Marcos Mesquita:
"A Viola Caipira que veio de
Portugal, ganhou uma linguagem própria em Terras Brasileiras
e, nos braços deste Violeiro que traduz a essência da Música do Planalto
Central, onde se concentra a diversidade da Cultura Brasileira, tem seu
potencial amplamente desenvolvido, abrindo portas, navegando em novos segmentos
musicais, nunca adentrados por outros Violeiros".
Comentário de Ivan Vilela.
"Talento é um presente de Deus
para auxiliar o homem na sua escalada evolutiva. Aqui celebramos o trabalho de
Marcos Mesquita, Violeiro e Cantador de sensibilidade suave que, com suas
composições e apurado toque de Viola, consegue mostrar com dignidade seu
talento numa proposta inquestionavelmente brasileira."
Comentário de Eugênio Avelino
(Xangai).
Violeiro, Instrumentista, Cantor e
Compositor, Marcos Mesquita é formado em Música pela Universidade de Brasília,
onde também é Professor.
Procurando realizar a fusão entre a
Música Rural e a Música Urbana, Marcos considera ser sua formação musical
estruturada, principalmente, fora dos Meios Acadêmicos, no contato com Músicos
e na audição de gravações e shows de grandes intérpretes tais como Tião
Carreiro e Pardinho, Renato Teixeira, Almir Sater, Dorival Caymmi, Beto Guedes,
14 Bis e Caetano Veloso, além de Músicos Estrangeiros.
Tais como Pink Floyd, The Beatles,
Eric Clapton, e outros. Daí o seu repertório eclético, que vai da Música
Caipira Raiz até o Rock Progressivo... e algo mais, "sem rótulos",
como o próprio Marcos gosta de salientar.
Marcos também já tocou com diversos
nomes da nossa Música Regional, dentre os quais Rubinho do Vale, Xangai,
Papete, Zé Mulato e Cassiano, Rosa Maria, Pena Branca e Xavantinho e Grupo
Chaski.
Nas apresentações, Marcos Mesquita
(Voz e Viola Caipira) é acompanhado por Fábio Pessoa, (também conhecido como
Fabinho) (Voz e Violão), Eric Germano (Bateria e Percussão) e Vladimir Barros
(Baixo Elétrico) e nos mostra a riqueza de ritmos do riquíssimo Folclore
Brasileiro.
Como Cururu, Toada, Batidão,
Pagode, Rasta-Pé, Chamamé, Guarânia e Rasqueado, transcendendo o mundo da
Música Caipira, explorando a potencialidade e os recursos do tradicional
instrumento musical que ele ponteia nas afinações "Cebolão" e
"Rio-Abaixo".
Marcos Mesquita procura mostrar o
potencial do qual a Viola Caipira é capaz, sentindo a Música “... como uma
Energia que circula o universo e chega até a gente através da inspiração"
como ele próprio nos diz.
Quero aqui dar um destaque ao CD
"Em Algum
Lugar Bonito ", que Marcos Mesquita gravou no Zen Studio
em Brasília-DF, tendo sido ele próprio o produtor (gravação independente). O
Violeiro Aparício Ribeiro também participa desse CD interpretando "Estrela
da Madrugada" (Marcos Mesquita), juntamente com o Marcos, tendo a
participação de Fabinho no Violão e também no Baixo Elétrico.
Contato para shows e venda de CDs:
Marcos Mesquita: (61) 340-0536
Telefax: (61) 321-2185
Passoca:
Marco Antonio Vilalba, Arquiteto,
Violeiro, Cantor e Compositor, nasceu na Cidade de Santos-SP no dia 21/11/1949.
Um dos pouquíssimos violeiros de origem urbana que se conhece. Mudou-se depois
para Ribeirão Pires-SP.
Quando estudante, foi influenciado
por João Gilberto e Chico Buarque. Na década de 70 tocou Violão e Bateria no
grupo “Flying Banana”. Trocou então esses instrumentos pela Viola no final dos
anos 70, influenciado por Renato Teixeira e Almir Sater. Fez também aberturas
de shows de Ednardo e do grupo Bendegó.
O primeiro disco, Passoca lançou em
1978, um “Compacto Simples” com as músicas "Cão Vadio" e
"Sombras" (em parceria com Bê, do Flying Banana). E o primeiro LP, em
carreira solo, foi lançado em 1980: o disco "Que Moda", no qual
gravou entre outras, "Bicho de Pé" (Passoca - Renato Teixeira),
"Viola Braguesa" (Passoca), "Era na Era" (Passoca),
"Guacyra" (Hekel Tavares - Joracy Camargo), além da belíssima
"Pirapora" (Antônio Celso Duarte). Ao que consta, esse LP ainda não
foi remasterizado em CD.
Ao longo da carreira, já lançou
seis discos. Destaque para o CD lançado em 1997, "Breve História da Música
Caipira" (foto da capa à direita), uma verdadeira antologia com clássicos
consagrados do repertório Caipira Raiz, tendo como compositores, João Pacífico,
Raul Torres, Alvarenga e Ranchinho, entre outros. Consta nesse CD uma de suas
principais composições “Sonora Garoa”, a qual foi composta em 1982
(“apadrinhado” por Arrigo Barnabé) e também a inédita “Moda de Botucatu” de
Angelino de Oliveira e Chico de Paula.
Em 1999, Passoca gravou um CD
independente com músicas inéditas de Adoniran Barbosa, incluindo
"Ditado", que ele musicou a partir da letra deixada pelo renomado
compositor paulista.
Para Passoca, não é necessário
nascer no campo para se tocar Viola Caipira; é preciso ter sensibilidade. Tendo
sido autodidata, aprendeu a tocar observando violeiros mais experientes e
ouvindo histórias que contavam sobre o instrumento.
Com uma Viola Del Vecchio na
afinação “Cebolão”, o trabalho musical de Passoca nos mostra a dualidade Cidade
/ Campo, bem como a Poética Urbana harmonizada com a Viola Caipira. Ele combina
com muito bom gosto as influências da Bossa-Nova com a Viola Caipira que, desse
modo, ganhou novas harmonias em seus dedos.
Passoca também participa da
Coletânea do CD Caipiríssimo lançada pela Kuarup. Clique na imagem acima à
direita e adquira esse e outros excelentes CDs da Boa Música Brasileira
diretamente da Kuarup.
Passoca ultrapassou fronteiras,
tendo se apresentado em países como a França, a Itália e a Alemanha,
valorizando a Viola que ganha cada vez mais espaço também nas grandes
metrópoles!!
Pereira da Viola:
Quando Pereira da Viola toca nos
cabelos de sua Viola menina, ora "Carmem" de Bizet, ora cantigas e
batuques outrora cantados nas folias de Pai João Preto e ainda entoados por Mãe
Augusta e sua gente lá de São Julião - um pedaço de terra incrustado, que nem
diamante, entre os vales do Mucuri e Jequitinhonha - a gente sente saudades do
ser humano pleno, tão sumido do meio de nós (...) A voz de Pereira da Viola
invade a alma, timbrando e revelando a ética e as raízes de um povo que se
ocupa apenas em tornar indelével um jeito simples, bonito e inteiro de existir
e caminhar por essa linda bola solta no meio do espaço (...) Pereira é da Viola
e sua Viola é uma menina de canto puro, anunciando um mundo outro a ser
construído por nós, seres humanos..."
O comentário acima é de Déa
Trancoso, Cantora e Jornalista, sobre o mais recente CD de Pereira da Viola,
intitulado "Viola Ética", comentário esse que faz parte do encarte do
respectivo CD e também presente no site dedicado ao Vale do Jequitinhonha.
"...está ligado à música desde
a infância, quando brincava de roda e ouvia Folia de Reis em São Julião , no Vale do
Mucuri, Minas Gerais. Compositor e cantor... descobriu os segredos da viola
sozinho. Viajou pelo Brasil Central, Norte e Nordeste, aprendendo toques
diferentes. Sua música expressa as Influências Africanas, Indígenas e de
Modinhas que ouviu na infância...".
O comentário acima é de Volmi
Batista, Violeiro, Sócio-Fundador e Diretor da VBS - Viola Brasileira Show,
sediada em Brasília, gravadora e produtora dos CD's de excelentes músicos,
dentre os quais Zé Mulato e Cassiano.
José Rodrigues Pereira nasceu no
distrito de São Julião em
Teófilo Otoni-MG , no Vale do Mucuri, Nordeste Mineiro, sendo
de família descendente de Índios Nativos Brasileiros. Também morou algum tempo
na cidade de São Mateus, no Norte do Espírito Santo.
Seu pai era lavrador e teve outros
13 filhos. Pereira da Viola também trabalhou na lavoura, assim como os pais. E
sua mãe cantava antigas cantigas da roça e Pereira também ouvia Folias-de-Reis
na região, o que lhe despertou o interesse musical.
Aprendeu a tocar Viola sozinho. Com
dificuldades para freqüentar uma escola, acompanhou os Movimentos Culturais da
região e também procurou seguir os passos de Miltinho Edilberto.
Pereira da Viola iniciou sua
carreira artística, nos anos 80. E em seu repertório constam diversos ritmos
característicos do riquíssimo Folclore Brasileiro, tais como Calangos, Forrós,
Catiras, Frevos, Maracatus, Toadas e Folias.
Pereira também possui outras
habilidades, incursionando inclusive na Música Erudita dos Grandes Mestres:
arranjou para Viola Caipira o famosíssimo "Bolero", de Ravel, e
também a "Habanera", da Ópera "Carmen", de Bizet. E, no CD
"Viola Ética", podemos também ouvir e apreciar um excelente arranjo
para Solo de Viola feito por ele para o Hino Nacional Brasileiro (Francisco
Manuel da Silva - Joaquim Osório Duque Estrada).
Mas foi somente em 1993 que Pereira
gravou seu primeiro disco: "Terra boa", destacando, dentre outras, as
músicas "Menina Flor", "Bicho Calango", "Véio
Caipira", "Nas Veias da Viola", e também "Terra Boa",
a faixa-título do CD.
Em 1996, lançou seu segundo disco,
"Tawaraná", onde se destacam diversas composições de sua autoria,
entre as quais "Fantasia Rabisal", "Saudade da Terra Boa",
"Estrada de Ferro Bahia - Minas", "Tear", "Viola
Menina", "Misturas e Mistérios", e "Tawaraná", que dá
título ao disco, entre outras.
Em 1997, convidado pela escritora e
ensaísta Lélia Coelho Frota, apresentou-se no Rio de Janeiro, ao lado da
cantora Titane, quando foi apreciado em noite única, na Urca, por muitos
críticos cariocas, entre os quais Ary Vasconcelos, Ilmar de Carvalho e Ricardo
Cravo Albin, em casa do qual fez a exibição. Vale destacar que Ricardo Cravo
Albin é o criador do excelente site Dicionário Cravo Albin de Música Popular
Brasileira, o qual tem sido bastante citado e é uma fonte de consulta
indispensável com riquíssimas informações sobre nossa Boa Música Brasileira.
Em 1998, lançou "Viola
Cósmica", considerado por muitos como sendo seu melhor disco, no qual,
dentre 18 músicas, se destacam "Eu Tenho Saudade" (autor
desconhecido) (que ele interpreta juntamente com a mãe) a Moda de Viola
"Princesinha", (Braguinha Barroso - Juraildes da Cruz), "Viola
Cósmica", composição de sua autoria que dá título ao CD, "Boi
Graúna" (Domínio Público), "Prucutundá" (Chico Lobo) e "Boi
encantado" (Pereira da Viola - João Rodrigues).
No mesmo ano de 1998, Pereira da
Viola participou do show e da gravação do CD "Violeiros do Brasil",
(por sinal, um excelente trabalho da gravadora Núcleo Contemporâneo, gravado ao
vivo no Teatro SESC-Pompéia em
São Paulo-SP , em Agosto de 1997), junto com os 12 violeiros
mais importantes do país, dentre eles, Almir Sater, Roberto Corrêa, Paulo
Freire, Renato Andrade, Passoca, Zé Coco do Riachão e também a excelente
"Dupla Três Em Um" Zé Mulato e Cassiano. No respectivo CD, Pereira
participa interpretando o pot-pourri contendo as músicas "Embolada de
Caboclo" (Pereira da Viola - J. Santos) e "Sinhá Maria" (Domínio
Público), ambas também presentes no seu segundo CD "Tawaraná".
Ainda no mesmo ano de 1998, Pereira
da Viola também participou da gravação do CD "Feito na Roça", o qual
conta também com a participação especial de grandes nomes da Música Caipira
Raiz, tais como Inezita Barroso, Zé Mulato e Cassiano e Paulo Freire, além da
participação da Orquestra de Viola Caipira sob a regência de Braz da Viola.
A idéia deste CD, como Braz da
Viola menciona no encarte, foi a gravação da Viola Caipira em seu ambiente
natural. Foram três dias em contato com a natureza (24, 25 e 26/04/1998) no
Sítio Santa Tereza na Serra da Mantiqueira em São José dos Campos - SP.
E o trabalho foi gravado ao ar livre. Pereira da Viola participou interpretando
"Encontro de Bandeiras" (Tavinho Moura - Xavantinho) (juntamente com
a "Madrinha" Inezita Barroso e a Dupla Zé Mulato e Cassiano) e
"Trem da Estrada" (Bartira - Pereira da Viola).
E depois de enorme prestígio
conquistado pelo CD "Viola Cósmica" Pereira da Viola gravou o CD
"Viola Ética", o qual conta também com a participação especial de
Inezita Barroso, Paulo Freire e Braz da Viola, entre outros.
E, no dia 13/03/2004, durante a
realização do Segundo Encontro Nacional de Violeiros em Ribeirão Preto-SP ,
nasceu sob o comando de Pereira da Viola a Associação Nacional dos Violeiros,
que tem como objetivo fazer com que a voz de quem toca a Viola seja ouvida de
forma representativa e organizada. Na foto à direita, em primeiro plano,
Inezita Barroso, Pereira da Viola e Volmi Batista.
Além de Pereira da Viola, estiveram
presentes também no inesquecível show realizado no dia seguinte, diversos
excelentes Cantadores, Duplas Caipiras e Solistas de Viola.
Como Zé Mulato e Cassiano, Celia e
Celma, Inezita Barroso, Simões e Santana, Zeca Collares, Zico e Zeca, Marcos
Mesquita, Fábio Pessoa (Fabinho), Fernando Deghi, Rodrigo Mattos, Levi Ramiro,
Fernando e Osmair, Aparício Ribeiro, Tião do Carro e Odilon, Paulo Freire, Ivan
Vilela, Chico Lobo e também a Orquestra Paulistana de Viola Caipira sob a
regência de Rui Torneze.
E foi assim eleita a Diretoria para
a Associação Nacional dos Violeiros:
Presidente: Pereira da Viola
Vice-Presidente: Rui Tornese
Secretária: Ângela Lopes
Vice-Secretário: Zeca Collares
Tesoureiro: Victor Batista
Vice-Tesoureiro: Montoni
Conselho Deliberativo:
Volmi Batista, Mineirinho, Chico
Lobo, Oswaldo Rios, Sidney do Sul, Pinho (Editor e Diretor de Arte da Revista
Viola Caipira), Kuru e Tarcísio (integrante do Grupo Viola de Nóis).
Conselho Fiscal:
Johaci Ornelas, Levi Ramiro, Luiz
Faria, Ralf Campos, Rogério Gulin e Bilora.
Contato para shows:
(31)3284-0709 - falar com Tiago
(31)9965-2737 - falar com Kuru
(Cria Cultura)
E-mail: pdaviola@bol.com.br
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