Robson e
Wagner:
Jovem
e Autêntica no Estilo Caipira Raiz, a Dupla "Robson e Wagner", em
pouco tempo de existência, vem se consolidando cada vez mais nesse maravilhoso
Estilo Musical, provando que a Viola e as Raízes continuam mais vivas do que
nunca!
"
Em uma época que o marketing e a lei do comércio determinam os estereótipos,
algumas pessoas de Sentimento Puro e sensação de Patriotismo seguem seus
destinos mostrando o que nosso Brasil tem de belo por meio de Canções e Violas;
assim é a Dupla Curitibana de Violeiros 'Robson e Wagner'.
Robson
Luis Campagnaro, nascido em Curitiba-PR no dia 05/11/1989 começou a tocar
Violão aos 8 anos de idade; da mesma forma aprendeu a tocar Sanfona e Viola.
Sua influência musical para a Música Regional e Caipira veio pelo gosto
familiar a esse tipo de Música. Começou a cantar solo e a participar de
festivais, ainda muito menino. Seus ídolos sempre foram Tonico e Tinoco e a
Dupla Tião Carreiro e Pardinho, as quais serviram de Escola Musical.
Wagner
Teles dos Santos, também curitibano, nasceu numa madrugada de Verão do dia
24/02/1982. Sua descendência mineira foi a principal influência pelo gosto pela
Viola. Ao contrário do parceiro, Wagner foi beber da fonte onde Tião Carreiro e
Pardinho beberam para formar seu Estilo Musical. Buscou inspiração nas Duplas
Caipiras Zé Carreiro e Carreirinho e Vieira e Vieirinha para formar seu jeito
de cantar e tocar Viola.
Juntaram
suas vozes e habilidades em 2007, formando a Dupla homogênea 'Robson &
Wagner', a qual vem conquistando seu lugar ao sol, procurando mostrar as
belezas que a Música Caipira possui. Procuram mostrar um trabalho diferenciado,
com um Repertório que vai muito além dos clássicos. Sua trajetória está
composta por algumas apresentações no SESC Paraná, que sempre apostou no
talento diferenciado da Dupla.
Participaram
do memorável espetáculo 'Paiol Caipira' em 2012 no Teatro Paiol. Já estiveram
se apresentando na UFPR por diversas vezes, sendo a mais recente apresentação
cantando no evento IARTEM/BRASIL (International Association for Research on
Textbooks and Educational Media) cantando para mais de 250 Professores de 30
países representando o Brasil com Música Caipira.
Entre
suas apresentações destaca-se a participação no Programa Brasil Caboclo,
transmitido há mais de uma década pela Rádio e-Paraná - AM 630 kHz.
Com
um repertório de clássicos e pérolas da Música Caipira, ainda destacam-se como
Compositores com Composições que já podem ser consideradas como preciosas.
Caminham em rumo à gravação do seu primeiro trabalho, certos de sua competência
e fidelidade, pois suas apresentações agradam a todas as pessoas que a eles
assistem, porque cantam para a Família Brasileira!
NESTE DIA 15 DE OUTUBRO de 2015 COMPLETA 22 ANOS SEM "TIÃO
CARREIRO" A HISTÓRIA DE UMA LENDA...
O
mês de outubro ficará marcado para sempre na memória da família sertaneja, foi
o mês onde se despediu para sempre o grande Tião Carreiro. Nesse ano de 2015
completa-se 22 anos sem o mestre dos violeiros.
José
Dias Nunes, o Tião Carreiro, nasceu em Montes Claros, Minas Gerais no dia 13 de
dezembro de 1932. Ainda criança veio para o interior paulista onde viveu com a
família na região de Araçatuba. Morreu no dia 15 de Outubro de 1993.
Antes
de ser chamado de Tião Carreiro, José, havia se apresentado como Zezinho, junto
com Lenço Verde e Palmeirinha, depois Coqueirinho com Tietêzinho. Também adotou
os nomes de Zé Mineiro e João Carreiro, para depois virar o grande Tião
Carreiro. O nome Tião Carreiro veio em definitivo no ano de 1957 sugerido pelo
compositor e produtor Teddy Vieira.
Além
da belíssima e inesquecível dupla com Pardinho, Tião também fez parceira com Carreirinho,
Paraíso e Praiano.
Tião
gravou com Carreirinho 09 discos de 78 rpm e 01 Lp. Com Pardinho foram 18
discos de 78 rpm, e 41 Lps e alguns compactos simples e duplos. Com Paraíso
lançou 04 Lps. Já Praiano foi 01 Lp, o último do Tião. A maioria desses discos
já foram relançados em Cds.
O
Pagode Sertanejo foi criado por Tião Carreiro, quando batendo nas cordas de sua
viola, conseguiu fazer a junção com o violão, os compositores Lourival dos
Santos e Teddy Vieira ouviram o novo ritmo, disseram parece um pagode e assim
ficou registrado transformando para sempre Tião Carreiro em Rei do Pagode e da
Viola.
No
ano de 1970, o filme Sertão em Festa de Oswaldo de Oliveira, história original
de Cornélio Pires estreou no cinema nacional com a participação de Tião
Carreiro e Pardinho. Sucesso absoluto.
Algumas
Peças teatrais ficaram marcadas na carreira da dupla.
"O
Mineiro e o Italiano", um melodrama baseado na música e "Pai
João" um drama de um velho carreiro. Estes eram apresentados pela dupla
após os show realizados pelo Brasil.
Tião
Carreiro, com seu carisma e talento, exercia uma magia sobre as pessoas, tendo
conquistado um publico fiel, que mesmo após 22 anos de sua morte continuam
cultuando o ídolo.
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