Lorena e Rafaela tinham cinco e
quatro anos respectivamente quando decidiram ser cantoras, e apesar da pouca
idade, despontam como uma das maiores promessas da nossa música brasileira.
Extremamente carismáticas e
inteligentes, encantam com suas lindas vozes e já emocionou platéias de grandes
palcos do nosso cenário televisivo.
Já cantaram com grandes nomes do
nosso cenário musical, entre eles, Milionário e José Rico e Felipe e Falcão e
foram muito elogiados pela dupla Di Paulo e Paulino, cantores que ficaram
impressionados com o talento das cantoras mirins.
Já se apresentaram em programas de
televisão de grande repercussão nacional, tais como Programa do Raul Gil entre
outros. Seus vídeos no youtube já somam milhares de acessos e só tem elogios.
Não deixe de conferir o talento
dessas duas mineirinhas e prepare-se para se emocionar com a beleza e o encanto
de suas vozes.
Luiz Carlos Borges
O cantor, compositor e acordeonista
Luiz Carlos Borges iniciou sua carreira, aos sete anos de idade, no conjunto
"Irmãos Borges", na região do Rio Grande do Sul, com quem gravou seus
três primeiros discos.
Luiz Carlos do Nascimento Borges nasceu
na Vila Seca, 4º distrito de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, em 25 de março de
1953.
Filho de produtor rural de baixa
renda, teve uma infância como qualquer outro guri de campanha, andando à cavalo
com o pai Vergelino ou com os irmãos mais velhos, brincando com gadinho de osso
ou comendo pitanga pelos matos.
Logo, aos cinco anos, sua família
mudou-se para o município de São Luiz Gonzaga, na localidade de São Lourenço
das Missões, onde começou a freqüentar o colégio primário e a dar seus
primeiros passos para a música, ora declamando enormes poesias (que decorava
ajudado pelas irmãs Izolete, Irenita e Maria) ora tocando numa gaitinha de
botão a vaneira que o pai músico, lhe ensinou no dia em que resolveu deixar de
tocar.
Seu Vergelino foi roceiro, carreteiro,
açougueiro e finalmente briqueiro de campo e gado na região missioneira e com
Dona Cristina (dona de casa), criaram sete filhos, 3 mulheres e 4 homens, sendo
Luiz Carlos o mais novo deles e por isso e por seu tino musical detectado ainda
em tenra idade, era o mimado de todos da família, dos amigos, dos parentes, dos
vizinhos ou de que lhe visse subido num banco atendendo o pedido do pai: -
Canta Luiz!
Nunca se encolheu. Era aparecer
alguém por perto e ele se achegava no pai ou nos irmãos, como que esperando o
comando para atuar.
Ao sete anos de idade, já na sede
do município de São Luiz Gonzaga, entra para o conservatório Musical Missões,
da professora Lúcia Bremm que, definitivamente, o prepara para encarar a
profissão de músico.
Aos nove anos atua profissionalmente
pela primeira vez com os Irmãos Borges, em 1962, no dia 10 de outubro, CTG
Rodeio das Missões de São Lourenço das Missões. Começa a partir dessa data, a
caminhada que mantém Borges cada vez mais apegado à música.
Aos 13 anos, a fama do seu acordeom
ou a sua voz, já ultrapassava as divisas missioneiras, animando bailes pelo
Alto Uruguai, Serra, Planalto Médio, Campanha e fronteira.
Cantava em dueto com a mana Irenita
e exibia solos de gaita com uma técnica, velocidade e estilo próprio, a ponto
de causar admiração na dupla mais importante que o Rio grande já viu: "Os
irmãos Honeide e Adelar Bertussi."
Seu Vergilino Borges que fora
trovador e gaiteiro dos buenos, para garantir a iniciação de Luiz na música,
despertava o filho de madrugada, já como rádio ligado nas rádios
"correntinas" ou "paulistas". Falava muito pouco. Era homem
que ouvia. Assim, o diálogo entre pai e filho era com os olhos, com os ouvidos
atentos para o velho rádio SEMP, ou com gestos curtos e tranqüilos.
Seu Borges sabia de cor quase todas
as letras que ouvia e ia repetindo, incansavelmente, para o guri. Raul Torres e
Florêncio, Serrinha e Zé do Rancho, Silveira e Barrinha, Tião Carreiro e
Pardinho entre tantos outros da boa música caipira daquela época, na casa dos
Borges, não só eram ouvidos através do rádio como lidos nos pequenos livretos
que continham fotos dos artistas e letras das músicas de maior sucesso.
Biografia enviada por Elizabeth
Você Sabia?
O compositor Luiz Carlos Borges,
presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF), diz que o chamamé
permite a improvisação. - "Arrisco dizer que o chamamé será o jazz do novo
milênio [...] O chamamé está cada vez mais abrasileirado. Ele está tão
aculturado que não tem mais o que ser mexido. Para mim, o chamamé não precisa
de autorização. Ele já está autorizado há muito tempo.
Contribuição de Elizabeth
Na vida de Borges, o chamamé foi
motivo para duas fugas. Aos 14 anos ele cruzou o Rio Uruguai sozinho para
assistir a um festival de chamamé em Santo Tomé , na fronteira com São Borja. Dois anos
depois, também como "fugitivo", ele foi ao festival de San Inácio, na
Argentina, onde um amigo o apresentou para o acordeonista Ernesto Montiel, um
dos mitos sagrados do chamamé argentino. O encontro marcaria para sempre sua vida
artística. Borges conta: "Naquela época, eu sabia tocar uns 400 chamamés e
lembro que toquei um para o Montiel. Ao final da execução, ele disse:
"Este brasileiro está autorizado a tocar chamamé'.
O compositor Luiz Carlos Borges
conta que sua identificação com o chamamé começou na infância, incentivado por
seu pai, que apreciava ouvir música folclórica argentina pelo rádio.
Aos seis anos, Borges decidiu que
ia ser acordeonista e começou a freqüentar uma escola de música. "Nunca
esqueci aquele som ouvido no rádio. Aquilo entrou na minha cabeça e qualquer
som que não fosse da costa do Rio Uruguai ou caipira eu estranhava" -
comenta Borges.
Contribuição de Elizabeth
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