Praense formou dupla com
o Peão Carreiro (o mesmo que também integrou a Dupla "Peão Carreiro e Zé
Paulo"). A nova Dupla "Peão Carreiro e Praense" lançaram o seu
primeiro LP ("Compositores em Dueto") pela RDG (N° 2034) em 1978,
tendo alcançado sucesso com a Música "Nosso Dilema" (Praense - Peão
Carreiro).
No ano seguinte,
"Peão Carreiro e Praense" gravaram o LP "Autores em Dueto"
pelo selo Uirapuru/CBS (N° 350043), produzido por Horácio Faustino. Destaque
para a Música "Parede e Meia" (Praense - Peão Carreiro).
E, a convite do famoso
radialista Zé Béttio, "Peão Carreiro e Praense" assinaram contrato
com a Gravadora Cobapacabana, no ano de 1981, e gravaram o terceiro LP
("Quarto Vizinho" - COELP 41541), produzido por José Homero e Ronaldo
Adriano, tendo alcançado uma vendagem surpreendente e obtido bastante sucesso
com a Faixa-Título "Quarto Vizinho" (Peão Carreiro - Praense).
Nessa época, a Dupla
"Peão Carreiro e Praense" participava também do inesquecível Programa
"Linha Sertaneja Classe A" na Rádio Record de São Paulo-SP,
apresentado pelo José Russo.
E, após algum tempo no
qual a Dupla esteve separada, "Peão Carreiro e Praense" lançaram em
1984 o quarto LP "A Volta", gravado também na Copacabana (COELP
41931), com destaque para "A Funcionária" (Praense), "Sonho
Falado" (Praense), "Amor Escondido" (Praense), além da
Faixa-Título "A Volta" (Peão Carreiro - Carlos César).
A Dupla "Peão
Carreiro e Praense" durou seis anos, de 1978 a 1984. Em 1985,
Praense passou a cantar em Dupla com Pinhalão, com quem gravou dois raríssimos
LP's na formação que durou até 1987.
Por essa época, entre o
final da década de 1970 e início da década de 1980, Praense também vinha se
firmando como renomado Compositor, com mais de 400 Composições gravadas por
excelentes intérpretes do quilate de Leôncio e Leonel, Tião Carreiro e
Pardinho, Belmonte e Amaraí, Mensageiro e Mexicano, Zé Tapera e Teodoro,
Lourenço e Lourival, Sérgio Reis, Trio Parada Dura, Milionário e José Rico e
muitos outros.
São belíssimas
Composições de sua autoria os sucessos "Tchau Amor" (Peão Carreiro -
Ado - Praense), "Espinho na Cama" (Praense - Compadre Lima),
"Avião das Nove" (Praense - Ado), "Esquecido" (Praense -
José Rico), "O Fogo e a Brasa" (Praense - Lourival dos Santos - Tião
Carreiro), "Resto de Beijos" (Praense - Mexicano), "Nem Romeu
Nem Julieta" (Prado Junior - Praense), "Apagão Aéreo" (Praense -
Toni Gomide) (a Música cujo trecho o Apreciador ouve, na interpretação de
"Tenório e Praense", ao acessar essa página), "Paixão e
Saudade" (João Miranda - Praense) e "Uma Noite Não É Nada"
(Praense - Lourival dos Santos - Luiz de Castro), apenas para citar algumas.
(E, no ano de 1989,
Praense formou Dupla com Peão do Vale e a Dupla “Peão do Vale e Praense” gravou
pela RGE o LP “Par Ou Ímpar” N° 308.6214) e pela Gravadora Tupã, em 1992, o LP
"Laçador de Coração" (LPT 1007). A nova Dupla, no entanto, durou
pouco, já que o parceiro Peão do Vale também exercia outras atividades no
estado do Paraná, o que o impedia de Viajar constantemente.
Nessa época, início da
década de 1990, Praense pensava em parar de cantar e viver apenas como
Compositor. Mas como "cantar faz parte de sua vida", como o próprio
Praense declara, formou novamente a Dupla com o Pinhalão, no entanto, a Dupla
não pôde ir prá frente, pois o Pinhalão, sendo Policial, não podia cumprir as
viagens contratuais necessárias.
E, no ano de 1998,
Praense reatou a Dupla com Peão Carreiro, tendo gravado mais um CD na Gravadora
Atração Fonográfica. No entanto, Peão Carreiro já se encontrava bastante doente
e sua Voz, já não era mais a mesma. E, em 1999, Peão Carreiro "partiu para
o Andar de Cima" e Praense mais uma vez se viu sem parceiro.
No ano 2000, Praense
tentou ainda mais um CD com o Pinhalão, que havia adotado o nome artístico de
Peão. A Dupla "Peão e Praense" gravou apenas um CD e a própria
gravadora não se interessou pelo trabalho.
Com a voz bem parecida
com a de seu pai, o filho do Peão Carreiro formou com Praense a Dupla
"Carreiro Filho e Praense" dando continuidade ao Estilo de "Peão
Carreiro e Praense". A nova Dupla, no entanto, também gravou apenas um CD.
Praense pensava novamente
em "pendurar as chuteiras" como Intérprete e atuar apenas como
Compositor. Foi quando um dos maiores amigos, Mauro Cassapula, que ainda não
havia formado Dupla com ninguém, convidou
Dercídio a formar com ele
a Dupla "Tenório e Praense".
Apesar de já se
conhecerem há mais de 20 anos, foi a partir de 2005 que Mauro e José Dercídio
decidiram formar a Dupla.
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