II" (1990) Eldorado LP, "Almir Sater no Pantanal" (1990) Continental LP, "Almir Sater ao vivo" (1992) Sony LP, "Terra de sonhos" (1994) Vellas.
4. Aparício Ribeiro - Mineiro de Patos de Minas, reside em Brasília desde a década de 70, onde foi bancário até se aposentar. Fundador do Clube do Violeiro Caipira de Brasília, foi também apresentador do programa violas e violeiros na rádio cultura FM. Tem dois cd´s gravados "sonho de violeiros e a dança das formigas", ambos independentes.
5. Armindo Nogueira - Natural de Santana do Brejo BA, tem três cd´s gravados

6. Badia Medeiros - Mineiro de Unai, é ale de violeiro , guia de folia e exímio dançador de lundu. Gravou junto com os vileiros Rberto Correa e Paulo Freire o disco "Esbranjente", e solo fez o cd "Um Mestre do Sertão". Rua 01 Q. 106 Casa 25 - CEP: 73.800.000 Formosa GO - 3º AV. BL. 1540 A/B Aptº 103 - CEP:71.715-200 NB- DF

7. Bambico - Domingos Miguel dos Santos nasceu em Umuarama - PR. Esse jovem Violeiro foi de fundamental importância na criação do ritmo do Pagode de Viola. Além da dupla com João Mulato, Bambico também foi contemporâneo de Tião Carreiro, alem de ter também tocado a Viola Caipira em gravações de discos de Jacó e Jacozinho e do próprio Tião Carreiro, para quem criou diversas introduções aos seus tradicionais pagodes. Seu principal trabalho foi, portanto como músico de estúdio, com seus arranjos a acompanhamentos que deram um marcante brilho sonoro a muitas gravações. Bambico também formou dupla com Bambuê e João Mulato, com este gravou os LPs: "Saudade de um Amor Passado" e "Meu Reino Encantado". Em "carreira - solo", gravou em 1982 o LP "Brincando com a Viola" pela gravadora Chantecher. Faleceu nesse mesmo ano com apenas 38 anos de idade.
8. Bilora - Valmir Carvalho, o 'Bilora', nasceu em Santa Helena de Minas, Vale do Mucuri. Violeiro e compositor, já gravou três discos: "De Viola e Coração" (1998) CD, "Fuxico no Forró" (2000) CD e "Tempo das Águas" (2002) CD. Formado em Letras, atuou por dez anos como professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Conquistou inúmeros prêmios em festivais da canção pelo Brasil, entre os quais o 3º lugar no Festival da Música Brasileira de 2000, organizado pela Rede Globo, com a música "Tempo das Águas".

9. Braz da Viola - Violeiro, compositor, regente, professor de viola e luthier.
Quando criança ouvia com seu pai as duplas sertanejas da época. Em visitas a parentes em Paraisópolis, entrou em contato com seu tio Braz Aparecido, radialista e compositor, com obras gravadas por Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha e Liu e Léu. Aprendeu a tocar viola com Dino Barioni.
Em 1990, começou a lecionar na cidade de José dos Campos, e em 1991, fundou com seus alunos uma orquestra de viola caipira. Procurou sistematizar o ensino de viola caipira, tendo publicado dois métodos de aprendizado, "A viola caipira - Técnicas de ponteio" e "Manual do violeiro".
Em 1992, publicou o livro "Viola Caipira - Técnicas para ponteio", pela editora Ricordi. Em 1998, também pela Ricordi, publicou "Manual do Violeiro" e, em 2001, "Um toque de Viola - 10 peças para tocar independente".Também publicou, em 1997, o vídeo Curso Básico de de Viola- Vol.I e II, pela M.W.M. Produções. Com Renato Vieira, luthier/proprietário da fábrica de violas Xadrês de Catanduva -SP, aprendeu a construir Viola Caipira, criando, então, em 1994, duas oficinas de construção em São José dos Campos - SP e uma oficina em São Francisco Xavier-SP, além de ter ministrado oficinas de construção em diversas cidades do interior de São Paulo. Gravou individualmente dois discos: "Clarão do luar" (1997) CD, "Florescê (2001) CD.

10. Cacai Nunes - Cacai Nunes, pernambucano de Brasília, é parte de uma geração de músicos que bebem na fonte do tradicionalismo, para desenvolver uma linguagem contemporânea. A cidade em que se criou serve de inspiração: moderna, arrojada, diferente e com influências culturais de todo o país. Brasília é campo fértil para o surgimento de uma personalidade musical nova.

11. Claudio Lacerda - De família mineira Cláudio nasceu em maio de 1969, na capital paulista onde mora até hoje. O seu primeiro cd independente tem o nome de "Alma Lavada".

12. Camargo - Antonio Baptista Camargo nasceu em Sorocaba em 1916, de família de festeiros e violeiros de extraordinária vivencia musical, organizador e músico da dança de São Gonzalo. Tocava viola com maestria, criava ponteado de Cururu e Catira, Cana Verde cantava e tinha um grupo familiar de fandango de chinela, sapateado com botas de esporas que tem soalhas de metal. Camargo gravou um disco "Ponteados de Viola Paulista" - Funart/Ministério da Cultura. Camargo era adepto a viola de pinho, de produção artesanal, chamada em Sorocaba de viola de canivete. Ele a enfeitava com uma fita vermelha para tirar o quebranto, outra verde e amarela em homenagem a bandeira nacional, usava um guiso de cascavel dentro da viola, por acreditar que isso tornava o som mais bonito.Formou dupla com Manduzinho, participando de programas de rádio e televisão, e com sua família defendeu as tradições e as origens da viola.

13. Carreirinho - Adalto Ezequiel nasceu em Bofete-SP em 1921. Com 15 anos, mudou-se para Pardinho-SP onde foi pedreiro e "ajudou a construir a Igreja Matriz do lugar", a qual se orgulha até hoje! ainda na escola, fazia seus versos e tocava a Viola. Em 1936, tocou pela primeira vez em público, apresentando sua moda de viola "Minha Vida" em sua festa de formatura, pelo que foi bastante aplaudido. Em 1946, seguiu para a Capital Paulista onde formou uma dupla com Piracicaba, adotando o nome de Botucatu, na dupla "Piracicaba e Botucatu". Em seguida Adauto mudou o nome para Pinheiro e juntou-se ao Investigador de Polícia José Stramandiola, que passou a chamar-se Zé Pinhão, e formaram a nova dupla "Zé Pinhão e Pinheiro". Em junho de 1947, estrearam no programa "Sítio do Bicho de Pé", na Rádio Record de São Paulo. Em seguida, formou a nova dupla (e a primeira de grande sucesso) com Lúcio Rodrigues de Souza. Em 1948, forma a dupla Zé Carreiro e Carreirinho com grande sucesso. O primeiro disco dessa dupla foi de 78 RPM"gravado em 1950, com as duas composições já mencionadas; e o sucesso foi tão grande que a Continental assinou com a dupla um contrato de três anos. Zé Carreiro e Carreirinho gravaram vários LPs e atuaram por dez anos na rádio Record com bastante audiência. No final da década de 50, no entanto, o parceiro Zé Carreiro teve que abandonar a carreira artística. Carreirinho conheceu, na época, em Araçatuba-SP um mulato mineiro, bom violeiro com belíssima voz grave que causava admiração geral. Carreirinho formou então a nova dupla com José Dias Nunes, o Tião Carreiro. Com 4 anos de duração, 10 discos 78 RPM e um LP lançados, a dupla se desfez. Após ter vivido algum tempo em Maringá-PR, Carreirinho retornou a São Paulo-SP em 1968 e formou com sua esposa, também compositora, Iracema Soares Gama, a nova dupla "Zita Carreiro e Carreirinho", a qual durou 16 anos, com 12 LPs, dois compactos duplos e um compacto simples. Em 1984, Carreirinho formou dupla com Zé Matão, com quem gravou cinco LPs em cinco anos de carreira. E foi em 1991 que Carreirinho formou juntamente com Sebastião Gonçalo, nascido em Três Corações-MG, a dupla "Carreiro e Carreirinho", tendo gravado um LP e diversos CDs.

14. Chico Lobo - Francisco Lobo Leite, violeiro compositor e Cantor. Nasceu em São João Del Rey-MG. Apontado pela crítica como solista virtuose, e um dos mais ativos violeiros engajados na preservação da cultura caipira, seus shows sempre contam com causos, canções, cantorias com a platéia e solos de viola. Em 1995 participou do CD "Canta Minas", uma coletânea de artistas, lançado pela Som Livre. Tem oito discos gravados: "No braço dessa viola" (1997) Independente, "Nosso coração caipira" -com Jajcson Antunes- (1998), ''São Thomé das Letras e das Lendas" (1999) BHZ, "Reinado" (2000) Kuarup, "Viola caipira-tradições, causos e crenças" (2002) Kuarup, "Trilha sonora Palmeira Seca"-Chico Lobo e convidados- (2002) Karmim, "O Violeiro e a cantora" -Com Déa Trancoso- (2003), "Os Bambas da Viola" (2004) Kuarup.

15. Daniel de Paula - Mato-grossense natural de Tangará da Serra é graduado em música pela Universidade Federal do Mato Grosso, com especialização em Antropologia. Desenvolve Pesquisa Etnomusical sobre a Viola de Cocho (instrumento típico da região) e sua Dinâmica. É também sócio Fundador do Grupo Musical Cururucuias, que objetiva a valorização e incentivo das manifestações autóctones do Estado de Mato Grosso por meio da música.

16. Enúbio Queiroz - Violeiro, compositor, professor de viola caipira.
Cresceu na roça e trabalhou na lavoura com o pai. Começou a se interessar pela viola ainda criança, já que o pai também tocava viola. Seu primeiro instrumento foi, contudo, um cavaquinho. Formou-se em violão pelo conservatório Renato Fratesh, de Uberaba, MG. Fez parte da confecção de métodos e de vídeo-aulas de viola caipira e violão sertanejo. Foi um dos autores do método de viola "Repertório de Ouro para Viola Caipira", da Editora Ricordi do Brasil. É considerado um dos principais violeiros da música caipira. Discografia: Viola refinada - volume 1 (1997) Movieplay CD, "Viola refinada - volume 2" (2000) Movieplay CD, "Riacho dos Passarinhos" (2002) Live Music CD.

17. Fernando Caselato - Nascido em Itajaí (SC), iniciou os estudos de música aos dezoito anos de idade em Curitiba (PR). Trabalha profissionalmente como professor de música, músico acompanhante e solista há doze anos em Bauru (SP). Dedica-se a compor e a lecionar viola brasileira desde 1998. Teve como professores Amilton Godoy, Aldo Landi, Valdomiro Prodóssimo, Paulo Flores e Zé Eduardo Nazário. Gravou o CD "Pé de Viola" 2004, alem de participar do CD "Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola" 2004.

18. Fernando Deghi - Músico, pesquisador, compositor, arranjador e instrumentista. Com o pai, aprendeu, aos cinco anos, a cantar músicas de Tonico e Tinoco, Alvarenga e Ranchinho e Cascatinha e Inhana, entre outros. Aos quatorze passou a estudar violão e aos desseseis, deu seu primeiro concerto em duo de violão, interpretando Carulli, Sors, Granados, Falla, Zequinha de Abreu e Dilermano Reis. Após esse período assou a dedicar ao aprendizado da viola caipira. Fernando Deghi desenvolve o seu trabalho em torno da recuperação e da divulgação da viola brasileira - onde as suas composições exploram as possibilidades deste instrumento, sobretudo em termos das muitas afinações possíveis. Viola brasileira. Vol. 1. Violeiro Andante (2000) CD. Em 2001 editou o CD "Violeiro Andante". Tem se apresentado nos mais renomados centros musicais de São Paulo, no interior de outros estados brasileiros e em Portugal, sendo elogiado pela crítica, que o define como um dos mais versáteis musicistas do Brasil.

19. Fernando Sodré - Pesquisador e Solista de Viola, Sodré é Mineiro nasceu em Belo Horizonte-MG. Começou a tocar Violão com 14 anos de idade e, aos 19 anos, passou a dedicar seriedade ao estudo da Música e a viola. além do chorinho e da música caipira raiz, outro estilo também estudado por Fernando Sodré é o flamenco, com influência do violonista espanhol Paco de Lucia. Sodré também inova e "reinventa" a viola caipira: ele acrescentou mais 2 pares de cordas ao tradicional instrumento musical, criando assim a viola de 14 cordas, com maior extensão e possibilidade de notas e acordes mais graves, e que já vem sendo tocada em diversos lugares dentro e fora do Brasil. Vencedor do 'Prêmio Jovens Instrumentistas do BDMG 2002". Fez parte do Grupo Para-Folclórico "Sarandeiros", com quem viajou em tournée pela Itália em Julho de 2003. Já se apresentou no Canecão, no Rio de Janeiro, e nos principais teatros da capital além de cidades do Interior, São Paulo-SP e Brasília-DF. Gravou seu primeiro CD em 2005 que leva seu próprio nome.

20. Helena Meireles - 1924-2005 - Helena nasceu na Fazenda Jararaca no Pantanal do Mato Grosso do Sul, na antiga estrada boiadeira que acompanhava o rio Pardo e ligava Campo Grande ao Porto Quinze, na divisa do Mato Grosso do Sul com o Estado de São Paulo. Cresceu rodeada de peões, comitivas e violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, a família não permitia que ela aprendesse a tocar. Aprendeu o instrumento, no entanto, por conta própria, às escondidas. Ouvidos atentos e olhos sequiosos gravavam os sons e as posições da "afinação Paraguaçu", empregada nos solos de Viola. Quando a família ia para o campo, Helena se escondia no mandiocal, tocando sozinha. Mulher decidida, também foi parteira - e, "parteira de si própria", fez sozinha, por onze vezes, os seus próprios partos - Foi também benzedeira, lavadeira e cozinheira nas diversas fazendas por onde trabalhou. Não aposentou jamais o Violão nem a Viola, que tocava nas festas locais. Desaparecida da família, Helena ressurgiu em Piquerobí-SP, próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul. Encontrada por uma irmã, Helena, procedente de Aquidauana-MS, tentava chegar a São Paulo-SP, onde ouvira dizer que parte da família se estabelecera há 30 anos. Doente e paupérrima, conservava ainda a destreza instrumental e grande parte do inesgotável e precioso repertório de "jóias lapidadas" do nosso Cancioneiro Regionalista. Foi descoberta pela mídia a partir de matéria elogiosa publicada na revista norte-americana "Guitar Player". Na verdade, uma fita gravada havia sido enviada aos Estados Unidos por seu sobrinho Mário José, filho de sua irmã Natália; Helena enfrentou pela primeira vez uma câmera de TV" e subiu ao palco de um teatro também pela primeira vez quando se aproximava dos 69 anos de idade. Até então, sua platéia era composta apenas pelos habitantes da Fazenda Jararaca e fazendas vizinhas, além dos peões da "velha estrada boiadeira", Foi escolhida pela revista Guitar Player como uma das "100 mais" por sua atuação nas Violas de 6, 8, 10 e 12 cordas: o prêmio Spotlight Artist (Revelação) da Guitar Player, em Novembro de 1993, que a incluiu entre as 100 mais da publicação, em meio a "idolatrados" roqueiros e jazzistas, tais como Eric Clapton, Jeff Beck, George Benson e Steve Ray Vaughan. A excelente técnica de Viola de Helena Meireles pode ser confirmada já no primeiro CD, gravado pela Eldorado em Setembro de 1994 em interpretações como "Fiquei sozinha" (Helena Meireles), "Chalana" (Mário Zan - Arlindo Pinto). Helena Meireles gravou um total de 4 CD's, tendo sido os três primeiros pela Gravadora Eldorado e o quarto CD, pela Sapucay; são eles: "Helena Meireles", gravado em 1994; "Helena Meireles - Flor da Guavira", gravado em 1996; "Helena Meireles - Raiz Pantaneira", gravado em 1997; e "Helena Meireles - Ao Vivo - De Volta Ao Pantanal", gravado em 2003. Faleceu em Campo Grande-MS no dia 29/09/2005.

21. Heraldo Dumonte - Iniciou sua carreira profissional em Recife, acompanhando cantores em boates. Em 1956, mudou-se para São Paulo. Fez parte do conjunto de Walter Wanderley e do quarteto de Dick Farney. tocando guitarra, viola caipira e cavaquinho. Em 1960, teve seu primeiro trabalho como músico registrado em disco de Walter Wanderley e, mais tarde, nas faixas "Fim de caso" (Dolores Duran) e "My funny valentine" (Rodgers e Hart), em disco gravado por Dolores Duran. Ainda na década de 1960, lançou os LPs "Heraldo e seu conjunto" (1960), "Dançando com sucesso, vol.1" (1961) e "Dançando com sucesso, vol. 2" (1962). Gravou com os Sincopados, em 1965, escrevendo arranjos para algumas faixas do LP. Recebeu, ainda nesse ano, os troféus Guarani e Roquette Pinto, este último como integrante da Orquestra de Carlos Piper. Fez parte, ao lado de Airto Moreira e Theo de Barros, do Trio Novo, ao qual Hermeto Pascoal viria a se juntar, formando o Quarteto Novo, com o qual gravou, em 1967, o LP "Quarteto Novo", lançado pela Odeon, que incluiu em seu repertório a canção "Síntese", de sua autoria. Recebeu, como integrante do Quarteto Novo, o Troféu Roquette Pinto e, por duas vezes, o Troféu Imprensa. Participou da Orquestra da TV Tupi em 1969. Atuou em várias gravações. Lançou, em 1970, o LP "O violão de Heraldo do Monte".Em 1980, gravou o LP "Heraldo do Monte". Em 1982, lançou, com Elomar, Arthur Moreira Lima e Paulo Moura, o LP "ConSertão". Ainda na década de 1980, gravou os LPs "Cordas vivas" (1983) e "Cordas mágicas" (1986). Em 1988, participou do Festival de Jazz de Montreal (Canadá). Recebeu por duas vezes consecutivas o Prêmio Sharp na categoria de Melhor Arranjador, pelos discos gravados por Dominguinhos em 1994 e 1995. Dividiu com o Duofel um CD de uma série que reuniu grandes instrumentistas brasileiros. Ao longo de sua carreira, atuou com vários artistas como Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Edu Lobo, Zimbo Trio, Geraldo Vandré, Johny Alf e Michael Legrand, entre outros. Lançou em 2000 o CD "Viola nordestina" e, em 2003, com Teca Calazans, o CD "Teca Calazans & Heraldo do Monte".

22. Inezita Barroso - Ignez Magdalena Aranha de Lima nasceu em 1925 na Barra Funda/SP. Formada em Biblioteconomia, Inezita sempre gostou do nosso Riquíssimo Folclore. Desde criança, conhecia Raul Torres. Sua paixão pelo Folclore começou desde cedo, pois desde criança tinha bastante admiração por Mário de Andrade e conheceu autênticas modas de viola cantadas por colonos das fazendas de seus tios. Estudou Canto, Piano e Violão na infância e sua estréia profissional se deu em 1950, na Rádio Bandeirantes. Participou também da transmissão inaugural da TV Tupi, canal 3, em 1950 ao lado da dupla Tonico e Tinoco e trabalhou como cantora exclusiva da Rádio Nacional de São Paulo, transferindo-se mais tarde para a Rádio Record. Participou de seis filmes do nosso cinema na década de 50, inclusive na Vera Cruz. Também ganhou prêmios como melhor cantora do rádio. Produziu em 1970 um documentário que representou o Brasil na Expo-70, no Japão. Também produziu diversos documentários e programas para a TV de um modo geral, tendo viajado pelo Mundo inteiro com seu Repertório Folclórico. Fez programas especiais para o Uruguai, Paraguai, Estados Unidos, Israel, França, Itália e até mesmo para a União Soviética. Gravou mais de 70 discos entre os "bolachões 78 RPM", LP's e CD's. Inezita também continua desenvolvendo intenso trabalho de pesquisa do Folclore por diversos estados brasileiros, fazendo também palestras sobre o tema e ministrando ainda diversos cursos sobre Folclore. Também é Professora de Folclore Brasileiro e História da Música Popular Brasileira na Universidade Capital em São Paulo/SP.

23. Ivan Vilela - Violeiro, violonista, cantor,compositor e arranjador; nasceu em Itajubá-MG. Ainda garoto, ganhou de seu pai um violão, que foi seu primeiro instrumento musical e começou a compor já aos 11 anos de idade. Iniciou sua carreira musical quando contava 17 anos, no grupo "pedra" e depois no grupo "água doce", conjuntos que pesquisavam as raízes da música do sul de minas. Em 1984, Ivan formou um Duo de Voz e Violão com a cantora Pricila Stephan, desenvolvendo um trabalho visando a resgatar o lirismo das canções mineiras. Parte desse trabalho foi gravada no LP "Hortelã" em 1985. Bacharel e Mestre em composição, no seu Mestrado, Ivan Vilela trabalhou com a fusão de linguagens musicais aparentemente distintas, tendo composto inclusive a "Ópera Caipira" - "Cheiro de Mato e de Chão" sobre libreto de Jehovah Amaral, poeta regionalista de Capivari-SP. É diretor e arranjador da Orquestra Filarmônica de Violas, indicada ao Prêmio Rival 2005, da Petrobrás, na categoria Atitude. É idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira e responsável pelo projeto de criação de um curso superior de música que utilize uma metodologia brasileira de ensino, proposta inédita no Brasil, concebida a pedido da Universidade de Taubaté, SP. Profissionalmente, além da composição e interpretação, Ivan Vilela trabalha como Professor Universitário e ministra cursos e seminários sobre Cultura Popular Brasileira, Harmonia Modal, Estética e História da MPB e Viola Caipira, em Campinas-SP e região. Sua discografia é bastante significante: "Dez Cordas" (2006) CD - solo de viola (em gravação), "Vereda Luminosa" (2005) CD - com Andréa Teixeira, "Orquestra Filarmônica de Violas" (2004) CD, "Caipira" (2004) CD - com Suzana Salles e Lenine Santos, "Quatro Estórias' (2002) CD - estórias de Rubem Alves e música de Ivan Vilela, "Retratos em Vários Compassos" (2002) CD - com a Oficina de Cordas, "Teatro do Descobrimento" (1999) CD - com o grupo Anima e a cantora Anna Maria Kieffer, "Rumos Musicais" (1999) CD - coletânea - gravado ao vivo no Itaú Cultural -SP - em duo com Toninho Ferragutti, "Paisagens" (1998) CD - solo de viola, "Violeiros do Brasil" (1997) CD - coletânea - gravado ao vivo no SESC Pompéia - SP- com alguns dos mais representativos violeiros do Brasil. "Espiral do Tempo" (1997) CD - com o grupo Anima, "Trilhas" (1994) CD - com os grupos Anima e Trem de Corda, Hortelã" (1985) Vinil - em parceria com a cantora Pricila Stephan. Além dos Cds citados Ivan Vilela assinou a direção musical de vários CDs: "Vereda Luminosa" (2004), "Orquestra Filarmônica de Violas" (2004), "Retratos em Vários Compassos" (2002), com José Eduardo Gramani, "Viola Cósmica" (1998) do violeiro Pereira da Viola, "Beira Mar Novo" (1997) do coral Trovadores do Vale.

24. João Ormond - Natural de Mato Grosso e criado nos arredores da nascente do Rio Paraguai, gostava de ouvir as guarânias, polas, toadas e modinhas cantadas pelos ribeirinhos. Mais tarde, já morando na cidade grande, começou a pesquisar a música da fronteira oeste do Estado de Mato Grosso: juntamente com os cururus, siriris e outros folclores, nasceu a idéia de fazer, na conclusão do seu curso na Universidade Federal de Mato Grosso, a história da música na região no período de 1930-50. Gravou os seguintes CDs: "Rio Abaixo", "Capins e Riachos" e "Reduto de Violeiro".

25. Jorge Blues - José Jorge Pantoja Coelho começou na música instrumental aos dezesseis anos, quando freqüentava aulas de violão clássico em 1975, nesse mesmo ano ganhou de presente uma craviola, até então, o que mais o aproximou de um de uma viola caipira. Em 2002, após muda-se para Brasília, retoma os estudos de música e começa a estudar viola na Academia de Música de Brasília. Gravou o CD "Visões do Paraíso" -2004.

26. Juarez Sales - Violeiro e compositor de Januária/MG. Sua música fala de natureza. Recebeu influência dos safoneiros e das bandas de pífanos. Já lançou um CD. Destaca-se como compositor de música instrumental.

27. Juliana Andrade - Violeira, Cantadora e Compositora Juliana Andrade, nasceu em Taboão da Serra-SP e começou a tocar Viola Caipira com apenas 14 anos de idade, influenciada pelo bom gosto de seu pai. Formou dupla com Jucimara. e participou do 19º Festival "Violeira Rose Abrão" que fez parte da 47ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos e conquistou o primeiro lugar e receberam também o título de "As Melhores Violeiras do Brasil". A partir daí gravou o primeiro CD, "As Violeiras do Brasil" .Algum tempo depois, foi desfeita a dupla; e Juliana Andrade seguiu em carreira-solo. O primeiro CD em carreira solo, Juliana Andrade intitulado "A Viola Da Princesa" lançado pela Zan-Brasidisc destaca seu lado compositora. O segundo CD de Juliana Andrade é intitulado "Violeira Do Universo" lançado pela Zan-Brasidisc em 2005. E em 2006 Juliana Andrade reatou a dupla com Jucimara com novo CD já lançado.

28. Júlio Santin - Natural da cidade de Irapuru, ganhou sua primeira viola aos dezessete anos, como presente de um tio, logo depois de ingressar na Faculdade de Medicina de Campo Grande/MS,. Autodidata, o doutor Júlio Santin -- além de construir suas próprias violas e de compor-- atua como Cardiologista Pediátrico em vários hospitais da capital paulista Participa de encontros de violeiros por todo o País, com destaque para as participações no CD Viola de Todos os Cantos, ao lado do artesão de sons Levi Ramiro e do grupo mineiro Vento Viola, no CD Viagens nas Cordas, do violeiro Rio Pardo.

29. Junior da Viola - Ernestino Ciambarella Junior é professor e violeiro solista, nasceu na Capital Paulista em 1978, O interesse pela Viola Caipira surgiu então aos 18 anos de idade, Junior também levou a Viola através de outros estilos como Blues e Rock, e passou por grupos como "Blood Eyes" e "Why Rock". No ano 2000 conheceu Rui Torneze, que se tornou seu mestre e principal influência. Foi membro efetivo da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, e juntamente com a Orquestra, participou do "Viola Minha Viola" TV Cultura/SP, do Programa "Célia e Celma" Canal Rural, entre outros, além de diversos shows pelo Interior Paulista. Foi também aluno de Viola Caipira na ULM - Universidade Livre de Música.

30. Levi Ramiro - Natural de Uru (SP), além de compor suas próprias letras e tocar sua viola, Levi Ramiro também cria e constróisuas próprias violas, violetas, violões e rabecas. Lançou seu primeiro trabalho em 1997, o CD Maracanãs, quando criou, ao lado do violonista e arranjador José Esmerindo e do percussionista Magrão, o Trio de mesmo nome, que desde então tem realizado shows por todo o País. Junto com o grupo mineiro Vento Viola gravou, em 2000, o CD Viola de Todos os Cantos.

31. Lopinho - Nascido em Januária, Norte de Minas Gerais, reside em Campinas desde 1976. Recebeu prêmios em Montes Claros (MG) e Curvelo (MG). Desenvolve o projeto Montes Claros Rio Acima no qual ensina a construir e a tocar a viola caipira, e cujo fruto foi a criação da Orquestra de Viola de Montes Claros, na qual todos integrantes constroem seus próprios instrumentos.

32. Luiz Salgado - Cantador e violeiro de Patos de Minas/MG. Sua música traz as Influencias das festas na roça, novenas e Folias, dos matos e dos rios. Em 2003 lançou o CD "Trem Bão". Participação no CD "Mutirão" do Projeto EmCantar e do CD do Grupo Trem de Minas alem ter participado da trilha sonora da peça teatral "Beijo na Terra", do escritor e diretor Marcus Vinícius de Arruda Camargo, e encenado pelo Grupontapé.

33. Marcio Freitas - Natural de São Paulo, de família mineira, atua há oito anos profissionalmente como violeiro, arranjador e compositor. Com três CDs de música instrumental de viola no currículo, atualmente está gravando seu quarto CD. É professor de viola caipira e participa pela primeira vez de um festival.

34. Marimbondo Chapéu - Ivanildo Silva, nasceu em Montes além de violeiro é rabequeiro e fabricante de instrumentos como viola, rabeca,violão, cavaquinho, profissão que aprendeu com o luthiê Zé Coco do riachão. Com o pai, Antonio Preto, ele herdou a influência de tocar rabeca e com Téo Azevedo foi incentivado a fabricar instrumentos e tocar viola. Hoje a sua arte já atravessou fronteiras para outros paises. A formação musical de marimbondo Chapéu vem da maior escola de musica regional que existe na região do norte mineiro, que são as folias de reis.

35. Marcos Mesquita - Violeiro, Instrumentista, Cantor e Compositor, Marcos Mesquita é formado em música pela Universidade de Brasília, onde também é professor. Procurando realizar a fusão entre a música rural e a música urbana, Marcos considera ser a sua formação musical estruturada, principalmente, fora dos meios acadêmicos. De repertório eclético, sua música vai da música caipira raiz até o rock progressivo. Já gravou dois CDs: "Em Algum Lugar Bonito", e "Planalto Central" - 2005.

36. Marcus Biancardini - Concertista de Viola e compositor, nasceu em Goiânia-GO em 1978, Marcus, além do virtuosismo em solos de Viola, é formado em Administração de Empresas. Autodidata, Marcus começou a tocar Viola aos dezessete anos de idade, inspirado no grande concertista de viola Renato. Biancardini apurou sua técnica nas audições dos violeiros favoritos, nas quais prestava atenção aos mínimos detalhes. Já se apresentou no Teatro Nacional de Brasília-DF. Gravou os CDs "Viola de Gravata" vol. 1 e vol. 2.

37. Mazinho Quevedo - Osmar Lucianeti Quevedo nasceu em 28/03/1965 em Adamantina-SP, Na Viola Caipira, esse notável solista não se restringe apenas e tão somente uma única vertente musical. Uniu o erudito ao folclórico: a Viola de Tião Carreiro ao virtuosismo de Hermeto Pascoal, à Música Erudita de Heitor Villa-Lobos e também à "brejerice" de Tonico e Tinoco. Foi influenciado também pelo saudoso violeiro Bambico e pela música Instrumental Brasileiro, além do Jazz e da Música Flamenca Espanhola. Mazinho também é Maestro e fundador da Orquestra de Violeiros de Araras-SP. Começou tocar viola aos 10 anos de idade. Participou do "Projeto Terra da Viola" que levou Mazinho a se tornar o primeiro violeiro solista da orquestra sinfônica de piracicaba. Compôs a trilha sonora do programa "Terra da Gente", da EPTV, de Campinas. Fez também releitura das obras musicais de Mazzaropi, além de ter também diversas composições gravadas por variados intérpretes da Música Caipira Raiz. Mazinho também se apresentou em teatros de diversas cidades além de diversas participações no programa "Viola Minha Viola" da TV Cultura de São Paulo-SP. Gravou os CDs Aquarela caipira e Clássicos caipiras arranjados para viola. Atualmente é Regente da Orquestra de Violeiros de Araras-SP.

38. Miltinho Edilberto - Cantor. Compositor. Instrumentista. Nascido em Andradina/SP. Ë um dos pioneiros na revalorização dos ritmos nordestinos entre os jovens paulistanos, fazendo uma mistura de arrasta-pé, moda de viola, levadas de folia e catira. Em suas apresentações, canta músicas de sua autoria em ritmo de forró, acompanhado por sua viola de dez cordas. Participou de diversos programas de TV com: Arrumação - TV Minas, Viola Minha Viola e Sr Brasil da TV Cultura SP. Iniciou sua carreira solo lançando o CD "Viola que fala" (1997), que recebeu em 1998 o Prêmio Sharp como revelação regional. Maria Bethânia gravou o xote "Não tenha medo", de sua autoria. Em seu último disco, gravado ao vivo em uma casa noturna de São Paulo, destacam-se as composições "Forró de viola", "Luz de desejo" e "Não há nada igual ao forró", todas de sua autoria. Em 1999 participou do projeto "Novo canto", da Rádio JB FM. Ainda nesse ano, lançou seu segundo CD "Como alcançar uma estrela", gravado ao vivo. Em 2001 lançou pela Abril Music o CD "Feito brasileiro", música título de Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel, e que contou com as participações do percussionista Laercio da Costa, Oswaldinho do Acordeom, grupo Falamansa e da cantora Maria Bethânia.

39. Neto Stefani - Tem participado de programas de TV. Algumas de suas músicas fizeram parte da trilha sonora na novela do SBT, incluindo sua participação tocando suas próprias músicas. Seu CD instrumental de viola caipira, que leva o título "Capricho de Violeiro", inclui doze músicas, sendo onze delas inéditas de sua autoria e um arranjo diferente para o Hino Nacional Brasileiro.

40. Othon da Viola - Marcelo Othon Pereira é violeiro radicado em Natal-RN, poeta, advogado, professor e mestre em Filosofia do Direito. Estudou Viola Caipira na Universidade Livre de Música Tom Jobim. Integrou ao naipe de solistas da Orquestra Paulistana de Viola Caipira. Estudou com os mestres de viola Choeira, Gedeão e Ivan Vilela. Participou festivais de música e do Prêmio Syngenta de Viola Caipira Instrumental versão 2005.

41. Passoca - Marco Antonio Vilalba, Violeiro, cantor e compositor. Nasceu em Santos, mudando-se depois para Ribeirão Preto, onde fixou residência e formou-se em Arquitetura. Na década de 70 participou do grupo Flying Banana tocando bateria e violão, trocando esses instrumentos pela viola caipira no final dos anos 70, influenciado por Renato Teixeira e Almir Sater. Sua discografia é bastante extensa: "Flying banana"-Participação (1977) CD, "Que moda" (1980) RCA Victor LP, "Sonora garoa" (1984) Barclay LP, "Sabiacidade" (1995) Devil Discos CD, "Sabiacidade" (1995) Devil LP, "Breve história da música caipira" (1997) Devil Discos CD, "Violeiros do Brasil" (1998) SESC-Núcleo Contemporâneo CD, "Passoca canta inéditas de Adoniran" (1999) Arte Viva CD, "Inéditas de Adoniran" (2000) Arte Viva CD", "Coletânea Passoca 30 Anos", "Violeiros do Brasil" (2004) Revivendo CD.

42. Paulo Freire - Violeiro, arranjador e compositor. Em 1977, largou a Faculdade de Jornalismo para se dedicar à música. Estudou no Clam, escola de música dirigida pelo Zimbo Trio. Foi viver no sertão do Urucuia,de que tomou conhecimento a partir da leitura de "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa. Lá conheceu Manoel de Oliveira, o "Manelim", que se tornou seu mestre na viola. Outro mestre da viola que o influenciou foi Zé Costa, morador da cidade de Jacu, que, entre outros ensinamentos o levou a uma folia e reis. Em 1980, seguiu para São Paulo, onde passou a estudar violão com Henrique Pinto. Em 1988, escreveu "Canto dos pássaros". Em 1993, "Zé Quinhão e Zé Cão ... Vai ouvindo" e em 1996 a biografia "Eu nasci naquela serra", falando da obra dos compositores Serrinha, Raul Torres e Angelino de Oliveira. Gravou quatro discos solo: "São Gonçalo" CD, "Rio abaixo" (1995) CD, Violeiros do Brasil (1998) SESC-Núcleo Contemporâneo CD, "Esbrangente" (2003) CD, alem de participar da coletânea "Violeiros do Brasil" (2004) Revivendo CD.

43. Pena Branca - Mineiro de Uberlândia atuou durante mais de 20 anos ao lado do irmão Xavantinho. Depois da morte do irmão assumiu a carreira de violeiro solo gravando e fazendo shows por todo pais.

44. Pereira da Viola -Cantor, compositor, e violeiro. Nasceu no lugarejo de São Julião, distrito de Teófilo Otoni, Vale do Mucuri, nordeste de Minas Gerais. Filhos de foliões, cresceu ouvindo sua mãe cantar antigas cantigas de roda e as folias-de-reis do seu pai, o que lhe despertou o interesse musical desde cedo. Autodidata em viola caipira, acompanhou os movimentos culturais de sua região e procurou seguir os passos de grandes músicos e violeiros de sua época. Aos 37 anos iniciou sua carreira artística, no ano1980. Em 1993, gravou seu primeiro disco, "Terra boa". E sócio-fundador da ANVB Associação Nacional de Violeiro do Brasil e seu primeiro Presidente. Já se apresentou nas principais cidades do país. Gravou vários discos: "Terra boa" (1993) LP, "Tawaraná" (1996) CD, "Viola cósmica" (1998) CD, "Violeiros do Brasil" (1998) SESC-Núcleo Contemporâneo CD, "Viola Ética" (2004), "Akpalô" (2006) CD.

45. Renato Andrade: Renato Andrade era natural de Abaeté (MG), estudou violino, mas depois passou a dedicar-se à viola caipira. Desenvolveu apurada técnica e tornou-se um virtuoso. Ficou conhecido como o instrumentista que levou a viola para a sala de concertos no Brasil e no mundo. Além de violeiro e ator era conhecido como um grande contador de causos. Ele dizia que tinha obrigação de tocar a viola, diariamente, para desenvolver a técnica invejada até pelo demo. Foram 04 vinis: "A fantástica viola de Renato Andrade"-1977, "Viola de queluz" 1979, "O violeiro e o grande Sertão"-1984, "A magia da viola"-1987; 02 CDs solo: "A viola e minha gente"- 1999 e "Enfia a viola no saco"-2005; e 01 CD juntamente com o pesquisador e violeiro Roberto Correa: "instrumental do CCBC"-1993, gravado ao vivo.

46. Renato Anesi - Compositor e multi-instrumentista, nasceu em 1969 no Rio de Janeiro e passou parte da infância em Petrópolis. Aperfeiçoou-se na Fundação das Artes de São Caetano (1984-1986) e em cursos particulares. Aos dezesseis anos profissionalizou-se como guitarrista integrando a banda de Zé Geraldo em excursões pelo Brasil (1986-1987). Destacou-se como líder do trio Corda Coral despontando como um dos maiores especialistas em instrumentos de corda : Bandolim, Viola Caipira, Cavaquinho, Violão-tenor e Violão. Seu trabalho foi selecionado no prêmio "Rumos e tendências musicais" do Instituto Itaú Cultural em 2001.

47. Ricardo Anastácio - É natural de Assis SP, gravou de forma independente o CD, "Viola Tropeira" onde faz homenagem aos antigos violeiros da região de Sorocaba e Tietê. (15) 9710 7068 www.violatropeira.com.br

48. Roberto Correa - Físico e músico, nascido em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, residente em Brasília desde 1975, Roberto Correia oriundo de uma tradicional família de violeiros. No mesmo ano, editou o livro "Viola Caipira". Desde então, vem se apresentando em recitais e ministrando cursos sobre a música caipira, viola caipira e viola de concho (típica do pantanal mato-grossense), do Brasil e no exterior, destacando China, Japão, Alemanha, Itália, Portugal, Cuba, México, além de países das Américas do Sul e Central. Gravou os LPs "Marvada Viola" (1987), "Viola Caipira, Um Pequeno Concerto" (1988), "Drummond de Andrade" (1989), "Viola Andarilha" (1989), e diversos CDs, como "Uróboro" (1994), "Crisálida" (1996), "Voz e Viola" (ao lado de Inezita Barroso, com quem ainda gravou "Caipira de Fato" no ano seguinte, disco que ganhou prêmio Sharp) e "No Sertão" (com quinteto de cordas), em 1998, além de trabalhos para o mercado externo. Registrou ainda em vídeo sua pesquisa sobre o instrumento em 1992. Participou da coletânea "Violeiros do Brasil", ao lado de outros 13 colegas do gênero, em 98. No ano seguinte, lançou o CD "Sertão Ponteado".
49. Rodrigo Azevedo - Sobrinho de Téo Azevedo, faz parte da oitava geração de uma família de violeiros fundada na região de Montes Claros - MG

50. Rodrigo Delage - Violeiro Solista nasceu em Belo Horizonte-MG e residiu também em algumas cidades do Interior Mineiro, dentre as quais, Pirapora-MG. A paixão pela Viola Caipira, Rodrigo já possuía desde criança, quando já navegava por entre peixes, lendas e estórias diversas nas barrancas do Rio São Francisco.
Rodrigo participou de diversos projetos, dentre eles, "Sons do Horizonte", em Julho de 1999, apresentação essa que foi exibida na Rede Minas de Televisão através do programa "Especial Rede Minas". Gravou outros programas na mesma emissora como "Brasil das Gerais" e "Agenda", além de ter participado também dos mais diversos programas dedicados à genuína música caipira, tais como Viola minha viola, TV Cultura/SP, "Sala de Cultura", pela TVC, e do "Viola Brasil", pela STV/TV Horizonte. E em 2004, Rodrigo Delage lançou seu primeiro CD-Solo, o "Viola Caipira Instrumental" com as participações de Pena Branca e Chico Lobo. Em outubro de 2000, Rodrigo Delage participou da gravação do CD do projeto "Zás", realizado pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

51. Rodrigo Mattos - Violeiro e cantor, nasceu em 1982 em Santo André/SP. Com apenas dez anos de idade, iniciou sua carreira artística, com apresentações em shows beneficentes, quermesses e festivais escolares. Rodrigo aprendeu a tocar viola sem nenhum professor e sem nenhuma escola, apenas vendo e observando como os outros violeiros tocavam o instrumento. Com treze anos, gravou seu primeiro CD, "Juventude na Viola - Volume 1". Aos quinze lançou seu segundo CD, "Juventude na Viola - Volume 2". Lançou seu terceiro CD, "Brasil com S", produzido por ele e Téo Azevedo. Seu quarto CD foi lançado em 2003 "No Compasso da Viola"-Live Music. Já se apresentou em Portugal, Espanha, França, Itália e Israel.

52. Rogério Gulin - Natural de Curitiba, cursou violão clássico na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. É compositor, instrumentista, arranjador e pesquisador do folclore e da música caipira, além de fazer direção musical para peças de teatro, filmes e produção de CDs. Atualmente é integrante dos grupos musicais Viola Quebrada, Terra Sonora, Orquestra à Base de Corda e do grupo '3 de paus', que apresenta um repertório de humor caipira.

53. Rolando Boldrin - Paulista, estreou como cantor e violeiro em 1963. Criador e apresentador de um dos programas de televisão mais importantes até hoje "Som Brasil". Gravou mais de 10 discos a maioria sobre música caipira.

54. Sidnei de Oliveira - Estudou com o professor Valdir Verona no período de 2000 a 2002. Em outubro de 2002 realizou seu primeiro recital de viola, interpretando, além de composições próprias, peças dos mais conceituados violeiros do Brasil. Em janeiro de 2003 participou da XXI Oficina de Música de Curitiba e do Curso de Viola Caipira com Ivan Vilela. Em março de 2004 participou do II Encontro Nacional de Violeiros em Ribeirão Preto (SP).

55. Téo Azevedo - Cantor, compositor, violeiro, escritor, folclorista, repentista, Declamador de poesia matuta e Produtor fonográfico. Nasceu na localidade de Alto Belo, município de Bocaiúva, norte de Minas, localizado entre os vales dos rios Jequitinhonha e São Francisco. Com nove anos começou a acompanhar o camelô pernambucano Antônio Salvino, vendedor de remédios caseiros à base de ervas, em feiras do interior, cantando calangos, atividade que exerceu até os quatorze anos. Separando-se de Salvino, continuou a produzir e a apresentar repentes em diversas feiras. Aos dezesseis anos foi de carona para Belo Horizonte, passando a apresentar-se nas ruas como repentista. Nessa ocasião chegou a ser preso por vadiagem. Apresentou sua defesa cantando um repente em que dizia que é um crime prender um cantador, o que acabou por lhe valer uma espécie de salvo-conduto para continuar a cantar nas ruas da capital de Minas Gerais. Por essa época começou a freqüentar diversas casas de shows em Belo Horizonte, onde se apresentava cantando repentes. Criou então um estilo de dançar gafieira, batizado pelo sambista Kalu de "puladinho". Foi também um dos três fundadores da escola de samba Unidos do Guarani. Por essa época participou do conjunto de shows e bailes Léo Bahia e os Embalos. Em 1965, gravou seu primeiro disco e seu primeiro livro lançado foi "Literatura popular do norte de Minas". Foi, durante trinta anos, Mestre de Folia de Reis, tendo sido um dos criadores do Terno de Folia de Alto Belo. Na mesma localidade, coordena e apresenta anualmente a Festa dos Santos Reis de Alto Belo. Já escreveu mais de mil histórias de cordel e tem mais mil músicas gravadas pelos principais artistas da música caipira brasileira. Individualmente lançou dez discos: "Grito Selvagem" (1974) Independente LP, "Brasil, Terra da Gente" (1978) Copacabana LP, "Morte de vaqueiro" (1979) Copacabana LP, "O canto do cerrado" (1980) WEA LP, "Cantador Violeiro" (1987) Copacabana LP, "Teo Azevedo" (1993) Copacabana LP, "Cultura popular" (1993) Independente LP, "Guerrilheiro da natura" (1994) Brasidisc LP, "Cantador de Alto Belo" (1999) Eldorado CD, "Solos de Viola em dose dupla" (1999) Eldorado CD, "Folia de Reis de Alto Belo" (1999) Eldorado CD, "Forró, Calango e Blues" (2000) Eldorado CD, "Téo Azevedo, Fernanda Azevedo e convidados" (2002) EMI CD, "Brasil com s Vol.1" - Téo Azevedo e convidados (2003) Kuarup CD, "Brasil com s Vol.2" - Téo Azevedo e convidados (2003) Kuarup CD. Participou ainda de discos de outros artistas, como "Som Brasil" com Rolando Boldrin, "10 anos do Paço das Artes" (MIS- SP)", "Chapéu de couro" com Jorge Paulo, "Repentistas do norte de Minas", "Luiz Gonzaga: 70 anos de sanfona e simpatia" e outros.

56. Tião Carreiro - 1934-1993 - Violeiro, cantor, compositor. Nascido na vila de Monte Azul, região de Montes Claros, teve infância difícil e foi criado em uma fazenda em Araçatuba, SP. Aos oito anos já tirava os primeiros acordes da viola depois do trabalho na lavoura. Começou a carreira aos 16 anos quando adotou o nome artístico de Palmeirinha e formou dupla com Coqueirinho. Trocou o nome para Zé Mineiro e passou a se apresentar com Lenço Verde. Em 1955 separou-se de Lenço Verde. Nesse mesmo ano, conheceu Pardinho, com quem formou nova dupla e passou a se apresentar na Rádio Cultura. Conheceram o compositor Teddy Vieira, que lhes sugeriu a mudança do nome artístico de Zé Mineiro para Tião Carreiro. A dupla entretanto não seguiu atuando junto, e Tião Carreiro formou dupla com Carreirinho, com quem gravou nove discos 78 rpm. Em 1960 voltou a gravar com Pardinho. Em 1972 estrelou com Pardinho no filme "Sertão em festa". Em 1976 desfez a dupla com Pardinho. Após a separação de Pardinho, formou dupla com Paraíso, com quem gravou quatro LPs. Em 1981 voltou a atuar com Pardinho com quem gravou mais seis discos até nova separação em 1986. Juntou-se então a Praiano com quem gravou em 1992 o LP "O fogo e a brasa". Sua discografia é uma das mais extensas da musica caipira. Com Carreirinho: "Mariposas do amor/Rei do gado" (1958) Continental 78, "Por ti padeço/Catimbau" (1959) RCA Victor 78, "Jangadeiro cearense/Pagode" (1959) RCA Victor 78, "Saudade do nosso amor/Triste separação" (1959) RCA Victor 78, "Madalena/Arrependida" (1959) RCA Victor 78, "Meu fracasso/Triste destino" (1961) RCA Camden 78, "Falsa ilusão/O beijo" (1962) Sertanejo 78, "Terra roxa/A viola e o violeiro" (1962) Sertanejo 78. Com Pardinho: "Boiadeiro punho de aço/Cavleiros do Bom Jesus" (1956) Columbia 78, "A resposta do bombardeio/Urutu cruzeiro" (1957) Columbia 79, "Borboleta do asfalto/Alma de boêmio" (1960) Sertanejo 78, "Pagode em Brasília/A casa branca da serra" (1960) Sertanejo 78, "Punhal da falsidade/Tormento" (1960) Sertanejo 78, "Falsidade/Amigo sincero" (1960) Sertanejo 78, "Nove e nove/Despedida" (1961) Sertanejo 78, "Prece de amor/Mundo véio sem porteira" (1961) Sertanejo 78, "Doce ilusão/Bi campeão mundial" (1962) Sertanejo 78, "Passagem da minha vida/Rei sem coroa" (1963) Sertanejo 78, "Guarda judeu/Caboclo no cassino" (1963) Sertanejo 78, "Bebendo pra esquecer/Tudo certo" (1963) Sertanejo 78, "O cantar da seriema/Geada do Paraná" (1963) Sertanejo 78, "Quem ama não esquece" (1964) Sertanejo 78, "Fujo de ti/Minha história de amor" (1964) Sertanejo 78, "Rei do gado" (1961) Continental LP, " Meu carro é minha viola" (1962) Continental LP, "Casinha da serra" (1963) Chantecler-Continental LP, "Linha de frente" (1964) Chantecler-Continental LP, "Repertório de ouro" (1964) Chantecler-Continental LP, "Tião Carreiro e Pardinho" (1965) Chantecler-Continental LP, "Pagode na praça" (1966) Chantecler-Continental LP, "Boi soberano" (1966) Chantecler-Continental LP, R"ancho dos ipês" (1967) Chantecler-Continental LP, "Os grandes sucessos de Tião Carreiro e Pardinho" (1967) Chantecler-Continental LP, "Encantos da natureza" (1968) Chantecler-Continental LP, "Tempo de avançar" (1969) Chantecler-Continental LP, "A força do perdão" (1970) Chantecler-Continental LP, "Abrindo caminho" (1971) Chantecler-Continental LP, "Hoje eu não posso ir" (1972) Chantecler-Continental LP, "A caminho do sol (1973) Chantecler-Continental LP, "Tião Carreiro e Pardinho ao vivo" (1973) Chantecler-Continental LP, "Viola cabocla" (1973) Chantecler-Continental LP, "Esquina da saudade" (1974) Chantecler-continental LP, "Modas de viola classe A" (1974) Chantecler-Continental LP, "Modas de viola classe A Volume 2" (1975) Chantrecler-Continental LP, "Duelo de amor" (1975) Chantecler-Continental LP, "Sertão em festa. Trilha sonora do filme" (1976) Chantecler-Continental LP, "É isto que o povo gosta" (1976) Chantecler-Continental LP, "Rio de pranto (1976) Chantecler-Continental LP, "Pagodes (1977) Chantecler-Continental LP, "Rancho do vale" (1977) Chantecler-Continental LP, "Terra roxa" (1978) Chantecler-Continental LP, "Disco de ouro" (1978) Chantecler-Continental LP, "Pagodes, volume 2" (1979) Chantecler-Continental LP, "Golpe de mestre" (1979) Chantecler-Continental LP, "Modas de viola classe A, vol. 3" (1981) Chantecler-Continental LP, "Navalha na carne" (1982) Chantecler-Continental LP, "No som da viola" (1983) Chantecler-Continental LP, "Modas de viola classe A, vol. 4" (1984) Chantecler-Continental LP, "Felicidade" (1985) Chantecler-continental LP, "Estrela de ouro (1986) Chantecler-Continental LP, "A majestade O pagode" (1988) Continental LP, "Pagodes" (1994) Continental CD, "Tião Carreiro e Pardinho. Dose dupla vol 2" (1995) Chantecler/Warner CD, "Tião Carreiro e Pardinho. Dose dupla vol 3" (1995) Chantecler CD, "Tião Carreiro e Pardinho" (1996) Continental CD, "Tião Carreiro e seus amigos" (1996) Continental LP e Music CD, "Tião Carreiro e Pardinho-Dose dupla vol 11" (1996) Warner CD. Discos solo: "É isto que o povo que" (1976) Chantecler/Continental LP, "O criador e o rei do pagode em solo de viola caipira" (1979) Chantecler/Continental LP.

57. Tião do Carro - João Benedito Urbano é cantador, violeiro e compositor, nasceu em Vargem Grande do Sul/SP em1946. Sua carreira teve início na Rádio Difusora de São João da Boa Vista-SP em 1954, quando tinha apenas 8 anos de idade. E foi para a Rádio Brasil de Campinas em 1960. Em 1968, mudou-se para a capital paulista, onde formou dupla com Mulatinho, com quem gravou vários sucessos. Com Maurício Moreira da Silva, o Pagodinho. Tião do Carro também acompanhou durante vários anos Tião Carreiro, tocando em gravações de discos e fazendo solos de Viola. Em 1994, participou do CD "Saudades de Tião Carreiro", - Warner Music. Em 1999, gravou um Cd Jakson Antunes também com a participação de Pagodinho, Tião do Carro, formou dupla também com Odilon participando do Programa "Viola Minha Viola" da TV Cultura-SP. A dupla lançou recentemente o primeiro CD Gravadora Tocantins.

58. Vicente Machado - Joaquim Vicente Machado, começou a tocar catira com seis anos de idade. A partir de então passou a participar de Folias de Reis e outros eventos. Participou de diversos encontros de violeiros em Belo Horizonte. Passou posteriormente a atuar na Orquestra Minas de Viola formada por dez violeiros e com a qual gravou o CD "Clássicos do sertão" Participou de programas de televisão. Em 2002, fez participação especial em todas as faixas do CD lançado pela dupla Paulo Line e Patriota. Em 2003, lançou seu primeiro CD solo, no qual interpretou clássicos da música caipira.

59. Vinicius Alves - Nascido em São João da Boa Vista, em 1986 ingressou no conservatório musical dessa mesma cidade e, em 1988, formou o grupo de rock "Luzes do Black Out". Recebeu de seu pai, em 1991, a primeira viola e desde então tem participado de festivais, programas de televisão, e recebido numerosos prêmios em todo o Brasil, como instrumentista, arranjador e compositor. Integrou o Movimento Sertanejo, evento que reunia cantadores, dos quais um foi de sublime importância para a sua formação artística: Anésio Alves, o Canarinho.

60. Victor Batista - Violeiro, cantor e compositor de Belo Horizonte/MG. Participou da Orquestra Mineira de Violas e do projeto Cantares da Educação do Campo MST. Em 2005 lançou seu primeiro CD "Além das serras do curral".

61. Wagner Cruz - Wagner Da Cruz Santos é Músico, violeiro e escritor mineiro, vem desenvolvendo trabalhos com a "Viola de Arame" desde 1986 quando iniciou seus estudos. Adepto da abertura de fronteiras do universo caipira, estuda a viola como um versátil instrumento musical em composições que vão desde o samba, choro como também temas que povoam o universo caipira. Está em fase de finalização de seu primeiro CD "A Viola e Eu - Voz e Viola" em que canta temas do universo violeiro numa visão contemporânea além de estar terminando seu primeiro livro de contos sobre a viola de arame e seus muitos personagens. Atua ativamente em sua escola de viola de arame em Bom Despacho no centro-oeste de Minas e recentemente, participou do "Prêmio Syngenta de música instrumental para viola" além da turnê do projeto Trilhas da Cultura.

62. Yassir Chediak - Origem: Rio de Janeiro - Um violeiro urbano com emoções rurais é oque mostra no seu disco "Estradas"

63. Zé Coco Do Riachão - 1912-1998, José dos Reis Barbosa dos Santos nasceu em Brasília de Minas, na localidade de Riachão, Vale do São Francisco/MG. Quando Zé Coco nascia, passava por perto uma Folia-de-Reis e o menino foi consagrado por sua mãe aos Santos Reis, por isso José "dos Reis" foi o seu nome registrado no cartório. Além de compositor e violeiro e também fabricante e tocador de rabeca, Zé Coco foi também marceneiro, carpinteiro, ferreiro, sapateiro e fazedor de cancelas, carro de boi, roda de ralar mandioca. Aprendeu a tocar Viola com seu pai, que também construía o tradicional instrumento musical. Zé Coco acabou assumindo a pequena fábrica de instrumentos musicais de seu pai com 20 anos de idade. Não sabendo ler nem escrever, adquiriu sua habilidade do próprio convívio com os instrumentos musicais, sem nenhum estudo formal. Apesar disso, ele compôs em diversos estilos, dentre eles, Lundus, Mazurcas, Dobrados, Guaianos, Corta-Jacas, Calangos, Maxixes e marchas. Sem ter tido nenhum professor, Zé Coco ensinou muita gente a tocar viola.Foi descoberto quando já tinha quase 70 anos de idade, por Téo Azevedo, que foi quem lhe deu o apelido "Riachão". Zé Coco gravou três discos: "Brasil Puro" (Rodeio/WEA),LP-1980. "Zé Côco do Riachão" (Rodeio/WEA), LP-1981 e "Vôo das Garças" (Rima), LP-1978 e em 1997 lançado em CD. Fora do Brasil, Zé Coco também tem seu valor musical reconhecido como por uma equipe de reportagem da TV Alemã que o considerou como sendo o "Beethoven do Sertão" . Participou ainda do CD "Violeiros do Brasil" gravado ao vivo.

64. Zé do Rancho - João Isidoro Pereira, Intérprete e Compositor, nasceu em Guapiaçu-SP em 1927. Iniciou a carreira artística aos 17 anos de idade em circos onde se apresentava como instrumentista, cantor e também ator de dramas e comédias, tendo adotado o nome artístico de Bonifácio. E foi num circo que formou uma dupla com Cacau do Sertão que foi quem lhe sugeriu o nome de Zé do Rancho. E em 1950, já como de Zé do Rancho, atuou durante quatro anos tocando guitarra elétrica e cantando na Orquestra Nelson de Tupã-SP. Em 1954 formou uma dupla com seu irmão Gumercindo Isidoro Pereira de nome artístico de Zé do Pinho. "Zé do Rancho e Zé do Pinho" gravaram em 1957 dois LPs de 78 RPM. Em 1962, formou nova dupla, dessa vez com sua esposa, "Zé do Rancho e Mariazinha" foi depois para a Rádio Nacional de São Paulo-SP, na qual permaneceu de 1969 até 1971. "Zé do Rancho e Mariazinha" gravaram 4 LP's. Em 1975 Zé do Rancho formou uma nova dupla com Sebastião Gomes que também adotou o nome artístico de Zé do Pinho. Pouco conhecido, é o trabalho de Zé do Rancho como instrumentista, não apenas na Viola Caipira, mas também no Violão e no Cavaquinho. Também já gravou juntamente com Tonico e Tinoco, Sérgio Reis entre outros. Zé do Rancho não tem mais gravado em estúdio desde 1998. Alem dos Lps gravados, sua discografia destacam: três CD's produzidos pela BMG que fazem parte da Série Luar do Sertão: Zé do Rancho & Zé do Pinho, Zé do Rancho e Zé do Rancho & Mariazinha.

65. Zé Helder - Violeiro, cantor e compositor mineiro. Já lançou um CD em carreira solo "A montanha", Alem de violeiro é professor de viola caipira no conservatório de Guarulhos/SP.

66. Zeca Collares - Natural do Vale do Jequitinhonha, Norte de Minas Gerais, já aos nove anos de idade tocava como violeiro em Ternos de Folia de Reis. Em 1986 gravou seu primeiro disco a convite de Dino Lopes, sob direção do pesquisador da música raiz brasileira, Téo Azevedo. Em 1995, juntamente com o compositor Valter Silva, fundou o grupo Mucunã de música regional brasileira, sendo apontado pelo jornal Estado de São Paulo, com um dos melhores grupos daquele período no gênero regional.

AS DUPLAS

1. Avaré e Jatai - Goianos da cidade de Jataí, mantém fidelidade à música do estado até no nome.

2. Cacique e Pajé - Dupla Paulista tradicional com cerca de 40 anos de existência (11)3972 0255
3. Carlos Leite e Amauri - Uma das mais respeitadas dupla do sul de Minas, mais precisamente de Poços de Caldas. (35)3721 9641
4. Carreiro e Carreirinho - O lendário Carreirinho com quase 90 anos anos ainda viaja o Brasil inteiro cantando e tocando viola agora com Carreiro com que reencontrou o estilo e entrosamento que tinha com o saudoso Zé Carreiro.
5. Chico e Toninho Buriti - A cidade mineira de Coromandel gerou artistas com: Goiá e Abel Ferreira, tem também uma dupla de violeiros que garante o nome da cidade como celeiro de artista.
6. Diego e Karley - Mineiros de Unai MG, residem em Ceilândia DF. Tem um disco gravado - Titulo: Saudade de Minas Gerais (61)3376 2861

7. Dino Franco - Depois de fazer dupla com vários nomes da música caipira como: Biá e Mourai, Dino Franco segue firme como um dos melhores compositores da nossa música caipira. Dono de bela voz e grande inteligência para compor. É paulista de Paranapanema.

8. Eli Silva e Zé Goiano - Radicados em Araras no interior paulista, esta dupla é referência no timbre e no pontear da viola. (31) 9657 7344

9. Fernando e Osmair - Ganhadores do prêmio excelência da viola promovido pela Revista Viola Caipira em 2004, são aclamados como a melhor dupla que surgiu nos últimos anos. O seu primeiro cd produzido pela VBS, em Brasília teve a direção de Cassiano e a contribuição de Zé Mulato com 5 músicas inéditas. (61)3301 1267

10. Galvan e Galvanzinho - Se existe uma música tipicamente goiana é essa que faz esta dupla. A tradição das modas recortadas, os rasqueados e as catiras é mantida e passada de pai pra filho por esta dupla. (62)9608 8676

11. Geraldo Carreiro e Chiquinho Rozado - Viçosa MG,

12. Goiano e Paranaense - Formada em 1986, como o próprio nome já diz um é goiano e o outro paranaense. Se encontraram em SP, dupla formada e dezenas de discos gravados com estilo próprio.

13. Irmãs Galvão - Dupla de irmãs formada em 1947 na cidade de Sapezal SP. Residem hoje na capital e se encontram em plena forma. Com mais de cem discos gravados são uma das duplas mais antigas no mercado.

14. Indio Cachoeira e Cuitelinho - Dupla formada em 2001 em São Paulo onde residem "Convite de violeiro" é o seu primeiro disco (11)5031 3905

15. Jacó e Jacozito - Filho e pai, continuando a tradição da família que tinha em Jacó e Jacozinho uma das mais importantes duplas caipiras do Brasil. (11)3220 4659

16. João Carlos e Maurício - Poços de Caldas MG, 03 discos gravados
17. (35) 3722 4587

18. Joseval e Josiene - O matuto é o nome do disco da dupla de marido e mulher que surpreendem no dueto e interpretação. (11)3331 0704

19. Juliana Andrade e Jucimara - São Paulo

20. Liu e Léu - Irmãos, Paulistas parte de uma família de violeiros com quase cem anos de tradição. Tem mais de cem discos gravados desde os 78 rotações até os modernos DVD´S. (35) 3544 1304

21. Luiz Fernando e João Pinheiro - Um Mineiro de Alfenas e o outro paulista de Campinas "Desafio de um caboclo" é o seu primeiro disco -(11)4020 1270

22. Marcos Violeiro - Conhecido como "o malabarista da viola", fez dupla muitos anos com Adalberto com que gravou cantando e tocando viola. Agora segue carreira solo.

23. Mozart e Mozair - Um mineiro de Coromandel e o outro de Anápolis GO, formaram a dupla a apenas 6 anos e já gravaram um belo disco com o titulo de "Rancho de Tábua", onde reúnem músicas de grande compositores e próprias. (62)3315 8083

24. Paulo Cruz e Eduardo - Cuiabá MT,

25. Luiz Faria e Silva Neto - Paulistas de Campinas, são o que se pode chamar de autoridade em música e viola caipira. Concientes da responsabilidade com o tema, só gravaram um disco na carreira "Rio Formoso" , uma obra prima. (19) 3237 1489

26. Paulo Line e Patriota - Belo Horizonte tem um disco gravado com o titulo "Cheiro de Viola". (31) 3443 6407

27. Piauí e Piraguá - Dupla de Ribeirão Preto SP, tem em Piauy um exímio violeiro com uma técnica própria. (17)9115 5504

28. Oliveira e Olivaldo - São Paulo Acompanham o grupo de catira "os favoritos"

29. Ramiro Viola e Pardini - De Botucatu e São Caetano do Sul SP respectivamente, é uma das dupla mais atuantes hoje em São Paulo na divulgação da viola caipira.

30. Vanderlei e Valteci - Goianos residentes em Brasília - DF, tem um disco gravado "Meu sonho" (61) 3301 1267

31. Viola Quebrada - Grupo de Curitiba PR, que trabalham com recursos vocais e instrumentais tendo sempre a viola caipira como base.

32. Zé do Cedro e Tião do Pinho - Uma dupla especial, é o que se pode dizer desta dupla pois Tião consegui substituir à altura o antigo parceiro e irmão que acompanhou Zé do Cedro por muitos anos. (17) 3229 3629

33. Zico e Zeca - Irmão da dupla Liu e Léu, são destaque na história da nossa música caipira. Sem caruncho e sem retoques todo espaço é pouco para descrever a importância desta dupla. (17) 3238 5418

34. Zé Mulato e Cassiano - Considerada a melhor e mais autêntica dupla caipira da atualidade confirmado pelas conquistas dos prêmios SHARP E TIM de música brasileira. São 10 discos gravados em uma carreira de quase 30 anos. (61)3301 1267

VIOLEIROS DEVOTOS
01. Cristal - São José do Rio Preto - SP
02. Capitão Julinho- Perdões - MG
03. Badia Medeiros - Formosa - GO
04. José Núcias- Bonfinópolis - MG
05. Crispim - Planaltina - GO
06. Sebastião Aparecido - Itaú de Minas - MG
07. Luiz Carlos Frazão - Ihumas - GO
08. Juvenil Belchior Graciano - Sagarana - MG
09. Domingos David - Unai - MG
10. José Rosa da Silva - Formiga - MG
11. José Ribamar Peixoto - Itaguari - GO
12. Luiz Carlos Vieira dos Santos - Arinos - MG
13. João Ferreira do Prado - João Pinheiro - MG
14. Cândido Silva dos Santos - FORMOSA - GO
15. Lidevaldo Rodrigues Bonfim - Santa Rosa do TO

Duplas
Avaré e Jataí
Cacique e Pajé
Carreiro e Carreirinho
Chico e Toninho Buriti
Clayton Del Vecchio e Thomazini -  
Diego e Rafael – Jaboticabal SP
DIEGO E KARLEY
FERNANDO E OSMAIR
GALVAN E GALVÃOZINHO
GOIANO E PARANAENSE
IRMÃS GALVÃO
JACÓ E JACOZITO
JOÃO CARLOS E MAURICIO
LIU E LEO
MARCOS BENAIA
MARCOS VIOLEIRO
PAULO CRUZ E EDUARDO
PASSOCA
RAMIRO VIOLA E PARDINI
REIS MOURA
ROBERTO CORREA
VANDERLEI E VALTECI
JULIANA ANDRADE E JUCIMARA
ANDRÉ E ANDRADE
ZÉ MULATO E CASSIANO
PAULO LINE E PATRIOTA

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