Edu & André,
filhos da cantora e professora de canto Sonia Polonca,
conhecida pela variedade e qualidade dos seus alunos muitos deles profissionais
da Televisão Brasileira.
André com seus 28 anos, encanta com sua voz grave e única, aprendeu a cantar por influencia de seus pais e além de sua paixão pela música sertaneja é amante de diversos ritmos musicais, tem como hobby tocar bateria onde mostra mais um de seus talentos.
Edu tem 31 anos e desde os 4 anos de idade se desenvolveu musicalmente iniciando na escola CLAM (Zimbo Trio), a paixão pela música sertaneja tem suas raizes na cidade de Dourado-MS onde conheceu a moda de viola através de seus familiares e das viagens que fez por lá.
Juntos, esses dois grandes irmãos (com 1,97m de altura), atraem o publico através de seu carisma e qualidade musical, interpretando sucessos de Almir Sater, Renato Teixeira,Sérgio Reis e outros mais famosos como Bruno E Marrone, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo & Luciano.
Dentre suas características está a de alternar vozes sendo que em uma mesma música podem fazer tanto primeira quanto segunda voz.
Descendentes de Russo e Alemão, Edu & André não só fazem uma Dupla Sertaneja muito talentosa como atrai seu público com seus aspectos físicos de dar inveja.
André com seus 28 anos, encanta com sua voz grave e única, aprendeu a cantar por influencia de seus pais e além de sua paixão pela música sertaneja é amante de diversos ritmos musicais, tem como hobby tocar bateria onde mostra mais um de seus talentos.
Edu tem 31 anos e desde os 4 anos de idade se desenvolveu musicalmente iniciando na escola CLAM (Zimbo Trio), a paixão pela música sertaneja tem suas raizes na cidade de Dourado-MS onde conheceu a moda de viola através de seus familiares e das viagens que fez por lá.
Juntos, esses dois grandes irmãos (com 1,97m de altura), atraem o publico através de seu carisma e qualidade musical, interpretando sucessos de Almir Sater, Renato Teixeira,Sérgio Reis e outros mais famosos como Bruno E Marrone, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo & Luciano.
Dentre suas características está a de alternar vozes sendo que em uma mesma música podem fazer tanto primeira quanto segunda voz.
Descendentes de Russo e Alemão, Edu & André não só fazem uma Dupla Sertaneja muito talentosa como atrai seu público com seus aspectos físicos de dar inveja.
Fonte Novos Talentos
Alvarenga e Ranchinho
Murilo Alvarenga
nasceu em Itaúna - MG no dia 22/05/1912 e faleceu em 18/01/1978.
Diésis dos
Anjos Gaia, o Ranchinho, nasceu em Jacareí-SP no dia 23/05/1913 e faleceu no
dia 05/07/1991.
Antes de
iniciar o resumo biográfico, é preciso lembrar que o Alvarenga foi apenas um e
que, no entanto, por força das circunstâncias, acabou fazendo dupla com "3
Ranchinhos"!!
O
"primeiro Ranchinho", portanto, foi Diésis dos Anjos Gaia, que cantou
com Alvarenga de 1933 a
1938, retornando no ano seguinte e que, após outros sumiços, abandonou a dupla
em 1965.
O
"segundo Ranchinho" foi Delamare Abreu (nascido em São Paulo-SP no dia
28/10/1920), irmão de Murilo Alvarenga por parte de mãe, e que fez dupla com
ele por dois meses na década de 50.
Delamare mais
tarde deixou o palco e passou a ser Pastor Protestante.
E o
"terceiro Ranchinho", que foi quem ficou mais tempo ao lado de
Murilo, foi Homero de Souza Campos (1930-1997), conhecido também como
"Ranchinho da Viola" e como "Ranchinho II" (apesar de ter
sido o "terceiro"). Homero cantou com Murilo Alvarenga de 1965 até o
seu falecimento em 1978.
O
"Ranchinho da Viola" foi o mesmo Homero que também integrou o
"Trio Mineiro", juntamente com Bolinha e Cosmorama e que chegou a
gravar 12 discos de 78 RPM. E, com Alvarenga, Homero gravou 15 discos, entre 78
RPM e LPs.
Murilo e
Diesis (o "Ranchinho Primeiro e Único", como diria Rolando Boldrin)
conheceram-se no início da década de 30 na cidade de Santos-SP. Murilo, após o
falecimento de sua mãe, morava no Brás, em São Paulo-SP com seus
tios; ele era trapezista e também cantava tangos. Diésis cantava músicas
românticas na Rádio Clube de Santos, que havia sido inaugurada pouco tempo
antes (em 1927). "Rancho Fundo" (Ary Barroso - Lamartine Babo) era
uma das músicas preferidas e mais freqüentemente interpretadas por Diésis que,
em função disso, começou a ser anunciado como "Rancho".
O primeiro
encontro se deu numa serenata.
E, como era
"baixinho", Diésis aproveitou o apelido e o modificou para Ranchinho,
quando da formação da dupla com Murilo que, por sua vez, aproveitou o próprio
sobrenome: "Alvarenga e Ranchinho" passaram então a cantar a duas
vozes em circos interpretando de início um "repertório sério" formado
por Valsas, Modinhas, Tangos e Chorinhos (chegaram a gravar inclusive o célebre
"Tico-Tico no Fubá" de Zequinha de Abreu!).
O mais
engraçado é que a platéia ria quando Alvarenga e Ranchinho cantavam... E,
tirando partido da situação, eles passaram a incluir piadas entre uma música e
outra, da mesma forma como também faziam Jararaca e Ratinho no Rio de
Janeiro - RJ.
A dupla
iniciou-se efetivamente em 1933, trabalhando no Circo Pinheiro em Santos-SP. Algum
tempo depois, seguiram para a Paulicéia Desvairada, onde eles passaram a se
apresentar também em outros circos.
Devido às
paródias que compunham satirizando diversos políticos, sofreram perseguições.
Depois de
animados shows contando estórias, fazendo esquetes humorísticos e cantando suas
composições, muitas vezes acabavam "passando a noite no xadrez",
conforme será visto mais adiante.
No mesmo ano,
apresentaram-se na Companhia Bataclã na Capital Paulista. Também fizeram parte
do elenco da companhia Trololó, juntamente com o renomado comediante Sebastião
Arruda, no Teatro Recreio, na Praça da Sé, na Capital Paulista.
É importante
destacar também que Sebastião Arruda havia criado no teatro o "personagem
clássico caipira" que já passava a ter também a voz ouvida no disco.
Já que o Ator
Arruda também havia se juntado à Turma de Cornélio Pires quando das
primeiras gravações de Modas de Viola e "Causos" interpretados pelo
Tibúrcio e sua Turma Caipira no final da década de 20 e início da década de
30.
Em 1934, a convite do Maestro
Breno Rossi passará a trabalhar na Rádio São Paulo, recém-inaugurada. E, quando
a Companhia "Casa de Caboclo" do Rio de Janeiro - RJ se apresentou em São Paulo-SP ,
Breno Rossi,
que havia sido o Pianista convidado para o evento, incentivou a ida de
Alvarenga e Ranchinho para um período bem sucedido na Cidade Maravilhosa, em
1936, com apresentações inclusive no Cassino da Urca.
Lembrar que a
"Casa de Caboclo" foi fundada no final de 1931 por Jararaca e
Ratinho, juntamente com Duque, Pixinguinha e Dercy Gonçalves
Em 1935,
Alvarenga e Ranchinho formaram com Silvino Neto o trio "Os Mosqueteiros da
Garoa", que teve curta duração. No mesmo ano, venceram o Concurso de
Músicas Carnavalescas de São Paulo com a marcha "Saia Feia", de
Alvarenga, que foi inclusive gravada por Raul Torres.
Ainda no
mesmo ano, trabalharam também no filme "Fazendo Fita" de Vittorio
Capellaro, a convite do Capitão Furtado.
O encontro
foi "sui-generis": Ariowaldo Pires, o Capitão Furtado, que era
Compositor, Locutor de Rádio, Produtor Caipira e sobrinho de Cornélio
Pires, viu Murilo e Diésis passeando com seus instrumentos musicais e,
abordando-os, perguntou se eles eram Violeiros, se cantavam no estilo de
"Mariano e Caçula" e se queriam participar de um filme?
Espertos como
eles só, responderam "sim" a todas as perguntas, para não deixar
passar a oportunidade e, no elenco de "Fazendo Fita", Alvarenga e
Ranchinho substituíram Mariano e Caçula que era a dupla inicialmente convidada,
mas que havia desistido da participação em virtude do atraso das
filmagens.
E, em 1936,
rumaram para a Cidade Maravilhosa onde se apresentaram na Casa de Caboclo
(incentivados pelo Maestro e Pianista Breno Rossi, conforme mencionado acima).
Começaram a se apresentar na Rádio Tupi no programa "Hora do Guri".
E, naquele
mesmo ano, gravaram o primeiro disco pela Odeon com as músicas "Itália e
Abissínia" (Alvarenga - Ranchinho - Capitão Furtado) e o Cateretê
"Liga das Nações" (também de Alvarenga, Ranchinho e Capitão
Furtado).
E o sucesso
ia crescendo! Apenas três anos de dupla formada e Alvarenga e Ranchinho eram
cômicos, atores de cinema e... Dupla Caipira, "sem nem mesmo terem nascido
na roça"!
E Assis
Chateaubriand, ouvindo a dupla, contratou Alverenga, Ranchinho e o Capitão
Furtado para estrear nos Diários e Emissoras Associados (Grupo do qual fazia
parte a Rádio Tupi e, a partir de 1950, também a TV Tupi) a "Trinca do Bom
Humor"!
"Nunca
imaginamos que numa cidade como essa, moderníssima, aparentemente saturada de
foxtrotes, tangos e de outros produtos estrangeiros, a simplicidade dos nossos
cantores e a ingenuidade de nossas anedotas tivessem uma repercussão tão
grande..." foi o que declarou o Capitão Furtado em 1937.
Em entrevista
para a Revista "Carioca", citada na página 293 do Livro "Musica
Caipira - Da Roça Ao Rodeio" escrito por Rosa Nepomuceno. Muitas vezes as
piadas surgiam de improviso, e nem sempre eram gravadas!
“... eram
umas bobagens, que hoje não teriam graça alguma, mas que o público gostava,
pois ninguém fazia isso naquela época..." declarou Murilo Alvarenga
no fim da década de 70.
E, em
Novembro de 1936, seguiram para Buenos Aires, onde se apresentaram no Teatro
Smart. O sucesso "Nóis Em
Buenos Ayres " retrata com muito bom humor como foi à
viagem, os enjôos no navio, os passeios de metrô, etc. (lembrar que o Metrô,
subterrâneo, só passou a ser conhecido no Brasil 40 anos depois, em São Paulo,
quando foi inaugurado em 1976!!).
Em 1937, no
auge do sucesso, passaram a fazer parte do elenco do famoso Cassino da Urca,
onde trabalharam até seu fechamento, em 1946, por Eurico Gaspar Dutra.
No Cassino da
Urca, Alvarenga e Ranchinho começaram a fazer suas sátiras políticas, as quais
se tornaram um de seus pontos fortes. O público se divertia e o Governo...
Sentia-se incomodado na maioria das vezes, com as "críticas musicais"
que eram cada vez mais o forte de suas apresentações!
O visual da
dupla consistia nos trajes caipiras: camisa xadrez, chapéu de palha de aba
curta, e botas de cano curto.
Em 1938,
lançaram a marcha "Seu Condutor" (em parceria com Herivelto Martins),
que foi o maior sucesso carnavalesco da dupla.
E, nesse
mesmo ano de 1938, Ranchinho afastou-se pela primeira vez da dupla. E
Alvarenga, passou a cantar em dupla com Bentinho e também com o grupo
que intitulou "Alvarenga e Sua Gente".
Apesar do
pouco tempo de duração, a dupla "Alvarenga e Bentinho" chegou a
gravar alguns Discos 78 RPM pela Odeon e, tal foi à amizade surgida entre os
dois parceiros que, a convite de Alvarenga.
Bentinho foi
Padrinho de Batismo do seu filho, o Delmare Alvarenga, que é atualmente um dos
mais conceituados Maestros e é Regente da Orquestra Sinfônica da Ópera de
Colônia (Köln) na Alemanha!
Em 1939,
Ranchinho "reapareceu" e voltou a formar dupla com Alvarenga.
E Bentinho
formou juntamente com Xerém a famosa dupla Xerém e Bentinho.
Essa
separação temporária de Ranchinho da dupla com Alvarenga voltou a ocorrer
diversas vezes nos 27 anos seguintes e, nessas ocasiões, ele sempre foi
substituído por outros parceiros, como Bentinho e Delamare de Abreu,
esse último, como o "segundo Ranchinho", sendo que a dupla mantinha o
mesmo nome.
Em 1939,
Ranchinho voltou a integrar a dupla com Murilo Alvarenga e novas gravações
foram feitas pela Odeon, algumas inclusive juntamente com o Capitão
Furtado.
E, em
conseqüência de suas sátiras políticas, Alvarenga e Ranchinho vinham tendo cada
vez mais problemas com a Censura Oficial; mas em 19/04/1939, dia do aniversário
de Getúlio Vargas, a questão foi finalmente resolvida: Alzira Vargas, filha do
então Presidente da República, convidou a dupla para tocar todo o seu
repertório de sátiras no Palácio do Catete para seu pai. O "Baixinho"
(como era chamado pela dupla), após ouvir todas as músicas, inclusive algumas
que se referiam a ele, acabou gostando e deu ordens para que as composições de
Alvarenga e Ranchinho fossem liberadas em todo o Território Nacional.
E, para
Ranchinho, de certo modo, parecia que, "... sem censura, havia
perdido a graça falar do Getúlio..."
Também em
1939, Alvarenga e Ranchinho fizeram uma turnê pelo Rio Grande Sul.
E, ainda
nesse mesmo ano, passaram a se apresentar na Rádio Mayrink Veiga, onde
receberam o título de "Os Milionários do Riso", graças aos cada vez
mais bem sucedidos esquetes cômicos.
Em 1940,
gravaram pela Odeon um de seus maiores sucessos, "Romance de uma
Caveira" (Alvarenga - Ranchinho - Chiquinho Sales), famosíssima valsa
tragi-cômica, aonde um cadáver recém chegado ao cemitério (um "defunto
fresco") acaba por provocar uma crise naquilo que parecia um "amor
eterno" entre duas caveiras...
E, termina em
tragédia, com o suicídio do "coveiro" ("...e matou-se de um modo
romanesco / por causa dessa ingrata caveira / que trocou ele / por um defunto
fresco.").
Em 1949,
gravou "Drama da Angélica" (Alvarenga - M. G. Barreto) intitulada de
"canto tétrico", uma composição onde todos os versos terminam com
palavras proparoxítonas:
E, para nossa
felicidade, alguns sucessos inesquecíveis de Alvarenga e Ranchinho tais como
"Nóis em Buenos
Ayres " (Alvarenga - Ranchinho), "Romance De Uma
Caveira" (Chiquinho Sales - Alvarenga - Ranchinho), "Mister Eco"
(Belinda Putman - Bill Putman - versão: Alvarenga), "Eh! São Paulo"
(Alvarenga - Ranchinho) (a Música cujo trecho o Apreciador ouve ao acessar essa
página) e também o canto tétrico "Drama de Angélica" (Alvarenga - M.
G. Barreto) estão na coletânea "Raízes Sertanejas", uma das
pouquíssimas remasterizações em CD do excelente trabalho dos Milionários do
Riso.
Em 1950,
foram a Portugal e se apresentou no Cassino Estoril, próximo a Lisboa. Em 1955,
participaram do filme "Carnaval em Lá Maior ", de Ademar Gonzaga.
Fizeram
também campanhas políticas para Juscelino Kubitscheck de Oliveira e Ademar de
Barros. JK, por sinal, amante da Boa Música Brasileira também apreciava o
trabalho de Alvarenga e Ranchinho e foi dos pouquíssimos políticos
"poupados das sátiras" feitas pela dupla. Fizeram célebres paródias
de músicas conhecidas tais como "Nervos de Aço" (Lupicínio
Rodrigues), "Adios muchacho" (Júlio Sanders - César Vendani), e
"Disparada" (Geraldo Vandré - Téo de Barros).
Em 1965,
Diésis dos Anjos abandonou mais uma vez a dupla e acabou por ser substituído
por Homero de Souza Campos (1930-1997), que passou a ser o novo
Ranchinho.
A partir dos
anos 70 Alvarenga e Ranchinho deixaram o Rádio e passaram a se apresentar
esporadicamente em alguns programas de TV e a quase totalidade da atividade
artística passou a ser as turnês pelo Interior, tendo Homero como "Novo
Ranchinho", até o falecimento de Murilo Alvarenga em 1978.
O último
disco da dupla foi "Os Milionários do Riso" gravado em 1973 pela RCA
(hoje BMG), remasterizado e reeditado (para nossa felicidade) na "Série
Luar do Sertão" da BMG.
Os "três
Ranchinhos" estiveram presentes no velório de Murilo Alvarenga em Janeiro
de 1978 e, inconsolável, Diésis declarava que haviam combinado de refazer a
dupla, poucos dias antes da morte do parceiro.
E, de acordo
com Rolando Boldrin, conforme citado na página 297 do Livro "Música
Caipira - Da Roça Ao Rodeio" de Rosa
Nepomuceno, "...Ele (Murilo Alvarenga) gostava demais do
Diésis, que era muito engraçado (...) Mas acontece que ele(Diésis, o Ranchinho
Primeiro e Único) saía pelo mundo, bebia, faltava aos compromissos,
chegava atrasado, ao contrário do outro (Alvarenga), muito sério e
organizado, cabeça no lugar, fechando os contratos, escolhendo o repertório.
Nas ausências
de Ranchinho tinha que trabalhar com outros, mas, nesses períodos, fazia as
fotos de costas para não revelar o rosto do novo companheiro, na esperança de
que o Diésis voltasse. Mas ele era tão boêmio, tão desligado, que nunca se
incomodou que outros usassem o seu nome... "
E
foi Rolando Boldrin, por ocasião da estréia de seu inesquecível Programa
"Som Brasil" na Globo, em 1981, quem "ressuscitou" Diésis,
o "Ranchinho Primeiro e Único": após longa procura, Boldrin encontrou
Diésis na cidade de Santos-SP, onde ele, pobre, desgarrado da família, cantava
sozinho, e bebia demais!
Levado para
São Paulo-SP, Ranchinho teve uma estréia no "Som Brasil" que foi
elogiada pelo público e pela crítica! Conseguiu largar a bebida alcoólica, mas
não conseguiu parar de fumar.
Ranchinho e
Rolando Boldrin cantaram juntos diversos sucessos no programa "Som Brasil",
tendo sempre o respeito através da legenda "Criação Imortal de Alvarenga e
Ranchinho" e alguns desses sucessos também foram gravados pela RGE (hoje
Som Livre) em 1982 na voz de Rolando Boldrin com a participação de
Ranchinho.
Problemas
pulmonares levaram Ranchinho deste mundo em 05/07/1991.
E, no dia
31/07/1997, faleceu também vítima de câncer no pulmão, o "Ranchinho
II", Homero de Sousa Campos.
Para nossa
felicidade, foram recentemente remasterizadas 21 gravações deixadas em 78 RPM
por essa inesquecível dupla: trata-se de um excelente trabalho que é o CD
"Alvarenga e Ranchinho - Violeiro Triste" - RVCD-232, lançado pela
excelente gravadora Revivendo com um excelente trabalho de León Barg em
termos do resgate de preciosas gravações históricas, que foram lançadas entre 1936 a 1944, algumas das
quais disponíveis apenas em 78 RPM até então! A 17ª.
Faixa é
"Liga dos Bichos" (Capitão Furtado - Alvarenga - Ranchinho) com a
participação humorística de Ariowaldo Pires, o Capitão Furtado!
Destaque também para "Seresta" (Alvarenga - Ranchinho - Newton
Teixeira), "Itália e Abissínia" (Alvarenga - Ranchinho - Capitão
Furtado), "Boi Amarelinho" (Raul Torres), "Romance de uma
Caveira" (Alvarenga - Ranchinho - Chiquinho Salles), "Drama da
Angélica" (M. G. Barreto) e também a participação de Antenógenes
Silva em "Carrero Bão" (Alvarenga - Ranchinho) e "Ave
Maria" (Erothides de Campos - Jonas (Neves).
Além das
gravações históricas resgatadas, os CDs da Revivendo também presenteiam o
Apreciador com excelentes encartes contendo dados biográficos do artista, além
das letras das músicas, explicações sobre as mesmas e os dados originais
constantes no selo do "bolachão" 78 RPM!
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