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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Bruno César e Marquinhos

Bruno César e Marquinhos
A dupla Bruno César e Marquinhos naturais da pequena cidade de Pongaí, interior de São Paulo.
Começaram a dupla no ano de 1997, já rodaram o estado inteiro vendendo CD e fazendo shows.
Conquistando o público por onde passam com o gênero 'sertanejo'que a dupla considera 'universitário',é bem variado dizem, vai do sertanejo romântico as raízes.
Tiveram duas músicas na 'garagem do Faustão' com as músicas 'Brigar pra que' e 'Pra que saudade'
Já fizeram participações especiais em show da dupla. 
Ulisses e Moises na casa noturna Villa Country em 2010, no mesmo onde já se apresentaram. Encontrando-os com outros artistas como: César Menotti e Fabiano, Fátima Leão e Zé Henrique e Gabriel.


Biografia enviada por Gabriel em 20/7/2010

Bruno e Marrone
Você Sabia?
A dupla Bruno e Marrone ganharam os prêmios:- Grammy latino 2002: Primeiro DVD de ouro da história da música do Brasil. - Melhores do ano ("Domingão do Faustão" da Rede Globo) 2002, 2003 e 2004. - Crowley Best (recorde de execução de "Dormi na Praça" em 2002).
Decidido a seguir carreira, Bruno formou dupla com o primo Ricardo. Era Vinícius e Ricardo. Mas o projeto acabou não dando certo.
José Roberto (Marrone) nasceu em Buriti Alegre/GO - cidade localizada a cerca de 80 km de Goiânia. Morador de um sítio nas proximidades, ocupava seu tempo de menino em passeios a cavalo e banho de rio.
Vinícius (Bruno) nasceu em Goiânia/GO, mas a sua paixão por cavalos e fazenda despertou ainda muito cedo, nas visitas periódicas à propriedade rural do pai.
Marrone, segundo conta a mãe, saía para a escola rural, mas mudava o percurso no meio do caminho pra brincar com os primos.
"Vinícius nem conseguia segurar direito o violão do pai. Ele devia ter uns seis anos de idade quando aprendeu as primeiras notas", conta a mãe, dona Anita.
Foi então que começaram a buscar o nome que consagraria a dupla. E foi lendo uma revista que José Roberto chegou à descoberta: Bruno e Marrone.
O curioso é que os dois queriam ser o Bruno. "Eles tinham medo de que alguém fizesse alguma piada, como chamá-lo de macarrone, por exemplo,", lembra o Seu Vicente, pai de Marrone.
O segundo nome surgiu da antiga série de TV, cujo personagem se chamava Kate Marrone.
Bruno ficou sem parceiro e Marrone havia acabado de voltar de São Paulo, depois de deixar a dupla Cleiton e Cristiane. Bruno & Marrone aproveitaram-se do momento e resolveram tentar a sorte, agora juntos.
Os caminhos de Bruno e Marrone se cruzaram por intermédio de outro astro goiano da música: Leonardo, que na época fazia dupla com o irmão Leandro . Uma amiga em comum aproximou Bruno e Leonardo que, logo apresentou Marrone, estes velhos conhecidos por dividir o palco no zoológico de Goiânia com suas respectivas duplas.
Depois de algumas semanas de ensaio, dava para perceber que os dois garotos tinham futuro. Mas havia um problema: uma dupla com o nome de Vinícius e Zé Roberto não daria muito certo.
Já Marrone tentava se firmar, ao lado do irmão Valdir. Em um período, formaram a dupla Régis e Ronaldo. Marrone era o Ronaldo. Depois fez parte da banda de algumas duplas (Janaina e Jaciara, Matão e Monteiro, Cleiton e Cristiane).
Marrone até ia para a lavoura com o pai, mas driblava os serviços e ficava a maior parte do tempo debaixo de uma árvore, tocando o acordem.
Bruno foi incentivado pelos pais a tomar conta de uma das farmácias da família, mas passava o tempo cantando e tocando violão, para a alegria dos balconistas.
Bruno logo ganhou um cavaquinho e animava os encontros da vizinhança. Marrone, aos 12 anos, tocava a noite toda nos bailes de fazenda.
Ainda muito cedo, Bruno e Marrone já agradavam o público, interpretando músicas de artista da época. A diferença de hoje é que o público em questão eram os membros da família e alguns vizinhos.
Já Marrone, de cara, se apaixonou pelo acordeon. "Betinho era tão pequeno que ficava escondido atrás do instrumento. Devia ter uns cinco ou seis anos", lembra dona Odete, mãe do artista. (Betinho era o apelido carinhoso dado a Marrone pelos pais quando criança).
A dupla já fez parceria com o cantor Alexandre Pires, que inclusive foi participação especial em um DVD do B&M.
Vinícius Félix de Miranda, é conhecido artisticamente como Bruno. José Roberto Ferreira é conhecido artisticamente como Marrone.
O Filme Preferido do Bruno é Amor Além da Vida
Contribuição de rafinha111
Bruno gosta mesmo é de arroz, bife, tomate picadinho, batata frita e carne moída, nada de frutos do mar ou pratos chiques
Marrone não resiste a um frango com quiabo, pequi, macarronada e costelinha de porco com arroz. Nada de frescuras.
Foi em 2000 que a dupla passou a figurar nas grandes metrópoles, como revelação no mercado fonográfico. A partir daí, o talento de Bruno e Marrone passou a ser conhecido nacionalmente.
Bruno e Marrone iniciaram suas carreiras há 18 anos na cidade de Goiânia (GO).
Em 1993, ganharam notoriedade nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Os dois queriam ser o Bruno. "Eles tinham medo de que alguém fizesse alguma piada, como chamá-lo de macarrone, por exemplo,", lembra o Seu Vicente.
O cantor Leonardo apresentou Bruno a Marrone que até então nao tinham esses nomes.
O cantor Bruno trabalhava em uma das farmácias da família porem tocava violão e cantava o tempo todo para alegria de balconistas e clientes.
Frase de Bruno “Acredite sempre no seu trabalho"
Frase de Marrone "tenha sempre muita fé em Deus"
 Bruno e Marrone iniciaram suas carreiras há 18 anos na cidade de Goiânia (GO). Em 1993, ganharam notoriedade nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Mas foi em 2000 que a dupla passou a figurar nas grandes metrópoles, como revelação no mercado fonográfico. A partir daí, o talento de Bruno e Marrone passou a ser conhecido nacionalmente.
O estilo inconfundível, qualidade vocal e diferenciado repertório, sempre estiveram coerentes com a linha de trabalho da dupla. Popular, carismática, com grande aceitação do público feminino e masculino, de todas as classes sócio-econômicas e faixas etárias.
Com mais de 11 álbuns gravados, mais de 6 milhões de cópias vendidas e mais de 170 shows anuais feitos em todas as regiões brasileiras, Bruno e Marrone se consagraram como os principais artistas populares do país. São recordistas de público em uma só apresentação (120 mil pessoas em Brasília).
Ganhadores do primeiro DVD de ouro entregue no Brasil, do prêmio Gammy Latino de 2002 na categoria “Melhor Álbum Sertanejo” e do prêmio Crowley de “Música Mais Executada no País”, Bruno e Marrone são, hoje, artistas populares de enorme prestígio.
Biografia enviada por JuhMazzoni em 10/2/2009

Cacique e Page
 ”No início nossa dupla sofreu muito preconceito”.
Nossa gravadora marcava entrevista nos programa de televisão e, quando a gente chegava com essa rôpa de Índio, a gente era discriminado. A gente ia cantá só de tanga e cocar, mas a produção dos programa num permitia nóis apresentá como Índio. Tinha que pô calça comprida, camisa.. O Boldrin num dexô nóis cantá de cocar no programa dele. Tivemo que usá chapéu, senão ele num apresentava nóis. Como era combinado pela gravadora, nóis tivemo que enguli aquilo. Mas num ficamo satisfeito, não. Me dói muito lembrá disso! Certa vez, um Professor da USP, depois da gente fazê um show nosso lá, me perguntô quanto tempo tinha que nóis tava aqui no Brasil. Eu falei prá ele: 'Moço, nóis num é Índio Americano não, somo Índio Brasilêro. Somo mais Brasilêro que ocê!' O Brasilêro ainda num deu conta do valor que ele tem. A TV Cultura foi a única que nunca prejugô nóis nesse sentido. A Inezita e o Moraes Sarmento sempre apoiaro muito a gente. Segundo o JC, um amigo nosso de Ribeirão Preto-SP, a nossa Música Caipira é pura, sem agrotóxico!
E é disso que a nossa gente tá precisano."
(Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, em entrevista ao Pinho para a Revista Viola Caipira - Nº. 14).
Filhos de agricultores, Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, filho de Francisco Borges e Joana Geraldína de Oliveira, nasceu em Monte Aprazível-SP em 25/03/1935; e Roque Pereira Paiva, o Pajé, filho de Antônio Pereira e Cecília Verdoot, nasceu em Bofete-SP em 22/08/1936 e faleceu em São Paulo-SP em 05/03/1994.
A informação acima é bastante comum nas biografias de Cacique e Pajé, encontradas em diversos livros e também na Internet. No entanto, Pedro Lemos, o Pinho, editor da excelente Revista Viola Caipira, entrevistou os atuais integrantes da dupla em Março de 2006, em São José do Rio Preto-SP e novos fatos foram revelados por Antônio Borges.
De acordo com Pinho, "...entre sorrisos e lágrimas de emoção, Cacique falou das dificuldades passadas e das conquistas da dupla que, no auge do reconhecimento, perdeu o primeiro Pajé, passando por vários parceiros, até acertar novamente com o Geraldo, o Pajé atual."
Diversas fontes de consulta são praticamente unânimes em afirmar que "...os integrantes da dupla não são Índios, apesar da indumentária e também do distante parentesco que possuem com a Tribo dos Caiapós de Rondonópolis-MT."
Antônio Borges de Alvarenga, o Cacique, nasceu realmente no dia 25/03/1935, porém, numa Tribo às margens do Rio Vermelho, no município de Rondonópolis-MT. Na entrevista ao Pinho, Cacique nos conta que "...devido a uma epidemia de febre amarela, eu e o Pajezinho fomo entregue pelo padre a dois boiadeiro de passage por aquela região. Eles foro na comitiva levano a boiada e trouxero nóis. Eu fui adotado por Francisco Borges de Alvarenga e o Pajé por Antônio Verduti Paiva. O Pajé recebeu o nome de Roque Pereira Paiva. Fui registrado em Monte Aprazível-SP. Nóis regulava na idade, era da mesma tribo mas num era irmão, não. Lá tinha os Bororó e os Caiapó. Os Bororó ainda sobrô lá, mas os Caiapó acabô mesmo. Nóis fizemo até exame de sangue prá vê se nóis era irmão (...) só quando tinha meus 9, 10 ano, foi que fiquei sabeno que eu pertencia à Tribo dos Caiapó e quase que eu voltei prá trás! Mas depois veio a juventude, na luta de peão, trabalhano na roça, nesse sertão de meu Deus! Com isso num tive tempo nem de estudá, nem eu nem o finado Pajé."
Antônio e Roque desenvolveram atividades artísticas e utilizaram diversos outros pseudônimos antes de formar a dupla Cacique e Pajé:
Antônio adotou de início o nome artístico de Peixoto e fez com João Rodrigues, a dupla "Peixoto e Peixinho". Gravaram na gravadora Centenário um "compacto duplo" no qual continha a música "Violeiro Franco" (Antônio Borges - Roque Pereira Paiva). Em seguida, adotou o nome de Rei do Gado e formou dupla com Peão Campeiro. A dupla "Peão Campeiro e Rei do Gado" lançou um LP em 1970 pela gravadora Califórnia, destacando-se entre outras a música "Arrependida" (Garcia - Zé Matão).
Em 1971, Antônio Borges gravou com João Antônio um LP pela Fermata. Pouco tempo depois, mudou seu nome artístico para Ferreirinha e fez dupla com João Ferreira: a dupla "João Ferreira e Ferreirinha".
Em 1977, reassumiu o nome artístico de Rei do Gado, juntou-se finalmente a Roque Pereira, que adotou o nome de Boiadeiro. E, com o pseudônimo de "Índios Caiapó", gravaram um LP pela Sonora. Era a dupla "Rei do Gado e Boiadeiro - Os Índios Caiapó".
Em entrevista ao Pinho, para a Revista Viola Caipira, Cacique também nos conta que "...meu pai tinha uma comitiva, era Violêro e levava a Viola dentro da bruaca. Todo pôso de boiada - era uns vinte peão - ali eles cantava e dançava catira em cima dum côro de boi. Era uma festa. E eu fui criado com ele, onde ele ia, eu ia junto. Meu pai tinha um parcêro chamado Galdino Chagas. Ele que me ensinô a tocá Viola, a afiná Viola. Meu pai tinha um ciúme danado da Viola dele, então eu tinha que pegá escondido dele. Eu aprendi a usá a (afinação) 'quatro ponto' que meu pai tocava. Era uma Violinha com cravelha de pau, de dez traste e corda de carretel. Eu cantava com ele, ajudava ele cantá. Toda tarde ele desarriava os cavalo, soltava e falava: 'Vamo cantá uma moda?' Era umas moda cumprida... cada moda era meia hora. Dava até sono. Todo dia era isso (...) Só escondido do meu pai é que eu afinava e tocava a Viola. Um dia o Galdino passô lá em casa (eu tava com uns 10 anos de idade), nóis ia prá uma festa na região de Bonifácio, era um Catira onde nóis era os cabecêra, lá. Então o Galdino falô pro meu pai: 'Ocê tem que sabê: o seu filho toca mais Viola que ocê! E canta e sabe mais as 10 afinação que eu ensinei prá ele'. Ele duviô e mandô eu pegá a Viola prá mostrá prá ele. Passei a afinação de 'quatro ponto' prá 'cebolão', toquei e cantei uma moda com Galdino. Eu olhei e o meu pai tava chorano, rapaz, de alegria ou de... sei lá... Eu sei que daquele dia em diante, ele nunca mais pegô a Viola: 'A partir de hoje o Violêro é ocê!' (...) Essas coisa eu nunca comentei com ninguém (...) de falá que eu vim lá da Tribo, de como eu comecei na Viola... "
Notável como que, durante tantos anos, a origem indígena da dupla foi negada apesar dos integrantes originais terem sido legítimos Índios Caiapós. Monte Aprazível-SP não é a cidade-natal de Cacique e Pajé, mas o local onde eles foram registrados, fato que eles nunca haviam revelado antes.
E foi no ano de 1978, que nasceu a dupla chamada “Cacique e Pajé, ocasião na qual gravaram um LP pela Chantecler (hoje Warner Music) com destaque para o Corta-Jaca “Pescador e Catireiro” (Cacique - Carreirinho) (a Música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa página)”. No mesmo ano, participaram juntamente com Sérgio Reis e a Orquestra de Violeiros de Osasco-SP do histórico show promovido por Tonico e Tinoco no Teatro Municipal de São Paulo-SP, o qual também deu origem ao livro "Da Beira da Tuia ao Teatro Municipal". Aliás, foi Tonico e Tinoco que, tendo gostado da dupla, sugeriram o nome.
Cacique também ficou sabendo que ele era realmente filho do Cacique da Tribo Caiapó, enquanto que seu Avô Paterno havia sido um Pajé (Curandeiro) na mesma Tribo.
Em 1979, fizeram sucesso com "Caçando e Pescando" (Cacique - Tangará) e "Deixa o Índio em Paz" (Cacique - Capitão Furtado). E, na década de 1980, lançaram mais 5 LPs, destacando-se, dentre outras, "Viola no Samba" (Rei do Mar - Cacique), "Poemas das Cordas" (Paulo Gaúcho - Zé Raimundo), "Cadê o Gato" (Cacique - Pajé) e "As Flores e os Animais" (Paraíso - José Fortuna).
Em 1983, Cacique e Pajé participaram do LP de Taiguara "Canções de Amor e Liberdade" interpretando com ele "Voz do Leste" (Taiguara). Disco esse, por sinal, extremamente emocionante, que foi o primeiro que Taiguara gravou após ter retornado do exílio no Uruguai. Para nossa felicidade, a Warner relançou o álbum em CD, apesar de não ter reproduzido o encarte do LP original, o qual é riquíssimo em informações.
Em 1985, quando do lançamento do 8º LP, com destaque para "Peão Sabido" (Cacique - Nhô Véio), Pajé foi vítima de um derrame que o obrigou a se afastar da dupla.
Seguiu-se um período de 3 anos no qual as apresentações continuavam, no entanto, Pajé apenas "dublava" e mal conseguia cumprimentar o público. Cacique também era ajudado pelo Rocha da dupla "Rocha e Umuarama", pelo Zé Matão e também pelo Odilon (o mesmo que já formou dupla com Tião do Carro), nas apresentações em que o Pajé não tinha condições de se apresentar.
Em 1993, Cacique também passou mal, com problemas cardíacos e necessitou de cirurgia. Seguiu-se um periódo de extremas dificuldades, em que ambos os integrantes da dupla foram ajudados pelos irmãos de sangue (que integravam a dupla "Caiuê e Caiapó"), os quais chegaram a "interpretar" Cacique e Pajé, já que Cacique chegou a praticamente perder a voz.
Além de "Caiuê e Caiapó", Odilon e Zé Matão também "dublavam" Cacique e Pajé nas apresentações da dupla. E, nesse período, diversos "Pajés" também cantaram ao lado de Cacique, dentre eles, Luiz Mariano, Zé Nobre e Pedrinho Tamim, até que Roque Pereira Paiva, o Pajezinho, como é carinhosamente chamado pelo Cacique, veio a falecer tragicamente, no ano de 1994, após ter perdido a voz, sofrido dois derrames, além de ter tido braço e perna direitos amputados. "Pajézinho" deixou a esposa com oito filhos.
Cacique, desiludido, tinha a informação médica de que não mais voltaria a cantar. Nessa ocasião, Índio Cachoeira (José Pereira de Souza), que era Músico do Estúdio, também deu uma força e cantou algum tempo no lugar do Pajé, tendo inclusive gravado dois discos.
Índio Cachoeira substituiu o Pajé na excelente Dupla, que prosseguiu com o mesmo nome e lançou em 1995 o LP "Com As Melhores Violas Do Brasil" pelo selo Disco de Ouro (GDOLP 017), com destaque para "Barretos Não Faz Feio" (Cacique - Lourival dos Santos - João Macedo). Esse Disco também contou com a participação de Mandril no Berrante. Na foto à esquerda, a Dupla "Cacique e Pajé", com o Índio Cachoeira no lugar do Pajé.
De acordo com Cacique, na entrevista com Pinho, para a Revista Viola Caipira, "... o Pajezinho é que arranjava os 'Pajé' prá mim. Ele ouvia e indicava. Mas, depois que ele morreu, eu fiquei foi com o Índio Cachoeira. O 'Pajé atual' eu já conhecia, ele é meio primo meu. A mãe dele, Dona Joana (minha mãe se chamava Joana também) é da mesma região da Tribo em que eu nasci."
Geraldo Aparecido da Silva, filho da Índia Joana Dias Barbosa, nasceu em Itapuí-SP, às margens do Rio Tietê, no dia 29/07/1943. O esposo de Joana era Boaideiro e também Catireiro e muito bom Violeiro, de acordo com Geraldo, que passou a ser o Pajé a partir do ano de 1997.
Geraldo já havia feito dupla com João Goiano e integrou também o "Trio Andorinha". E foi numa apresentação desse trio que nasceu a nova dupla Cacique e Pajé, como a conhecemos nos dias atuais. Após Geraldo Aparecido ter cantado junto com Antônio Borges, diversas pessoas presentes abraçaram os dois e disseram que era "... a melhor dupla depois do primeiro Pajé..." Dentre os presentes, estavam Pedro Jacob e também o compositor Aleixinho.
Antônio Borges e Geraldo Aparecido, a nova dupla "Cacique e Pajé" gravaram então um CD contendo somente Modas de Viola!! E foram mais 6 CD's e diversos shows que vieram depois!!
Antônio Borges e Geraldo Aparecido mantém-se em plena atividade com o nome "Cacique e Pajé", lançando novos CD's, dentre os quais, quero destacar "Modão de Viola", com destaque para "A Mulher do Cachaceiro" (Moacir dos Santos - Tião do Carro), "Travessia do Araguaia" (Dino Franco - Décio dos Santos), "Vaca Maiada" (José Caetano Erba - Cacique - Nil) e "Inezita a Pioneira" (Domério de Oliveira - Luis Pingueiro - Cacique), esta última com a participação especial de Celia e Celma.
E, na foto à direita, Cacique e Pajé na Sala São Paulo - Estação Júlio Prestes, no dia 14/03/2005, por ocasião da comemoração dos 25 Anos do programa Viola Minha Viola que vai ao ar aos Sábados à noite e aos Domingos pela manhã pela TV Cultura de São Paulo-SP, evento esse que também comemorou os 80 anos da apresentadora Inezita Barroso. Essa foto está presente na excelente Revista Viola Caipira - Nº. 10 - Março/Abril de 2005. E, por falar nessa excelente revista editada por Pedro Lemos, o Pinho, em Belo Horizonte - MG, "Cacique e Pajé" deixaram uma bonita mensagem ao Apreciador da Música Caipira Raiz, em especial, ao Assinante da Revista:
Cacique: “A todos os assinantes da Revista Viola Caipira, é com muito amor que eu deixo essa mensagem: aqui Deus é Supremo, na Aldeia o Índio fala Tupã”.
Graças a Ele um abração do “Cacique”
Pajé: “Quem ainda não assinô a Revista, procure assiná”.
Ela é maravilhosa e está cada dia mais conhecida no Brasil.
Ela tem divulgado muitos talentos novos, dado chance a Violeiros que ninguém nunca ouviu fala.
Ela é muito importante para o nosso Meio Caipira.
As pessoa precisa conhece mais a História da Nossa Gente. Um abraço, até a próxima, se assim o nosso Tupã quisé!"
Biografia enviada por Elizabeth em 23/12/2009


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