Tião do Carro e
Santarém
João Benedito Urbano (Tião do
Carro) nasceu em Vargem
Grande do Sul, no interior do estado de São Paulo, em 17 de
janeiro de 1946 e faleceu no dia 28 de fevereiro de 2009, na capital paulista.
Formou dupla com Mulatinho,
Talismã, Zé Matão, Odilon, Jackson Antunes, Pagodinho e Santarém.
Foi músico de estúdio durante muitos
anos, tocando viola nos discos de Tião Carreiro e Rolando Boldrin.
Foi uns dos violeiros que mais
gravou e criou ponteados em gravações de estúdio. Fez um disco em 1980 “Uma
Viola na Saudade”.
Autor de belíssimas composições
tais como "Capiau" (José Caetano Erba e Tião do Carro),
"Francisco de Assis" (Tião do Carro e Caetano Erba), "Reza
Povo" (Tião do Carro), "Garganta do Mundo" (Tião do Carro e
Caetano Erba), "Amigo da Onça" (Zé Mulato e Tião do Carro), "A
Mulher do Cachaceiro" (Moacyr dos Santos e Tião do Carro), "Bolha de
Sabão" (Tião do Carro e José Caetano Erba), "Coração Redomão"
(Tião do Carro e Moacyr dos Santos), "Cortina Dourada" (Tião do Carro
e José Caetano Erba) e "Procissão de Gado" (Tião do Carro, José
Caetano Erba e Xavantinho), entre outras.
Mônica Guedes
Revelação da música pop sertaneja
nacional, a cantora e compositora Mônica Guedes vêm cativando plateias com um
novo jeito de fazer sertanejo. A afinidade de Mônica com a música e,
especialmente, com o universo sertanejo é de longa data e tem valor afetivo.
Nascida em 1988, na cidade de São
Paulo/SP, a cantora teve a oportunidade de, logo cedo, estar nos bastidores da
música sertaneja. Durante muitos anos, seu pai fez parte da produção de
renomadas duplas brasileiras e assim, em sua companhia, Mônica cresceu em meio
a camarins e backstages de todo o Brasil.
Nesse ambiente, composto pelas
notas, rimas, ritmo e paixão, ela encontrou o seu lugar e, aos 15 anos, na
plateia do musical da Broadway “Grease”, teve a certeza do que queria para o
seu futuro.
Matriculou-se em Artes Cênicas ,
estudou na “Escola de Atores Wolf Maya” e na “Actor School Brazil”, recebendo o
registro profissional de artista (DRT) e atuando em diversas peças teatrais e
comerciais de TV. Também fez cursos de canto, dança, interpretação para TV e se
formou em Produção
Musical pela Universidade Anhembi Morumbi.
O INÍCIO DA CARREIRA
Com a direção do maestro Daril
Parisi, em 2008, gravou uma demo com covers de músicas internacionais sob o
pseudônimo de “Harmonyke”. Foi desta forma que surgiu a primeira oportunidade
profissional na música.
Aos 19 anos, se tornou vocalista de
uma banda de pop rock que se apresentava na noite paulistana. Mas, Mônica
buscava sua própria identidade. Assim, em 2009, já em carreira solo, lançou seu
primeiro CD, “Coleção de Instantes”. Independente, o disco de músicas pop foi
produzido pelo maestro Marco Pontes Caixote e Nil Bernardes, com o apoio da
empresa multinacional AOC.
No ano seguinte, veio seu segundo
álbum, “Vai Valer a Pena”, o qual ela mesma produziu e lançou pela gravadora
Discos Arlequim. Também no gênero pop, o CD trazia seis canções de sua autoria,
além de quatro regravações. Entre elas, o sucesso “Primeiros erros”, de Kiko
Zambianchi, que alcançou o primeiro lugar entre as mais pedidas no litoral
paulista.
O POP SERTANEJO
Foi 2011 o ano que marcou a virada
em sua carreira. Já com uma importante experiência profissional, Mônica Guedes
decidiu voltar às suas raízes sertanejas, mas sem deixar de lado sua identidade
pop. Produzida por Marquinhos Nascimento, ela gravou o single “Enquanto a Chuva
Cai”, o seu primeiro pop sertanejo, conquistando novos ouvintes e plateias.
Em março de 2012, Mônica gravou o
CD “A Mil Por Hora”. Com 12 faixas inéditas, o álbum de pop sertanejo foi
produzido pelo maestro Rodrigo Costa no Gravodisc Studios/SP.
O trabalho teve grande repercussão
nas rádios de todo o país, com destaque para os estados de Minas Gerais e
Goiás, além do litoral e interior de São Paulo, e chegou a ser selecionado no
Brasil para disputar o Grammy Latino 2013 na categoria “álbum sertanejo”.
O disco também virou um DVD
promocional. Gravado em agosto de 2012 na casa de shows Villa Country, em São
Paulo/SP, é um registro ao vivo da bem-sucedida turnê “A Mil por Hora”, com
canções do CD e também clássicos do sertanejo, como “Nuvem de Lágrimas” e
“Ainda Ontem Chorei de Saudade”.
PODE ATÉ ROLAR
Além da canção “Pode até rolar”, o
quarto CD de Mônica Guedes trouxe outras duas faixas inéditas, o arrocha pop
“Uma noite só não satisfaz” e a romântica “Coração teimoso”.
Gravado no Gravodisc Studios, em
São Paulo/SP, o single de trabalho “Pode até rolar”, teve produção e arranjos
de Rodrigo Costa. “Pode até rolar”, aliás, foi lançada com um clipe dirigido
por Fernando Falcon e com fotografia de Fabiano Torres.
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