Cristiano e Cristalino
Em
1967, com João Antônio Benedutti, o Cristiano, formou a dupla Cristiano e
Cristalino, assumindo assim esse nome artístico.
No
mesmo período, a dupla Cristiano e Cristalino venceu o Festival de Música
Sertaneja da TV Cultura e recebeu como prêmio o direito de gravar pela
Chantecler a música "Nossa mensagem", de Goiá. Ganhou também a
oportunidade de se apresentar por um ano na Rádio Nove de Julho. Nesse período,
composições de sua autoria começaram a fazer sucesso, em gravações de Abel e
Caim e Lourenço e Lourival.
Em
1974, trocou seu nome artístico para Smith e formou com Aparecido Tomás de
Oliveira, o Scoth, a dupla Smith e Scoth.
Em 1975, gravaram o primeiro LP, com
destaque para três composições da dupla Benedito Siviero e Sebastião Victor,
"O abajur", "Minha santa pecadora" e "Deu zebra na
minha vida". Em 1976, gravaram também pela Continental um segundo LP, com
destaque para "O vento", de Nei e Vitório. No mesmo período
apresentaram-se na Rádio Record de São Paulo no programa "Linha sertaneja
classe A", no qual se apresentaram entre outros, Lourenço e Lourival.
Em
1978 a dupla mudou seu nome para Tomás e Timóteo e lançou novo disco pela
Tapecar, com o sucesso "Inferno da Vida", de Benedito Sevieiro e
Tomás.
Em
1978, Paraíso foi convidado pelo violeiro Tião Carreiro para formar dupla com
ele em substituição a Pardinho. Mudou então o nome artístico para Paraíso,
formando, até 1981 a dupla Tião Carreiro e Paraíso, tendo gravado quatro LPs.
Com o
retorno da dupla Tião Carreiro e Pardinho, Paraíso passou a se dedicar mais a
composições e produção de discos na área sertaneja. Nesse período, gravou com
César e Paulinho, dupla que ele criou o sucesso "Noite Maravilhosa".
E, em parceria com José Fortuna, cria músicas que se tornariam clássicos do
nosso cancioneiro popular, como "O Ipê e o Prisioneiro".
Como
produtor de discos na gravadora Continental, foi o responsável pelo lançamento
da dupla João Paulo e Daniel, que fez sucessos com as composições "Fazenda
de São Francisco" e "A loira do carro branco", as duas de sua
parceria com José Fortuna. Em 1986, formou com João Leôncio a dupla
Mococa
e Paraíso. Em seguida, a dupla lançou um LP em que se destacaram as composições
"Saco de ouro", de sua autoria e Carlos César, "Orelhão
azul", de Morgado e Carlos César, "Os homens não devem chorar",
clássico de Mário Zan, e "O ipê e o prisioneiro". Após 1986, Mococa e
Paraíso gravaram diversas composições, dentre as quais se destacam "O
sinuelo", parceria com José Fortuna e Nhô Morais, "Mãe das
mães", de José Vitor, Sebastião de Assis e Sandro Lúcio, "O pulo do
gato", de Paiva e Gama, e "Pulôver de lã", com Jesus Belmiro.
Em
1997 teve três composições gravadas pelo jovem violeiro Rodrigo Mattos no CD
"Juventude na viola": "Prova do laço", "Relembrando
Tião Carreiro", com Jesus Belmiro e "Tô saindo, tô entrando",
com José Fortuna.
Continuando
em plena atividade também de produtor musical em 2004, reduziu o CD da dupla
sertaneja de cantores e violeiros Kaetano e Kadu, merecendo de Inezita Barroso,
no programa "Viola minha viola" calorosa mensagem de parabéns pelo
trabalho. Também mantendo a dupla com Mococa, em 2005, apresentou-se com o
parceiro no programa "Viola minha viola", em edição de homenagem ao
compositor Jesus Belmiro, com quem mantém parceria em composições, desde 1975.
Os Angorás
Trio
sertanejo. Componentes = Marcelo Meirelles = Gavilan = Itamar.
Marcelo
Meirelles é filho do radialista e apresentador de TV, Geraldo Meirelles.
Durante 10 anos apresentou com o pai na TV Record o programa sertanejo
"Canta Viola". Compõe e toca violão. Gavilan também compõe e toca
violão. Fez durante algum tempo uma dupla com a irmã Samara. Itamar por sua vez
é compositor, arranjador e guitarrista, já tendo acompanhado alguns artistas.
Já no primeiro LP, lançado em 1990, alcançaram sucesso com as composições
"Maluco por você", "Caminhoneiro" e "Pinha no
pinheiro". O trio encontrou bastantes dificuldades para seguir a carreira,
mas mesmo assim gravou com sucesso o segundo disco, que os firmou definitivamente,
com destaque para "Meu coração", "Prece ao vento" e
"Cowboy do asfalto". No terceiro disco do trio os destaques foram
"Preguiçosa" e "Boi ralado" de Itamar, Gavilan e Edi,
"Vou virar o mundo, de Altair Freitas e Michael Sullivan,
"Promessa", de Roberto e Erasmo Carlos e "Vem me ajudar",
uma versão de Rossini Pinto, anteriormente gravada pelo conjunto The Fevers.
Antônio Sertanejo
Poeta.
Cantor. Compositor.
Com dez
anos de idade começou a tocar pandeiro e a se apresentar pelo sertão potiguar,
acompanhando o irmão, o sanfoneiro Zé da Sanfona.
Em
1969, mudou para a cidade de Natal onde passou a residir.
Tendo
começado a se apresentar como artista com apenas dez anos de idade, seguiu
fazendo forró pé-de serra, voltado para as raízes regionais. Gravou o primeiro
disco em 1982, o compacto duplo "Patu", no qual interpretou
"Você pode ter raiva de mim", "A tábua da Maria", e
"Recanto do meu Rio Grande do Norte", todas de sua autoria. Quatro
anos depois, afastou-se temporariamente da carreira artística, retornando em
1990. Em 1998, gravou de forma independente, o CD "O valor do forró - as
melhores" no qual interpretou onze forrós de sua autoria:
"Apelo", "Carne de boi seca", "Foi você",
"Forró dengoso", "Já vou embora", "Me puxa",
"Menina da praia", "Terra que nasci", "Vai faltar
madeira" e "Valeu apenas pra nós viver". No mesmo ano, o cantor
Paulinho de Macau gravou "Gostoso pra dançar", com Paulinho de Macau.
No ano seguinte, o forró "A triste partida", com Rakel Oliveira, foi
gravado no CD "Cuida de mim", lançado pela Brasidisc/Zan pela cantora
Rakel Oliveira. Também em 1999, participou, em São Paulo, do "Programa do
Ratinho" no SBT, entre outros.
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