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terça-feira, 8 de maio de 2012

Fabrício e Fabian 08/05/12

Fabrício e Fabian
            Está de volta com um novo trabalho, “Ontem e Hoje”.

O quarto CD de carreira dos irmãos cariocas reúne uma seleção de 16 músicas, entre inéditas, regravações e composições presentes nos CDs anteriores: “Vem Ficar Comigo” (2003), “Felicidade” (2006) e “Coração Urbano, Alma Sertaneja” (2007).
“Ontem e Hoje” abre com a regravação de “Camas Separadas”, primeira música de trabalho. A composição foi sucesso em todo o Brasil, especialmente no Norte e Nordeste, na voz do cantor Lindomar Castilho – autor de “Você É Doida Demais”. O bolero, que tem como refrão “Camas separadas, beijo sem calor/Camas separadas, fim do nosso amor”, ganha um toque sertanejo sem perder a sonoridade original. Além da voz, Fabrício – que assim como Fabian – é multiinstrumentista, também toca trompete nesta faixa e em “Lágrimas Pra Te Perdoar“ e “Antes Que Você Vá”.


            O álbum traz para o público quatro composições da dupla e duas versões. As autorais são: “Rio de Janeiro”, com participação especial de Chitãozinho e Xororó, “Vai Vai”, “Lágrimas Pra Te Perdoar” e “Promete Pra Mim”, que contou com a parceria de José C. Munhoz. Já “Antes Que Você Vá” - o grande sucesso da dupla - e “Porque Estas Partindo” são versões de Fabrício e Fabian e foram  extraídas dos álbuns “Coração Urbano, Alma Sertaneja” e “Felicidade”, respectivamente.
            Das 16 faixas, oito são inéditas na voz da dupla. “De Bar em Bar”, composta por Elias Muniz e Carlos Colla, “Poeira de Estrelas” composição de Lola Soledad e Carlos Colla, “Carreiro” música de Rivanil e Everton Matos, “Camas Separadas”, de Lindomar Castilho, “Eu Duvido” uma bela composição de Fátima Leão e “Não Vou Chorar”, que vem repaginada pela dupla. A composição de Ailton Ferreira ficou famosa na voz do cantor e compositor Evaldo Braga, ídolo da Música Popular Brasileira na década de 70. As outras duas faixas inéditas são composições da dupla: ”Lágrimas Pra Te Perdoar” e “Promete Pra Mim” gravadas especialmente  para o CD.
            O álbum fecha com um clássico do sertanejo de raiz, “Cabocla Tereza”. A canção de Raul Torres e João Pacífico foi gravada por grandes nomes como Tonico e Tinoco, Sérgio Reis e Irmãs Galvão. A música – que já fez parte do repertório de Fabrício e Fabian em uma versão ao vivo para o CD “Raízes Sertanejas” (2003) – não comercializado – traz  a dupla tocando ao vivo em uma roupagem acústica, no estilo “boteco”, com voz e violão.
            “Ontem e Hoje” conta com uma participação mais do que especial Reinaldo Barriga. Além de gravar o violão em todas as músicas, Barriga foi o mentor da dupla na gravação deste disco. Com um currículo invejável, com produção de artistas consagrados como Chitãozinho & Xororó, Christian & Ralf, Daniel e Engenheiros do Hawaii, ele já havia produzido o CD anterior de Fabrício e Fabian.
            O novo trabalho dos irmãos cariocas é um presente para os fãs, que ganham uma seleção de suas músicas preferidas, e novas canções que tiveram a sonoridade nordestina mesclada ao sertanejo, mostrando mais uma vez que a dupla tem versatilidade e autenticidade para nos apresentar sempre uma surpresa e nos presentear com suas canções.
            Das 16 músicas do álbum, seis foram produzidas por Fabrício e Fabian e gravadas em março de 2009 nos estúdios Cia dos Técnicos (Rio de Janeiro), Maracangalha (São Paulo) e Estúdio Sonic Recreio/ (Rio de Janeiro). As outras composições foram extraídas dos CDs anteriores e remasterizadas no estúdio Cia dos Técnicos.
Moda de viola
Nome genérico que designa a música produzida a partir da década de 20 do século XX

Por compositores urbanos e rurais e que anteriormente era chamada de modo geral de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques.
            A música sertaneja como tal surgiu em 1929, quando Cornélio Pires, pesquisador, compositor, escritor e humorista, começaram a gravar "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais na região cultural caipira, que abrange a área do interior paulista, norte e oeste paranaenses, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato-grossense.
Na época das gravações pioneiras de Cornélio Pires, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam a beleza bucólica e romântica da paisagem, assim como o modo de vida do homem do interior em oposição à vida do homem da cidade. Hoje tal gênero é denominado música raiz, com as letras dando ênfase no cotidiano e maneira de cantar.
            Entre as duplas pioneiras nas gravações em disco, destacaram-se inicialmente Zico Dias e Ferrinho, Laureano e Soares, Mandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Estas primeiras duplas cantavam principalmente as chamadas modas de viola, com uma temática bastante ligada à realidade cotidiana. ..........
A história da música raiz, pode ser dividida em três fases.
            De 1929 até 1944, como música caipira ou música raiz; do pós-guerra até os anos 60, numa fase de transição; e do final dos anos 60 até a atualidade, como música sertaneja romântica.
Na primeira fase, “os cantadores interpretavam modas de viola e toadas, canções estróficas que após uma introdução da viola (repique) falavam do universo sertanejo numa linguagem essencialmente épica, muitas vezes satírico-moralista e menos frequentemente amorosa”.
            “Os duetos em vozes paralelas eram acompanhadas pela viola caipira, instrumento de cordas duplas e vários sistemas de afinação (como cebolinha, cebolão, rio abaixo) e mais tarde também pelo violão”.
Destacaram-se nessa
Fonte: www.wikipedia.org
Todos os direito reservados www.raizcaipira.com.br
            Tendência, entre outros, mesmo que gravando em época posterior, Cornélio Pires e sua "Turma Caipira", Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, Pena Branca e Xavantinho. Entre as músicas que ganharam destaque desta tendência estão entre outras, "Jorginho do sertão", de Cornélio Pires, "O bonde camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de Ariovaldo Pires e "Cabocla Tereza", de Ariovaldo Pires e João Pacífico.
            Após a guerra introduzem-se na música caipira novos instrumentos como a harpa, e o acordeom, novos estilos, como os duetos com intervalos variados, o estilo mariachi e novos gêneros, inicialmente a guarânia e a polca paraguaia e mais tarde o corrido e a canção rancheira mexicanos.
A polca paraguaia e a guarânia caracterizam-se pela flutuação rítmica de compassos binário composto e ternário simples, em justaposição ou alternância.
“A canção rancheira é uma espécie de valseado, e o corrido usa a levada da polca européia, isto é, um binário simples em andamento rápido, enfatizando os inícios de tempo do compasso e usando notas bastante rápidas na melodia”. Ainda nesse período pós-guerra surgem novos ritmos como o rasqueado, introduzido no Brasil por Nhô Pai e Mário Zan principalmente, música com andamento moderado entre a polca paraguaia e a guarânia, a moda campeira e o pagode, mistura de catira e recortado, cujo principal representante foi o violeiro mineiro Tião Carreiro.
A temática vai ficando gradualmente mais amorosa, conservando, no entanto um caráter autobiográfico.
            Artistas desta fase de transição são Cascatinha e Inhana, José Fortuna, adaptador da guarânia, Luizinho, Limeira e Zezinha, lançadores da música campeira, Irmãs Galvão, Irmãs Castro, Sulino e Marrueiro, Palmeira e Biá.
A unidade estilística da música sertaneja é conseguida pelo uso consistente do estilo vocal tenso e nasal e pela referência temática ao cotidiano, seja rural e épico na música raiz.

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