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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Zilo e Zalo 05/04/12

Zilo e Zalo
Zilo e Zalo são de uma dupla sertaneja formada pelos irmãos
Aníbio Pereira de Sousa, o Zilo (Santa Cruz do Rio Pardo SP 1935-São Paulo SP 2002) e Belizário Pereira de Sousa, o Zalo (Santa Cruz do Rio Pardo 1937-).
Passaram toda a infância no sítio que seus pais possuíam na terra natal. Começaram a cantar ainda meninos, respectivamente com 11 e 9 anos, em bailes e coretos de igreja nos fins de semana.
Em 1954 estrearam em rádio num programa da Rádio Difusora, em Santa Cruz do Rio Pardo.
         Nesse mesmo ano, mudaram-se com a família para São Paulo SP e, no ano seguinte, ficou entre os dez primeiros colocados do Festival Jubileu de Prata, da Rádio Record. Logo começaram a cantar no programa Casa dos Fazendeiros, na Rádio Cultura.


Em 1956 foram levados por Zacarias Mourão para a Rádio Bandeirantes, na qual permaneceram até 1961. Em 1959 foram convidados por Cascatinha, então diretor artístico da Todamérica, para gravar seu primeiro disco, um 78 rpm com as músicas A volta do seresteiro (Zalo e Benedito Seviero) e Adeus do mineiro (Teddy Vieira e Piraci).  
Em seguida, gravaram as músicas Violão amigo (Zilo e Benedito Seviero) e Castigo merecido (Zalo e Alcindo Machado).
Com o êxito de A volta do seresteiro, a dupla foi contratada pela Continental, na qual lançaram vários sucessos.
Em 1961 transferiram-se para a Rádio Nove de Julho e, dois anos depois, assinaram contrato com a Rádio Nacional (atual Rádio Globo), permanecendo aí até 1973.
Ainda na década de 1960, a dupla gravou com grande êxito um LP só de tangos. Em 1965 lançou pela Chantecler a música Grande esperança (Goiá e Francisco Lázaro); o sucesso foi tão grande que a gravadora lançou um compacto no mercado internacional, o que os transformou na primeira dupla sertaneja a vender discos no exterior.
Em 1973 assinaram contrato com a Rádio Record, de São Paulo, na qual permaneceram até 1982.
Com mais de 400 músicas gravadas em toda a carreira, a dupla lançou vários sucessos, entre os quais O milagre do ladrão (Zilo e Leo Canhoto),
Alma inocente (Zalo e Benedito Seviero), Tango da meia-noite (Zilo e Benedito Seviero), A vingança do caçador (Teddy Vieira e Zalo), Alma do Ferreirinha (Zilo e Jeca Mineiro), Feitiço espanhol (Goiá e Zacarias Mourão), Castelo de areia (Carreirinho), Encontro milagroso (Leo Canhoto) e Guardarei teu coração (Dino Franco e Osvaldo Ribeiro).
De autoria da própria dupla, destaca-se o sucesso Queixas de amor.
         Biografia enviada por ale_sdr
Raul Torres e Florêncio
Raul Torres cantava em dupla com seu sobrinho Serrinha (Antenor Serra também Botucatuense), dupla essa que durou de 1937 a 1942.
Após a separação da dupla com seu sobrinho, foi com Florêncio (João Batista Pinto de Barretos-SP) que Raul Torres passou a cantar em dupla.
         Florêncio havia tentado conciliar a profissão de Farmacêutico com a carreira artística, no entanto, com a crescente popularidade que vinha adquirindo nas rádios onde se apresentava na Capital e no Interior, acabou largando definitivamente a farmácia, e passou a se dedicar integralmente à carreira artística.
E João Pacífico continuava sendo um dos principais parceiros e letristas das composições celebrizadas pela dupla pioneira; ele mesmo dizia que "Ser compositor para a interpretação de Raul Torres e Florêncio é o mesmo que ter um emprego vitalício..."
Também eram freqüentes as viagens de João Pacífico juntamente com Raul Torres e Florêncio ao Rio de Janeiro, onde gravavam seus discos.
         A Música Caipira nessa época já vinha sendo chamada de "Música Sertaneja", e dominava cerca de 40% do Mercado Fonográfico Brasileiro.
A dupla, Torres e Florêncio atuaram no mundo fonográfico por quase trinta anos, período durante o qual a dupla lançou dezenas de discos.
         As primeiras gravações deles se deram em 1942, e dois anos depois a dupla se consagraria com dois grandes sucessos: as toadas “Cabocla Tereza” e “Pingo d’água” ambas de Raul Torres e João Pacífico.
Em 1945, Torres e Florência obtiveram talvez seu maior sucesso com a moda- de -viola “A moda da mula preta”, também de Torres e João Pacífico, incluída até hoje entre os clássicos da música caipira.
         A dupla, Torres e Florêncio foram à fixadora de um estilo de canto com duas vozes mais médias e que foi o que mais influenciou outras duplas até o aparecimento de Tonico e Tinoco com um canto mais agudo.
As primeiras gravações da dupla, Torres e Florêncio apresentam o modelo clássico de duplas caipiras com acompanhamento de violas no qual se destaca o toque refinado do violeiro Florêncio.
         A maioria das composições gravadas pela dupla remete ao universo rural retratado em composições como “Pra lá da porteira”, “Moça boiadeira”, “Rolinha cabocla” e outras, além das anteriormente citadas.
Boa parte dessas obras foi composta por João Pacífico, umas sozinho, e outras em parceria com Raul Torres.
Em muitas gravações também, a dupla contou com a presença da sanfona de Emílio Rieli solando como uma espécie de terceira voz. Mas o destaque mesmo era a afinação da dupla, as vozes límpidas e claras e o ponteado da viola.
As modas e toadas gravadas pela dupla falam de boiadas e de colheitas, de árvores e fontes de água pura, de rolinhas e outros pássaros, de lua nova e de lua cheia, sem deixar de lado o humor para cantar questões que colocavam o caipira diante de novidades da cidade como “As modas femininas”, “A dama do baralho”, e “Apelido dos jogadores”, entre outras.
         No repertório de Torres e Florêncio estão toadas, modas-de-viola, emboladas, rasqueados, e cateretês, além de um ou outro samba-sertanejo.
Tanto Raul Torres e quanto Florêncio nasceram em Barretos, cidade que se destaca como aquela que abriga há mais de 50 anos maior festa de peão de boiadeiro, e dessa forma muitas das músicas gravadas pela dupla fazem referência a esse universo das boiadas.
Como é o caso da moda- de -viola “Mulher baia”, de autoria do próprio Torres e que relata a dura travessia dum rio com o risco da perda da boiada.
         Essa dupla era realmente tão afinada que Torres e Florêncio vieram a falecer no mesmo ano, 1970, momento em que música popular de maneira geral vivenciava amplas transformações que tinham se iniciado há pelo menos uma década antes.
As próprias duplas começavam a buscar novas formas de atuação com a utilização cada vez maior de instrumentos eletrificados e com uma temática que se distanciava a passos largos daquela que seria considerada como tradicional da música caipira.
Dois anos depois, a gravadora Copacabana lançou um LP que em seu título resumiu perfeitamente o valor e a importância da dupla Torres e Florêncio: “O maior patrimônio da música sertaneja”.
Nesse disco, pode-se ouvir músicas emblemáticas do estilo da dupla e das qualidades vocais e instrumentais de Torres e Florêncio. Como por exemplo, na batucada “Mariazinha criminosa”, de Raul Torres, que conta com vigoroso ponteado da viola de Florêncio.
Ou nas modas- de- viola “Mulher baia” e “Casamento da onça”, de Raul Torres, e “Marica criolinha”, de Florêncio, mostras de uma maneira de narrar histórias que remetem a um tempo em que os violeiros mais do que entreterem as pessoas era narradores que levavam de um lugar para outros as histórias, verdadeiras ou não, que eram contadas e recontadas nas noites de luar.
E nesse mister, poucas duplas podem se ombrear com Raul Torres e Florêncio.
         Biografia enviada por Elizabeth
Álvaro & Daniel
Álvaro & Daniel Adotam um estilo que faz uma junção entre a moda caipira e o sertanejo moderno. Com muito pouco tempo de união já conquistaram um programa na rádio curitibana 98 FM (98.9). Os fãs sertanejos podem acompanhar o programa semanal, butinada98, que é exibido aos domingos das 13 às 15 horas, apresentado pela dupla. 
Os amigos com menos de dois anos de formação já possuem um grande sucesso: o primeiro trabalho, "CD e DVD Álvaro & Daniel - Ao Vivo" que conta com as músicas, cowboys solteiro, mais um agito e aqui é seu lugar.
A música estrela faz parte da trilha sonora da novela Paraíso da Rede Globo.  
O CD tem 22 canções, sendo sete regravações e 15 músicas inéditas, destaque para as participações do grupo Garotos de Ouro e Léo e Giba. 
A dupla foi considerada uma das grandes revelações da música sertaneja em 2008. Depois de solidificar o trabalho no Paraná, Álvaro & Daniel querem conquistar o Brasil. Os amigos usam o talento musical para resgatar o que existe de novo no cenário sertanejo sem jamais esquecer as raízes caipiras.
 Biografia enviada por anafada
Juliano e Jardel
A dupla sertaneja Juliano e Jardel, irmãos nascidos em Londrina, foi descoberta pela gravadora RGE nos anos 1970 e fez muito sucesso.
A dupla gravou o primeiro disco em 1979. Juliano e Jardel fizeram shows, apresentaram-se em feiras agropecuárias, festas e rodeios em diversos estados do país.
Segundo o Dicionário de Música Cravo Albin, nos anos 1980, foram contratados, com exclusividade, pelo programa "Linha sertaneja classe A", da Rádio Record de São Paulo.
Em 1981, lançaram seu terceiro disco com uma vendagem antecipada de 80 mil cópias. Gravaram mais de 12 discos ao longo da carreira, com destaque, entre outras, para as composições "Eu tô voltando mãe", de Jardel e Neucy, "Sorriso mudo", de Jardel e Baltazar da Silva, "Fim de noite", de Navarro Gomes, Compadre Lima e Juliano, "É inútil tentar esquecer", "O cara" e "Três desejos".
O grande sucesso da dupla foi à música "Fim de Noite", autoria de Juliano, Navarro Gomes e Compadre Lima, regravada em 2004 pela dupla Milionário e José Rico. Outro sucesso foi à música "De parede e meia", de Alcino Alves, Jardel e Juliano, regravada pela dupla Teodoro e Sampaio; e “Sorriso Mudo”, regravado por Chitãozinho e Xororó.
No dia 14 de setembro de 2006, faleceu em Londrina, Mário Lima de Freitas - o "Juliano" segunda voz da dupla Juliano e Jardel, o cantor que a dois meses havia sofrido um derrame cerebral, usava marcapasso e sofria da doença de chagas, teve uma parada cardíaca.
A dupla Julhano e Jardel já existem há muitos anos, com a morte do Juliano em 2006, deu-se início a nova formação da dupla, com o irmão mais novo, ex musico da dupla que passou a integrar a nova formação da dupla que agora chama-se Julhano e Jardel.
         Biografia enviada por Elizabeth

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