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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

02/01/12 Tradição da Música Caipira

Tradição da Música Caipira
Nessa página, o Apreciador irá perceber o esforço que vem sendo feito para que a Tradição da Música Caipira Raiz não morra jamais, pois, para nossa felicidade, há muita gente jovem que vem "soltando sua voz" e valorizando a Viola e a Cultura do Interior Musical de Nossa Terra e Nossa Gente!!
Entre esses jovens compositores e intérpretes, vários deles nasceram em "Cidade Grande" e "fizeram o caminho inverso dos pioneiros", indo para o Interior, tanto para a pesquisa, como também para viver e encontrar inspiração para desenvolver seu maravilhoso trabalho.
Vários deles também são de Formação Universitária em áreas totalmente diferentes da Música, sendo que, de início, começaram a se dedicar à Arte Musical por "hobbie", até que acabou escolhendo a Carreira Artística como ocupação principal!


Podemos perceber também nesses jovens talentos uma "evolução do estilo", uma "modernização", porém de uma forma que o "Sentimento Interiorano" e a "Alma do Caipira" continuam existindo!

A presente página também tem muito em comum com a página dedicada aos Solistas de Viola já que muitos deles também são "Novos Caipiras". No entanto, considerei como "Solistas de Viola" aqueles que em geral interpretam suas composições ou músicas de outros compositores em versões instrumentais, ou em outras palavras, em solos do tradicional instrumento Caipira Raiz, com ou sem acompanhamento de outras formações instrumentais. Não quer dizer que os "Solistas de Viola" nunca "soltem a voz": alguns deles também têm belíssimas interpretações vocais, como é o caso de Adauto Santos, por exemplo.

Também excelentes compositores e intérpretes como Renato Teixeira, Almir Sater, Pena Branca e também Zé Mulato e Cassiano são considerados como "Novos Caipiras", já que eles continuam em plena atividade nos tempos atuais. E eles também têm seu lugar nesse site nas páginas a eles dedicadas.

Podemos de certa forma, considerar a página dos "Solistas de Viola" e as páginas dos músicos acima citados como sendo "páginas complementares à página dos Novos Caipiras".
Acredito que esta será, portanto uma página "em constante crescimento" já que, para nossa grande alegria, existem "Músicos Com M Maiúsculo" que optam por "seguir na contramão" dos interesses mega-financeiros das gravadoras comerciais e optam por gravadoras menores e menos lucrativas, porém com opção pela Qualidade. Há também os que optam por produções independentes de seus trabalhos discográficos, para que possamos adquirir CDs de uma Cultura Musical que continua resistindo e que não deverá morrer jamais!! Parabéns aos "Novos Caipiras" pela coragem, determinação e amor ao que fazem!!

Conheça então um pouquinho do trabalho de "Novos Caipiras":
Aparício Ribeiro
Armindo Nogueira
Braz da Viola
Cesar e Caio
Chico Lobo
Fernando e Osmair
Geraldo Viola e Dino Guedes
Jackson Antunes
João Araújo e Viola Urbana
 Levi Ramiro
Marcos Mesquita
Passoca
Pereira da Viola
Ramiro Vióla e Pardini
Rodrigo Mattos
 Téo Azevedo
 Viola Quebrada
Yassír Chediak
E, com certeza, mais gente nova estará presente, pois aqui será constantemente atualizada!
PORTANTO ME AJUDE; ENVIE-ME

Aparício Ribeiro:

"Da minha varanda,
a brisa no rosto;
o cheiro adocicado no ar;
a algazarra dos passarinhos;
a beleza da vegetação;
o céu tingido por matizes avermelhados;
o sol declinando lentamente;
o fim do dia;
a hora da Ave-Maria;
a paz;
o sonho de gravar este disco."
(Apresentação no encarte do CD "Sonho de Violeiro" de Aparício Ribeiro lançado pela VBS Produções).
Da família humilde, Aparício Ribeiro é natural de Patos de Minas - MG, onde foi músico amador, até os 21 anos. Reside em Brasília-DF desde a década de 70.
Também foi lustrador de móveis, marceneiro, professor de matemática, dentre outras diversas atividades.
Bacharel em Direito, formado em 1982 pelo CEUB - Brasília, Aparício soube conciliar suas atividades profissionais com a Música e também foi funcionário de carreira do Banco Central, onde trabalhou durante 24 anos, até sua aposentadoria em Março de 2001.
Autodidata, desde a infância, Aparício ouvia as duplas como Tonico e Tinoco, Nenete e Dorinho e Tião Carreiro e Pardinho, entre outras. Também transitou pela Jovem Guarda tocando guitarra e baixo eletrônico e incursionou também na Seresta, com Voz e Violão.

Nunca deixou de apreciar, no entanto, os ritmos genuínos tais como Cururu, Cateretê, Moda Campeira, Toada, Querumana e Moda de Viola.

Em 1993, fundou com Volmi Batista o "Clube do Violeiro Caipira de Brasília", entidade sem finalidades lucrativas, objetivando resgatar e valorizar a autêntica Música Caipira, Regional e Folclórica.

Produziu e apresentou, também com Volmi Batista, o programa "Violas e Violeiros", que foi ao ar pela Rádio Cultura FM de Brasília-DF (100,9 MHz), de Março de 1996 a Janeiro de 2001. O programa ia ao ar das 6 às 7 da manhã, de Segunda a Sexta-Feira e chegou a alcançar o 4º lugar em audiência no rol das emissoras FM do Distrito Federal.

Quero destacar o CD "Sonho de Violeiro", produzido pelo próprio Aparício Ribeiro e lançado pela VBS - Viola Brasileira Show, no qual Aparício interpreta brilhantemente 13 composições inéditas de sua autoria. O CD conta também com a participação de Alexandre Alves Silva no Violão e também as vozes de Milena Tibúrcio (na moda campeira "Fazenda Os Pato"), e de Marcos Mesquita (no pagode "A Morena e a Viola"), além do toque de Violão de João Monteiro da Costa Neto, o Cassiano da dupla Zé Mulato e Cassiano nas faixas 1, 3, 8 e 10 ("Coisa Boa É...", "Amanhecer na Roça", "Conceito de Felicidade" e "A Morena e a Lua").

Quero destacar também segundo CD de Aparício Ribeiro, lançado recentemente, intitulado "Dança das Formigas", cuja faixa-título é uma música instrumental de sua autoria, composta quando Aparício observava em sua chácara um formigueiro, onde as "cortadeiras", em seu vai-e-vem, "executavam uma verdadeira dança", no trabalho de abastecer o formigueiro com provisões. Segundo Aparício, "...um exemplo para nós humanos dentro daquele princípio de que 'a união faz a força'...". Esse CD, de produção independente, conta com a participação de Rogério Caetano no Violão, Valerinho no Cavaquinho e também no Pandeiro, além de Cláudio Alves Tadeu (o Claudão) no Contrabaixo e também na Percussão. Gravado no Studio Factory Sound em Taguatinga-DF entre Janeiro e Julho de 2003; projeto gráfico de Sílvio Ferigato (Comunicare). Além da autêntica Música Caipira Raiz e do toque da Viola, Aparício também nos brinda com uma "deliciosa volta ao passado" no romantismo das Serestas em composições como a Toada-Canção "Praça dos Bandeirantes" e o Samba-Canção "Eu E Ela", ambas de sua autoria. Vale à pena ouvir!!
Contato para shows e venda de CDs:
VBS Produções: (61) 301-1267 ou (61) 9964-7945
Aparício Ribeiro: (61) 354-8318 ou (61) 9964-7114
E-mail: aparicioribeiro@bol.com.br
aparicioribeiro@pop.com.br

Armindo Nogueira:
"Numa época em que a maioria dos cantores regravam antigos sucessos, surge o Violeiro Armindo Nogueira lançando seu primeiro CD "Armindo Nogueira - Regional Caipira" com músicas inéditas, tocando viola e Craviola, ajudando a resgatar a nossa verdadeira Música Caipira de Raiz." (A Folha de Samambaia e Grande Brasília - edição de 28 de fevereiro de 2003).

Esse "Verdadeiro Caipira Brasileiro" nasceu numa casa velha da fazenda, nos arredores de Santana dos Brejos - BA, na região do Médio - São Francisco. Viveu alguns anos em Sítio do Mato, uma vila ribeirinha do então município de Bom Jesus da Lapa - BA, onde Armindo teve contato com lendas, mistérios e estórias do Velho Chico, como é conhecido carinhosamente o famoso Rio São Francisco!

De volta à bonita e "energizada" Santana, Armindo Nogueira alternou sua juventude entre os estudos no perímetro urbano e a vida pacata na roça, adquirindo assim um extraordinário conhecimento de nossa verdadeira e autêntica Cultura Caipira.

Dessa forma, Armindo tem em sua bagagem curricular um pouquinho da "mística" da Viola Caipira, dos rezadores e das benzedeiras da região do Médio São Francisco.

No toque da Viola, é autodidata; dono de uma incrível habilidade na arte de tocar o tradicional instrumento musical Caipira Raiz, Armindo Nogueira acredita que "...pra aprender a tocar Viola, não há tanta necessidade de professor, nem "pactos", ou coisas parecidas: é muito fácil: bastam três coisinhas básicas: Persistência, Dom (que só Deus dá) e possuir uma Viola, é claro..."

Ainda jovem Armindo se mudou para o Distrito Federal, na Região Centro-Oeste, o que lhe propiciou a convivência com a Viola Caipira, através de violeiros da região, tendo ouvido diversos tipos de música, e tendo também participado de bandas que tocavam diversos estilos musicais. Prevaleceram, no entanto, suas Raízes, ou seja, o Interior, a nossa genuína Música Caipira Raiz!

Em sua carreira musical, Armindo passou pela MPB, Pop-Rock, Sertaneja ("Urbaneja"), e outros estilos mais, até descobrir que a "volta às origens" seria mais propícia para o desenvolvimento do seu belíssimo trabalho, voltado para o lado cultural e menos comercial. E, por não viver só da Viola, Armindo Nogueira tem o privilégio de produzir seu trabalho longe das "influências comerciais". Também por esse motivo, demorou prá lançar o primeiro CD (Regional Caipira)! Mas, compensou! O resultado valeu a pena, enriquecendo o Repertório Cultural Brasileiro! Na foto acima e à esquerda, Juca Violeiro, Aparício Ribeiro e Armindo Nogueira, por ocasião do show "Viola Caipira Em Três Estilos", realizado em Brasília em Novembro de 2004.

Seu primeiro CD ("Regional Caipira" - lançado em Dezembro de 2002), trás no título a proposta de um trabalho voltado para a Música Caipira Raiz. O mesmo foi gravado e mixado no Studio GR1 em Taguatinga-DF e foi masterizado na Capital Paulista. Trata-se de um CD de produção independente que já recebeu diversos elogios, como sendo um trabalho diferente e bem Caipira, tendo levado Armindo Nogueira a diversos convites para apresentações e shows!

Gravado também no Studio GR1, seu segundo CD ("As Curvas Do Meu Caminho" - lançado em Outubro de 2004), trilhou os mesmos caminhos técnicos do primeiro CD. Em "As Curvas Do Meu Caminho", Armindo explora mais os ritmos como as velhas Toadas, sem fugir de sua proposta inicial: um trabalho voltado exclusivamente para a Cultura dos Sertões Brasileiros.

Combinando as influências das Regiões Nordeste e Centro-Oeste, num interessante “hibridismo cultural”, Armindo produz um trabalho sui - generis, diferente, com sons mais suaves, apesar da Viola Caipira ser um instrumento "bastante agudo", versando com muita propriedade, sobre temas inerentes ao dia-a-dia do Caboclo, do Caipira Brasileiro.

"Não resisti à tentação" de citar textualmente um comentário de Marcílio Cunha (Violonista e Compositor da Orquestra de Violões de Brasília-DF), sobre esse segundo CD de Armindo Nogueira:

"Siga As Curvas Do Meu Caminho e Será Um Caipira, A Galope à procura da Cabocla Morena, Ouvindo uma Canção de Violeiro e vendo até Calango Assassino fazendo Tributo ao Peixe e Sorrindo!!! Êta meu Véi! Quem é essa tal de Dona Fulô? Você deve tê-la encontrado lá no Vale do Bijui!"

As palavras grifadas em Azul Anil são exatamente os nomes das 10 músicas que, nessa ordem, compõe o segundo CD, todas de autoria de Armindo Nogueira, exceto "Canção De Violeiro" (Sena) e "Dona Fulô" (Armindo Nogueira - Isabel Teixeira).

Esse excelente Violeiro se apresenta sempre acompanhado por sua filha Tayhana Nogueira, Voz e Violão (interpretando também MPB), pelo percussionista Edinaldo Lima e por seu filho, o baixista Herbert Nogueira, em Shows interativos e alegres, tocando Viola e "contando causos". Na foto acima e à direita, Armindo Nogueira, com sua filha Tayhana Nogueira.

Armindo tem se apresentado com freqüência na Capital Federal em shows para Universitários e também para Servidores de conceituados Órgãos Públicos, em Teatros, Casas de Shows, etc, mostrando um trabalho voltado ao resgate das Raízes de Nosso Povo, com letras e ritmos de canções recheadas da verdadeira Cultura Caipira, com letras que são verdadeiros poemas que "nos transportam para o mais longíquo interior!.

Segundo Armindo Nogueira, “...pra ser Caipira, não basta usar um chapéu, calçar uma botina e pontear uma Viola (...) é preciso sentir a emoção do canto do bem-ti-vi, do sabiá e não passar despercebido quando um juriti voa”.
Contato para shows e venda de CDs:
(61) 9984-5449
e-mail:
Armindo Nogueira: armindo.nogueira@ig.com.br
Madá dos Santos (Produção): madadossantos@ig.com.br
madadossantos@armindonogueira.com.br

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